Living The Life Without Labels

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O guitarrista de Korn diz que os ataques da comunidade cristã são “realmente desanimadores”

O guitarrista Brian “Head” Welch de Korn foi entrevistado recentemente no programa de entrevistas “Real Talk” de Justin Miller ((a.k.a. Pastor J), pastor principal da Real Life Christian Church. Você pode assistir as imagens no vídeo que aparece abaixo.

Welch, que deixou o Korn em 2005 depois de se tornar um cristão e retornou à banda oito anos depois, falou sobre a crítica que recebeu dos membros mais conservadores da comunidade cristã por fazer parte da cena do rock secular, que muitos acreditam ser sombria e mal.

“Eu passei por uma mentalidade religiosa antes também, e eu lembro que eu disse ao baixista do Korn que eu estava, tipo, ‘Como você pode ir tocar essas músicas, bro? Você deveria vir comigo. Nós faremos outra coisa por conta própria “, admitiu Welch. “Então eu entendi isso, eu não estava atacando ele como as pessoas fazem on-line, mas eu tenho essa mentalidade, então eu tento não ficar muito louco, mas quando eles te atacam, fica realmente desanimador, e é difícil não ficar amargo Mas estou tentando encorajar as pessoas a fechá-lo, cara, porque se você não está amando, então está perdendo tudo.”

Ele continuou: “Sabe, ‘o amor é paciente, o amor é amável’, diz Paulo em I Coríntios 13, e não rude. E todos eles são rudes lá fazendo isso. Então eu chamo de gangsters de teclado, porque eles estão atrás do computador do teclado e eles nunca falariam desse jeito com as pessoas, mas online, eles são [viciosos], e por isso é realmente desanimador “.

O guitarrista acrescentou: “Eu apenas diria, vocês devem apenas … você tem que quebrar isso, cara. Isso é tudo sobre amor, e é como, deixe o Senhor ensiná-los lentamente através das Escrituras e tudo o que deixar vai em suas vidas e no tempo.Talvez vai demorar anos para algumas pessoas para deixar as coisas fluírem , mas temos que dar-lhes paciência. ”

Ambos Welch e o baixista do Korn Reginald “Fieldy” Arvizu tiveram altamente público, embora separado, experiências de conversão, aqueles que foram saudados com um certo montante de ceticismo.

Welch se juntou ao Korn por causa de algumas apresentações ao vivo em 2012 antes de se tornar oficialmente parte da programação novamente no início de 2013.

O livro de memórias de Fieldy, “Got The Life: My Journey Of Addiction, Faith, Recovery And Korn”, detalha suas lutas com o vício de drogas e álcool durante os primeiros anos de Korn e como ele se tornou um cristão nascido de novo para ajudar como sóbrio.

Traduzido de Lanomia’s Lair


Catalau (ex-Golpe de Estado) fala sobre o vício e vida de pastor

Por Igor Miranda, Fonte: Veja SP

André Catalau, ex-vocalista do Golpe de Estado, falou com a jornalista Adriana Farias, da Veja SP, sobre o show em que cantou com a sua antiga banda. O músico também conversou sobre a sua vida religiosa – desde 2000, ele é pastor da igreja Bola de Neve, em São Sebastião (SP).

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Sobre a saída do Golpe de Estado:

“Larguei a banda em 1997 porque eu estava atrapalhando todo mundo, estava pirando mesmo. Ficava bêbado, chapado, louco, faltava a shows, a entrevistas, entrava no palco sem saber as letras. Perdi outros dois irmãos por isso. Depois de ser internado várias vezes, conheci a clínica evangélica Novo Amanhecer, em Cotia. Era uma internação, mas com a uma parte espiritual mais acentuada. Agora já estou livre há 17 anos.”

Como ele virou pastor:

“Foi um amigo que me apresentou a Bola de Neve em 2000. Ele me reconheceu andando pelas ruas do bairro de Perdizes e me convidou. […] Me mudei para São Sebastião e durante cinco anos fiquei dormindo num quartinho nos fundos da igreja. Virei pastor e ajudei a construir ao menos cinco igrejas em todo o litoral norte, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ilha Bela.”

Leia a entrevista na íntegra no link abaixo.

http://vejasp.abril.com.br/blogs/musica/2016/10/vocalista-qu…

Fonte: Whiplash!


Mustaine: o Metallica fez o certo ao demiti-lo em 1983

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Por Bruce William, Fonte: Team Rock, Tradução

Durante conversa com a Team Rock, Dave Mustaine falou sobre sua saída forçada do Metallica em abril de 1983. “Se você tem um cara que se torna violento quando bebe, e ele vive bêbado o tempo todo, tê-lo por perto não é bom para os negócios. Eu provavelmente teria feito a mesma coisa que o Metallica fez. Eu tinha problemas com álcool, custou meu emprego e dois amigos próximos. Mas eu não tinha um plano B. Viver de música era o que eu sempre quis, e não estava disposto a deixar o sonho morrer”.

Fonte: Whiplash!


Dave Mustaine ajudou o Metallica a entrar pro Hall da Fama

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Em conversa com o Noisey, Dave Mustaine falou sobre a importância que tem para ele o Grammy Awards: “O fato é que, no começo, o Grammy representava de fato muito para a gente. Daí começamos a perceber que não era tão simples quanto as pessoas pensam, pois os responsáveis tem que ouvir 45 álbuns de música latina, música havaiana e tudo quanto é tipo de coisa estranha, então quando vão ouvir metal eles já estão de saco cheio e votam no primeiro nome conhecido que aparecer, por isto que o Jethro Tull levou o prêmio”.

“Estou de bem com isto, se eu ganhar ou não, já sou bastante reconhecido. Já fui nomeado diversas vezes, então me dou por contente. Não estou satisfeito, mas pra mim tudo bem como está”.

Depois ele acrescenta: “Espero ser induzido ao Hall da Fama também, mas se não me querem lá, tudo bem. Digo, eu de certa forma estou lá por causa do Metallica, não importa o que aqueles caras digam ou o que tenham visto na cerimônia de indução, o Metallica não estaria lá se eu não tivesse passado pela banda, pois eu estava lá no começo, e isto me satisfaz”.

Minha opinião: Acredito que o Dave Mustaine  e o Metallica se amam reciprocamente. Um não vive sem citar o outro. (Amauri Menezes)

Michael Sweet do Stryper : “Nós somos mais rebeldes que a maioria das outras bandas”

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Em uma nova entrevista com TheGreat Southern Brainfart, o vocalista do STRYPER, Michael Sweet, abordou sobre acusações de alguns fãs de que “falso schtick cristãoda banda não é nada mais do que um marketing “gimmick“. Ele disse: “As pessoas que dizem ou disseram que ele é um chamariz ou que nós fazemos isso por dinheiro, eu acho que isso é uma das coisas mais estúpidas que já ouvi. Se você quebrá-lo para baixo e pensar sobre isso por um segundo, por que escolheria para cantar uma das coisas mais impopulares na nossa sociedade para ganhar dinheiro? Não há nenhum sentido nisso. Primeiro, nós não fizemos muitos dólares e, em segundo lugar, se as pessoas soubessem o calor que temos tido e ainda temos em uma base diária, porque nós estamos para o que defendemos.

Ele continuou: “Eu também vou deixar por isso e dizer que eu sinto que somos mais rebeldes do que a maioria das bandas lá fora, por causa do que nós defendemos. Metal é tudo sobre rebelião e rapazes que cantam sobre Deus são um bando de covardes. e eles não são rebelds em tudo. Eu tenho que contesta esta afirmação dizendo que nós somos mais rebelde do que a maioria lá fora. Você vai encontrar-me uma banda de metal que está indo para tocas na Indonésia, subir no palco, cantar sobre Jesus e jogar Bíblias para o público na frente de um grupo de muçulmanos. Vai me encontrar.

Sweet também falou sobre o fato de que o STRYPER é mais honesto em seus esforços contínuos para enfatizar valores e mensagens cristãs do que muitos músicos de metal que cantam sobre satanás e guerra, mas vão à igreja no domingo. Ele disse: Tom Araya do Slayer chega lá em cima com os pentagramas e cruzes de cabeça para baixo e os gritos e o mal, mas depois ele fica fora do palco e vai à igreja. Não me interpretem mal, eu acho que isso é ótimo, mas ele também põe em causa a profundidade do que eles estão fazendo e que eles estão fazendo isso para alguém.

Perguntado se é um objetivo subjacente do STRYPER obter todos os seus fãs a se converter ao cristianismo, Sweet disse:.. “Absolutamente não. Nós nunca tentamos converter pessoas que eu quero dizer, se há alguém que está lá que quer falar conosco sobre Deus ou dizem que estão apenas quebrados e estão olhando para aprender mais sobre Deus, é claro. Nós vamos fazer isso. Vamos jantar com eles e conversar com todos eles sobre isso, mas nós não vamos chegar lá e dizer, ‘Venha ou queime no inferno!’ Um monte de cristãos toma essa abordagem, mas nós não. Nós não estamos sobre isso e nós nunca fomos sobre isso. Isso não me excita assim como qualquer outra pessoa. Estamos apenas totalmente embasados em amar as pessoas e sair com pessoas. Nós vamos nos apresentar em bares.

Ele continuou:.. “Rob Halford [JUDAS PRIEST] veio e nos viu no Canadá há alguns anos. Nós saímos nos bastidores, tomamos um drinque, e ele veio em cima do palco e agarrado com a gente. Nós somos amigos com todos esses caras e isso é o que é toda base. A base é o amor e o respeito”.

O novo álbum do STRYPER, “Fallen“, entrou na parada Billboard 200 na posição No. 43, com vendas na primeira semana de pouco mais de 10.000 unidades quase todas de vendas de álbuns puros. O conjunto segue o No. 35peaking No More Hell To Pay“, que foi lançado em 2013.

O Top 200 da Billboard classifica os álbuns mais populares da semana com base no consumo multi-métrico, que inclui as vendas de álbuns tradicionais, faixas de álbuns equivalentes (TEA) e o streaming de álbuns equivalentes (SEA).

Fallen” foi lançado em 16 de outubro via Frontiers. O CD foi gravado em SpiritHouse Recording Studios em Northampton, Massachusetts e inclui uma versão cover do clássico do BLACK SABBATH After Forever.

Traduzido de Blabbermouth

(http://www.blabbermouth.net/news/strypers-michael-sweet-were-bigger-rebels-than-most-bands-out-there/#7iS5GV1Hd2BHWKl4.99)

 


Rachel Sheherazade dispara: ‘Acredito em ex-gay’

Jornalista fala sobre os homossexuais durante entrevista(Divulgação/SBT)

Jornalista fala sobre os homossexuais durante entrevista(Divulgação/SBT)

A jornalista paraibana Rachel Sheherazade, 41, participou recentemente do programa de Marcelo Bonfá, 50, na internet e deu algumas declarações polêmicas por lá.

Na ocasião, a âncora do “SBT Brasil” afirmou que acredita que um homossexual pode se tornar heterossexual. “Trabalho com muitos gays na TV. Não é a sexualidade que define o caráter das pessoas. Acho que nenhum evangélico é contra os gays. O cristianismo diz que devemos abraçar a todos. Acredito que exista ex-gay. Conheço pessoas que eram homossexuais e deixaram de ser por questões religiosas e também por outras razões”, falou ela.

Rachel também disse que se considera uma pessoa forte e batalhadora. “Sou mulher-macho. A conotação aqui no Sudeste é diferente. Quero dizer que sou uma mulher de garra e de opinião”, explicou a jornalista.

Fontes: Yahoo! e Youtube


Geezer (Black Sabbath) explica “Deus é o caminho” de After Forever

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Em entrevista com The Weeklings, foi perguntado a Geezer Butler se houve muitas reclamações sobre o Black Sabbath e sua mensagem de arrependimento onde diz “Deus é o único caminho para o amar”, da letra de “After Forever”, do álbum “Master Of Reality”, de 1971, considerada por alguns “estudiosos” uma das primeiras canções de rock cristão da história:

“Não. Mas sempre querem focar no lado demoníaco da música, então tiraram a parte do ‘papa enforcado’ do contexto, como era de se esperar. Sempre querem achar coisas negativas em tudo. Não estávamos interessados em falar sobre as coisas boas do mundo, todos já falavam sobre isto. Queríamos injetar uma dose de realidade da música”(…) “Muito da letra fala sobre a situação na Irlanda do Norte naquela época, onde havia um conflito religioso entre os católicos e protestantes. Fui criado na igreja católica e imaginava que as religiões não deviam competir umas com as outras. Sempre senti que Deus e Jesus queriam que nos amássemos uns aos outros”.

A conversa (em inglês) está no link abaixo.

http://www.theweeklings.com/j-m-blaine/2015/06/08/geezer-but…


Metaleira, Rachel Sheherazade diz que aprendeu história ouvindo Iron Maiden

Daniel Buarque
Do UOL, em São Paulo

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A jornalista Rachel Sheherazade estava longe de ser a controversa apresentadora do telejornal “SBT Brasil” e do “Jornal da Manhã”, da Rádio Jovem Pan, quando começou a estudar política internacional e a importância do primeiro ministro britânico Winston Churchill na história da Segunda Guerra Mundial. A origem do interesse pelo tema, porém, não veio de um livro, mas do gosto da jornalista pelo heavy metal, mais especificamente pelo Iron Maiden, uma de suas bandas preferidas desde os 12 anos de idade.

“Muitas canções eram verdadeiras aulas de história. Foi através de uma música do Iron que ouvi falar de um ‘tal’ Winston Churchill. Na introdução de ‘Aces High’, que fala dos ataques aéreos da Inglaterra durante a Segunda Guerra, há um trecho de um famoso discurso do premiê. Aprendi muito com a banda e aproveitei para aperfeiçoar o meu inglês também”, disse, em entrevista ao UOL.

Às vésperas do festival Monster’s of Rock, que vai reunir alguns dos nomes mais importantes do rock pesado em São Paulo, Sheherazade diz que é eclética e gosta de rock pesado, mas não vê o estilo como machista e nunca sofreu preconceito por ser roqueira. “Vejo machismo e depreciação das mulheres no funk. É deplorável”, disse.

UOL – Você já disse em entrevista que gosta de bandas de rock pesado, como Iron Maiden, e que já quis ser roqueira. Como definiria seu gosto musical em relação a essa cena de heavy metal?
Rachel Sheherazade – O heavy metal é um dos vários estilos musicais que aprecio. Também gosto de rock, pop, blues, jazz, gospel, reggae… Gosto de muita coisa. Mas, na seara do heavy metal, prefiro o Iron Maiden a qualquer outra banda, que, na minha opinião, é quem melhor representa o “metal pesado”.

capa-do-disco-live-after-death-do-iron-maiden-1428968563672_300x300Conheci o Maiden ainda criança, aos 12 anos, através do meu irmão mais velho, que me apresentou o álbum “Live After Death”. O encarte do LP já me encantou de cara. Aquele monstro meio morto, meio vivo, saindo de uma sepultura, num antigo cemitério inglês em meio a uma tempestade de raios… fiquei petrificada. Nessa época, eu tinha uma fascinação e grande curiosidade por cemitérios. Amava filmes de terror e do Hitchcock. Quando ouvi aquela música furiosa, e ao mesmo tempo melodiosa e elaborada, na voz do Bruce Dickinson, me apaixonei pela banda.

Tempos depois passei a traduzir, por conta própria, as letras das músicas (nesse tempo não havia Google). Minha admiração só aumentou, porque muitas canções eram verdadeiras aulas de história. Foi através de uma música do Iron que ouvi falar de um “tal” Winston Churchill. Na introdução de “Aces High”, que fala dos ataques aéreos da Inglaterra durante a Segunda Guerra, há um trecho de um famoso discurso do premiê. Aprendi muito com a banda e aproveitei para aperfeiçoar o meu inglês também.

O machismo é frequentemente apontado como uma característica do rock pesado. Você já enfrentou alguma manifestação machista por gostar de rock?
Nunca. Nunca fui vítima de machismo por gostar de rock pesado. E olha que eu morava numa cidade pequena. Eu era uma menina tímida e introvertida, que, no entanto, gostava de rock pesado. Meus colegas não entendiam meu gosto musical exótico. A maioria não gostava de heavy metal, mas me pedia para que eu desenhasse o “Eddie” [o monstro mascote do Iron Maiden] em seus cadernos. Se muitos meninos não gostavam de rock pesado, imagina as meninas?!

rachel-sheherazade-ancora-do-sbt-brasil-1399497078106_300x300Eu não tinha uma amiga com quem conversar sobre as novas músicas do Iron, os clipes recém-lançados, as letras, enfim… Não tinha com quem dividir essa “paixão” pelo Iron Maiden. Então, no meu colégio, descobri um grupo pequeno de roqueiros, que se vestiam de preto, calças rasgadas, usavam cabelões até a cintura… Era com eles que eu conversava sobre a banda, trocávamos figurinhas, mas nunca fui tratada com desrespeito ou preconceito. Éramos todos iguais.

Em shows de rock pesado, geralmente não há muitas mulheres no público. Você costuma frequentar esses shows? 
Sempre sonhei em ir a um show do Iron Maiden, mas nunca fui. Minha cidade não era roteiro desse tipo de banda. Acompanhava as apresentações do Iron no Rock in Rio pela televisão. Acho que o heavy metal não é um estilo que agrade a maioria das mulheres. Quando me casei, fiz meu marido me prometer que um dia ele me levará a um show do Iron Maiden. Ele não gosta, mas prometeu me acompanhar. Não vejo a hora desse dia chegar.

Quando se fala sobre mulheres na cena metal, discute-se a exploração da sensualidade de mulheres que fazem parte dela. O que você acha desse tipo de exploração da imagem feminina?
Não encaro o heavy metal como um estilo musical machista. Não vejo essa exploração excessiva da sensualidade feminina. Talvez eu esteja desinformada, mas como sempre concentrei minhas atenções e minha “devoção” no Iron Maiden, nunca percebi machismo em suas músicas. Vejo machismo e depreciação das mulheres no funk. É deplorável.

Fonte: UOL Música


Morbid Angel: “banda satânica, eu jamais voltaria”, diz Sandoval

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

O baterista Pedro “Pete” Sandoval (Morbid Angel, Terrorizer) foi entrevistado por Andrew Haug, da AndrewHaug.com australiana; seguem abaixo alguns trechos do áudio da conversa, que pode ser conferida no vídeo ao final, transcritos pelo Blabbermouth.net.

Se sua saída do Morbid Angel tem a ver com sua crença religiosa:

“Na realidade não, mas sim o problema que tive nas costas e precisei passar por uma cirurgia em 2009, e naquela época eu não era religioso. Eu ia me recuperar e eles me esperariam, mas levou mais tempo que achávamos que levaria, e o Morbid Angel não poderia ficar me esperando, poderia levar anos. Então eles tiveram que encontrar outro baterista. É por este motivo que não toco mais na banda. Levou quatro anos para eu me recuperar… cheguei a pensar que nunca mais tocaria. E neste meio tempo o Morbid Angel gravou um álbum com o novo baterista. Daí, em 2012, logo após gravar ‘Hordes Of Zombies’ do Terrorizer, eu encontrei Deus, e minha vida começou a mudar”.

Se teve algum momento especial que o fez se converter:

“Bem, minha mãe e irmã são cristãs há vinte anos, então elas sempre me incentivaram. Falavam todo o tempo sobre Deus. Daí em 2012 eu comecei a ler partes da bíblia que minha mãe me indicava. Lia mas ainda não sentia que precisava achar Deus. Então algo aconteceu, eu diria que Deus entrou em meu coração quando eu lia que devemos procurar Deus com toda nosso coração e alma e rogar humildemente para Deus, que ele virá até você. Então enquanto em tentava entender as palavras de Deus ele veio até meu coração e abriu meus olhos. A luz se fez e percebi que eu vivia num mundo de escuridão, e foi aí que as coisas mudaram. Deus veio até meu coração e abriu meus olhos, e percebi sua existência, pois é preciso percebê-lo para compreender que ele existe. Daí em diante minha fé aumentou dramaticamente, e quanto mais sei sobre Deus mais quero saber sobre ele. Me apaixonei por Deus. É como seu primeiro amor. Foi o que aconteceu, amo Deus agora, e nada neste mundo pode me separar dele.

Se ele permaneceria no Morbid Angel após encontrar Deus:

“Não, pois são duas coisas que não se conectam, só há duas alternativas – uma com Deus e outra sem ele. E o Morbid Angel é definitivamente uma banda satânica. Nunca retornaria ou tocaria novamente em uma banda satânica agora que encontrei Jesus Cristo, meu salvador e redentor, e quem me ajuda todos os dias. Eu gostaria de encorajar… gostaria de contar para as pessoas que Deus pode realmente mudar nossa vida e pode nos mostrar o caminho da vida em fartura, da vitória. Pois estou no caminho da vitória agora. Sinto que do jeito que toco hoje, do jeito que meu corpo se sente, Deus tem me ajudado imensamente, me sinto como se estivesse nos meus 20 ou 30 anos de idade, em plena forma física, tocando como toco da maneira que toco. Quero contar para as pessoas que Deus pode nos fazer dar o melhor de nós mesmos. Definitivamente, Deus é positivo. Deus é força. E Deus é vida em fartura. E Deus pode nos mostrar como viver do jeito que ele quer que a gente viva”.

Se ele sente falta de tocar com o Morbid Angel:

“Não, não sinto. Não sinto falta de nada daquilo”.

Assista o vídeo aqui.


Stryper: “não somos uma banda de rock cristão”, diz Michael Sweet

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Em entrevista ao CrypticRock.com, o vocalista e guitarrista Michael Sweet falou sobre a atual cena do metal e rock cristão e a ligação do Stryper com ela; veja abaixo alguns trechos:

“Venho de uma escola diferente e não gosto de todos estes rótulos. Não gosto que se refiram a nós como sendo uma banda de rock cristão. Não somos uma banda de rock cristão; somos uma banda de rock com membros que são cristãos. Assim como há bandas com membros viciados em drogas, outras cujos integrantes são satanistas, e bandas cujos membros são católicos como o Slayer”.

“Geezer Butler, baixista do Black Sabbath, compôs ‘After Forever’ que é uma canção sobre Cristo, mas eles não são categorizados como uma banda cristã. Na verdade é o contrário, há quem diga que eles são uma banda das trevas, quase uma banda satânica, coisa que não são”.

“Meu ponto é que não gosto de ser categorizado. Se uma banda tem que ser classificada como cristã, então todas as outras tem que ser classificadas de alguma forma. Se o U2 é formado por integrantes católicos, então eles devem ser chamados de uma banda católica?”

“Não sei de onde veio esta denominação de ‘banda de rock cristão’. Não consigo assimilar… isto te fecha instantaneamente dentro de um conceito. Quando isto acontece, você fica limitado no que pode fazer. Eu sinto que isto limita a banda”.

“Algumas pessoas interpretam isto como se eu tivesse vergonha ou mesmo estivesse rejeitando minha fé. Mas eu penso o contrário. Nunca abandonamos nossa fé, sempre fomos a banda de rock cristão que é formada por cristãos e nunca arredamos pé disto. Ninguém pode dizer que rejeitamos Cristo ou nossa fé, mas simplesmente não gosto que nos chamem de banda cristã. Somos uma banda de rock. Venho tentando romper esta barreira há muito tempo, mas não sei se vou conseguir um dia.”


Dave Mustaine: James Hetfield e eu éramos uma excelente dupla de guitarristas

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Dave Mustaine foi entrevistado no último episódio da Rock Icons, do VH1, séries de documentários com os mais lendários artistas da história do rock; seguem abaixo alguns trechos, transcritos pelo Blabbermouth.net:

Sobre fazer parte do Metallica nos primórdios:

“Rolava muito feeling quando James Hetfield e eu nos juntávamos para tocar. Acho que as pessoas percebiam que havia uma irmandade real ali. Éramos uma grande dupla de guitarristas”.

Sobre sua decisão de formar o Megadeth após ser expulso do Metallica:

Realmente não sei se quando o Megadeth começou era algo além de pura vingança. Esse era o objetivo, queríamos ser a mais pesada e ultra-furiosa banda de metal. Não soava como minha ex-banda. Mas eu fiz aquilo por mim mesmo – não por causa de algo que eu tinha perdido, mas sim por algo que eu ainda tinha”.


Rock n’roll celestial – Com repertório que fala de Deus através do rock, banda Resgate animou o terceiro dia da Expopato

No terceiro dia de Expopato, quando a banda Resgate ocupou o palco principal, a CCO contabilizou um público de 9.421 pessoas (Foto: Helmuth Kühl)

No terceiro dia de Expopato, quando a banda Resgate ocupou o palco principal, a CCO contabilizou um público de 9.421 pessoas (Foto: Helmuth Kühl)

Na estrada desde 1991, a banda Resgate — que faz composições gospel — fala de Deus, mas não abre mão do autêntico rock n’ roll. Nos últimos tempos mesclou outras tendências, como baladas, canções românticas, louvor e adoração, além de estilos alternativos. Já são 13 CDs lançados. Numa conversa com o Diário do Sudoeste, o guitarrista Hamilton Gomes falou sobre os rumos da banda, novos trabalhos, composições, público e influência de novas tecnologias. Acompanhe a entrevista.

Diário do Sudoeste – A banda está há 25 anos no mercado como uma banda de rock cristão, qual é o segredo para se manter em alta e cativando o público?
Hamilton Gomes – Creio que qualquer artista deve estar sintonizado com o que acontece ao seu redor, por isso estamos sempre em busca daquilo que pode ser inserido em nossa música com a finalidade de atualizá-la. Tudo isso deve ser feito, em nosso caso, sem sairmos da proposta inicial, que em é fazer rock n´ roll. Além disso, tentamos falar do evangelho e das coisas da vida de uma maneira pouco usual, com humor e inteligência. Acho que isso nos ajuda manter o público ligado em nosso trabalho.

Desde o lançamento do primeiro trabalho são 13 CDs e 3 DVDs lançados. Como a banda encara e quais são os caminhos de produção de novos trabalhos?
Nossa produtividade aumentou nos últimos anos, desde 2010 estamos trabalhando com a Sony Music e lançamos um trabalho a cada ano, e isso é muito bom. Sinal que temos muito a falar, e espero que isso continue. Sempre temos ideias novas para letras, riffs de guitarra e melodias, assim o repertorio continuará crescendo.

Hoje muitas bandas novas surgem no mercado. Como o Resgate consegue se posicionar diante desses desafios?
Temos uma história construída nesses anos de caminhada e isso facilita as coisas. Novos talentos sempre são bem vindos e é importante lembrar aquilo que o Apóstolo Paulo nos disse: importa que o evangelho seja pregado. Afinal de contas, é isso que fazemos.

Uma das características do Resgate é a criatividade e a qualidade de suas composições. Como surgem estas músicas?
Nosso método de composição mudou nos últimos anos. No início o Zé Bruno compunha a maioria das músicas, algumas em parceria comigo. Hoje ele ainda é o responsável por muitas músicas, mas temos feito muita coisa juntos. Iniciamos o processo, na maioria das vezes, com um riff de guitarra, uma levada de bateria ou mesmo uma melodia. Depois nos juntamos e as coisas começam a tomar forma. Por fim vem a letra, e também trabalhamos isso juntos.

Cada vez mais a sociedade está presente nas redes sociais. Como vocês, que começaram a carreira nos tempos do vinil, lidam com estas transformações, e o que estas novidades alteraram na forma de trabalho?
Bem, a modernidade pode ser um ótimo instrumento nas mãos de quem se adapta a ela, é isso que temos feito. Hoje é mais fácil gravar um CD do que na época que iniciamos nossa caminhada. Temos nosso home estúdio, utilizamos a internet para divulgar nosso trabalho nas mídias sociais, distribuir nossas músicas e tudo isso. Lutamos contra a pirataria, como todo mundo, mas nos beneficiamos, demais, do que a tecnologia também nos oferece.

Embora o carro chefe seja o rock n’roll, a banda mesclou outras tendências nos últimos tempos. Isso é sinal de uma mudança, uma repaginada, ou era um pedido que vinha do público?
Seguimos a música que está em nosso coração, mas não podemos nos fechar em uma bolha do tempo e deixar de acompanhar o que está acontecendo ao nosso redor. Em nosso caso, já passamos pelo hard rock, rock n’roll, acústico, e outras coisas, mas sempre caminhamos dentro do que o rock nos proporciona. Não vejo uma influência direta do público nesse aspecto, porque nossa música deve agradar primeiro a nós mesmos. Quando outras pessoas gostam também, fica melhor ainda.

As composições do Regate falam do amor de Deus através do rock. Por conta do estilo, o público é mais jovem, adulto ou reúne todas as idades?
Hoje temos um público muito diversificado, desde os mais velhos até jovens que nos conhecem pela internet e começam a acompanhar nosso trabalho. O mais legal é a situação, bem comum por sinal, de filhos que aprendem a gostar da gente por influência dos pais. Isso é muito legal.

O último trabalho foi lançado pela Sony Music em Julho deste ano, há  previsão de um novo trabalho? O que o público do Resgate pode esperar?
Bem, estamos comemorando 25 anos e nos dias 19 e 20 de Outubro passado, gravamos um DVD/CD que está em fase de pós-produção e deve ser lançado no início de 2015. Foi um show muito bonito, passamos por músicas de todos os nossos CDs, com versões acústicas, elétricas e ainda a participação de uma linda orquestra. É só aguardar.

Quais são os planos da banda para o futuro?
Continuar tocando. Mediante a vida, aprendemos a não ter muito que planejar. Gostamos muito de tocar, gravar, compor e tudo isso, então o que queremos e planejamos é somente isso. Deus nos deu uma caminhada muito especial, onde fazemos amigos, temos experiências profundas e tudo isso é fascinante. Se continuar assim, está bom demais (risos).

Expopato já atinge metade do público estimado
Levando em conta as edições anteriores, o formato atual e a grade de shows, a Comissão Central Organizadora (CCO) da 16ª Exposição Feira Agropecuária Industrial e Comercial de Pato Branco — Expopato 2014 — projetou uma estimativa de 200 mil pessoas durante os nove dias de evento.
Entretanto, no acumulado dos três primeiros dias (sábado, domingo e segunda-feira), a CCO já contabilizou 99.763 pessoas. O número — que é praticamente a metade da estimativa da organização — é a soma de público pagante da feira e da arena de shows, credenciados e crianças — menores de sete anos não pagam.
Na segunda-feira (10), quando a banda Resgate ocupou o palco principal da arena de shows, a CCO contabilizou um público de 9.421 pessoas. (MC)

Fonte: Diário do Sudoeste


Bono Vox: mensagem para brasileiros no dia da eleição

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Por Marii Franco

Fonte: Folha de SP

Bono Vox, o vocalista do U2 concedeu uma entrevista ao repórter Zeca Camargo que está na capa da revista Serafina, que acompanha o jornal Folha de São Paulo aos domingos.

Entre os assuntos tratados estão as eleições presidenciais, o último lançamento feito pela banda, além de mais uma vez abordar temas pessoais como o glaucoma revelado nos últimos dias.

Sobre a eleição presidencial brasileira, Bono mandou o recado:

“Ganhe quem ganhar, existe uma questão importante para o futuro do Brasil neste momento. Vocês têm um país poderoso, admirável, e é isso que deve mover vocês daqui para frente: transparência.”

Para conferir o resto da entrevista, acesse o link abaixo:

http://www.u2br.com/portal/Bono-Serafin

Via: Whiplash!


Mara Maravilha quer voltar à TV e diz conhecer a depressão

A ex-apresentadora fala sobre as perdas que sofreu, a insegurança com a aparência e garante que voltaria para a TV em um reality show

Rodolfo: 100% arrependido das letras dos Raimundos

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O site da revista Trip publicou uma nova entrevista com Rodolfo Abrantes, ex-vocalista da banda RAIMUNDOS. Leia alguns trechos abaixo.

 

Sobre as drogas, antes da conversão:

“Eu fumava um e já estava pensando no próximo, cheguei a cheirar e tomava ácido pra caramba. […] Minha saúde destruída, perdendo peso, cheio de caroço espalhado pelo corpo: eu me sentia morrendo”.

Sobre as letras dos Raimundos:

“Eu tenho 100% de arrependimento.”

Sobre falsos pastores e o mercado gospel:

“Tem pilantra se passando por pastor. […] Eu não consigo ver Jesus nesse tipo de show porque o povo está aplaudindo o cara que está tocando, e a adoração não serve pra ninguém me aplaudir.”

Leia a entrevista completa no link abaixo.

http://revistatrip.uol.com.br/so-no-site/entrevistas/rodolfo…

 

 
Fonte: Rodolfo: 100% arrependido das letras dos Raimundos http://whiplash.net/materias/news_814/205026-raimundos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29#ixzz34FfiWLr6


Danilo Gentili entrevista Caio Fábio no The Noite

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“Religião e igreja não salvam. Meu Jesus me salva. Só ele. Hoje sou crente e não abro mão da minha fé.”

Em 2005, Danilo Gentili postou a declaração acima numa discussão no finado Orkut. Nove anos depois, o ex-líder de jovens batistas às vezes mostra que deixou a igreja, porém não abandonou a fé.

Há três meses, o apresentador falou à revista Caras sobre o sucesso de seu programa no SBT: “No fim das contas eu sou cristão, então eu atribuo todo sucesso a Deus também. Trabalho duro como se todo esforço dependesse só de mim, mas no fim das contas eu sei que depende mais dEle do que da força do meu braço. Eu prefiro crer assim”.

Depois de entrevistar Silas Malafaia, Danilo Gentili conversou com Caio Fábio. As fotos foram divulgadas ontem na fan page do líder do Caminho da Graça, deixando toda a galera ansiosa para conferir o papo.

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Fonte: Pavablog


Nick Mason: falando sobre a mensagem subliminar do “The Wall”

Por Roberto Ferreira Jr. | Fonte: Ultimate Classic Rock

Você já se perguntou o que teria motivado o Pink Floyd a inserir uma mensagem subliminar no disco “THE WALL”? O baterista NICK MASON deu a resposta durante uma entrevista recentemente.

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Falando com a Sonic Reality com relação à mensagem escondida na música “Empty Spaces”, MASON revelou que a banda tirou a ideia de uma explosão ocasional de histeria pública decorrente de alegações de que outros artistas estavam escondendo mensagens subliminares em seus trabalhos. Embora aquelas acusações às vezes tenham causado a aqueles artistas algumas dores de cabeça legais – por exemplo o JUDAS PRIEST, que ficaram em maus lençóis após uma de suas músicas ter sido culpada por influenciar uma tentativa de suicídio em 1985 que culminou em duas mortes – os membros do FLOYD não estavam levando essas coisas muito a sério quando eles tomaram a decisão de criar sua própria mensagem secreta.

“Naquela época, pessoas estavam sempre procurando mensagens nos álbuns”, MASON explicou. “Então nós pensamos ‘Oh, bem. É melhor nós fazermos uma’”. Embora o ‘THE WALL’ não ser exatamente conhecido por ser um disco divertido, este é um momento que oferece um pouco de alívio cômico; quando tocado ao contrário, a mensagem subliminar diz: ‘Parabéns! Você acabou de descobrir a mensagem secreta.’ Perguntado se havia algum tipo de significado mais profundo por trás disso, MASON deu a resposta óbvia, rindo, “É uma idiotice completa!”

Por Jeff Giles


Alice Cooper: álbum de covers só sai no ano que vem

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Por Fernando Portelada | Fonte: Blabbermouth

Michael Christopher, do Vanyaland, recentemente conduziu uma entrevista com o lendário músico ALICE COOPER. Alguns trechos estão disponíveis abaixo.

Vanyaland: Vamos falar sobre o filme. Houve tantos documentários medíocres sobre músicos com o passar dos anos, o que lhe convenceu que “Super Duper Alice Cooper” poderia ser diferente?

Alice Cooper: “A Banger Filmes veio até nós e vimos que fizeram o “Flight 666” para o IRON MAIDEN e eles disseram: ‘Nós não queremos fazer este documentário de cabeças falantes, onde Elton John fala e então esse outro cara fala, nós queremos fazer algo linear, nós queremos contar a história de Alice, mas de forma gráfica. Se você for fazer um documentário sobre ALICE COOPER, ele tem que ser tão teatral quanto o personagem.’ E eu adorei essa ideia e amei o conceito de estarem preparando uma conexão ‘Médico e o Monstro’ entre eu e Alice Cooper e o fato de eu falar de Alice Cooper na terceira pessoa, ele é um personagem que eu interpreto. […]”

Vanyaland: O que mais ressaltou meus olhos é o quão cru são algumas partes, mas você já disse que estas são algumas das suas coisas favoritas de se discutir.

Alice Cooper: “Eu acho as coisas desconfortáveis mais interessantes. Quando eles entrevistaram Dennis [Dunaway] e Neal [Smith], os caras originais da banda original – nós não conseguimos achar Mike [Bruce], ele é difícil de achar – a coisa mais fácil era editar suas falas, para fazer a banda parecer bem. Eu disse que preferia ter sua opinião verdadeira sobre os motivos da separação do grupo.”

Vanyaland: Seu próximo projeto é um álbum de covers [que também inclui músicas escritas especificamente para o projeto]. Com o passar dos anos, alguns artistas já fizeram covers de suas músicas: CREED, MEGADETH, até mesmo Etta James. Algum deles se sobressaiu para você, por causa de suas diferentes interpretações ou porque foram muito ruins?

Alice Cooper: “Música, para mim, é como um pedaço de argila que pode ser montada: ‘Aqui está o verso, o refrão, as letras – vamos ver o que vocês conseguem fazer com isso.’ Joan Jett fez um grande cover de ‘Be My Lover’. Dio fez um grande cover de ‘Welcome To My Nightmare’ e fez uma versão incrível. Roger Daltrey fez ‘No More Mr. Nice Guy’. Toda vez que alguém faz um cover e escolhe uma de minhas músicas, me sinto totalmente lisonjeado com essa escolha. Sempre tenho interesse em ouvir o que eles podem fazer. Posso lhe dizer que uma das maiores emoções da minha vida foi quando fui ver Paul McCartney e sua banda. Eu fui nos bastidores e eles estavam se aquecendo, e eu entrei na sala e eles começaram a tocar ‘Under My Wheels’. Lá estava McCartney tocando o baixo e eu fiquei ‘Uau’. Era totalmente um elogio saber que ele conhecia essa música.”

Vanyaland: Então você vai fazer algo semelhante e elogiar artistas com músicas que você ama.

Alice Cooper: “Eu nunca fiz um álbum de covers. Todos nós começamos como uma banda cover – mesmo os BEATLES. Ao invés de simplesmente pegar um bando de músicas, resolvi fazer sobre todos meus amigos bêbados mortos. Todos os caras com quem bebi: Jim Morrison e eu costumávamos beber, Jimi Hendrix e eu costumávamos beber, THE SMALL FACES, T.REX, Harry Nilsson – todos essas caras eram meus amigos. Então eu disse para fazermos um álbum sobre estes vampiros de Hollywood, nosso clube do álcool. Há muitas músicas que você pode usar. Bob Ezrin adorou a ideia e está praticamente pronto agora, mas eu não acho que isso vá ver a luz do dia até o ano que vem, porque temos a turnê com o MOTLEY CRUE com 72 shows e não tenho tempo para fazer um show sobre covers até ano que vem.”


Brian “Head” Welch usava drogas para fugir da realidade

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Por Samuel Coutinho | Fonte: Metal da Ilha

 

Alexander Milas da Metal Hammer Radio Show conversou com o guitarrista do KORN, Brian ‘Head’ Welch, sobre seu conturbado estilo de vida nos últimos dez anos. Eis alguns destaques da conversa.

Sobre ser um pai solteiro e sobre seu vício:

“Minha filha foi o principal motivo para me afastar das drogas e eu sabia que todas as outras coisas iriam acabar se eu parasse com as drogas. Mas eu não conseguia fazer isso até que eu sentisse esse amor em minha vida. Eu me odiava, odiava tudo o que acontecia, é por isso que eu usava drogas, para fugir da minha realidade”.

Sobre sua relação com o resto da banda:

“Jon sempre foi um cara legal. Eu acho que todo mundo mudou – eu, Munky e Fieldy. Existe muita união agora, mas antes eu não me importava, só queria sair e ficar doidão”.

Sobre a reação das pessoas por ele ter encontrado Deus:

“Houve algumas piadas e até fizeram algumas camisetas que diziam coisas malucas como ‘O Korn entregou Head para Deus’, por isso machucava um pouco, mas por outro lado eu ria. Alguns dos comentários eram tão nada a ver que parecia uma loucura. Ao longo dos anos as pessoas me apoiaram mais e a visão delas mudou a coisa toda e é isso que eu quero”.

Fonte original desta matéria:
http://www.metalhammer.co.uk/news/2014-05-09/head-i-had-drug…


Michael Sweet: “Metade do livro do Mötley Crüe é balela”

Por Nacho Belgrande | Fonte: Playa Del Nacho

WILLIAM CLARK da revista MUSIC ENTHUSIAST travou uma conversa com o guitarrista e vocalista do STRYPER, MICHAEL SWEET na semana passada, a respeito de sua recém-lançada autobiografia, “Honestly: My Life And Stryper Revealed”. O que segue abaixo é um curto trecho traduzido da entrevista.

[…]

Music Enthusiast: Você menciona em sua autobiografia que, se os fãs estiverem procurando histórias sobre abuso de drogas e prostitutas, que eles provavelmente ‘devessem ler o livro do Mötley Crüe ao invés dele’. Foi importante para você se focar nas histórias de reflexão e positivas de sua carreira ao invés de lotar seu livro pesadamente com contos dos momentos mais sombrios?

Michael: Foi, mas ao mesmo tempo também foi igualmente importante ser honesto e aberto, e é por isso que eu de fato menciono algumas das coisas que ocorreram durante o período de ‘Against The Law’ que fizeram com que três casamentos e acabassem e que o meu quase chegasse ao fim. Eu falo de muita coisa no livro. É tão polêmico quanto o do Mötley Crüe? Não, mas eu acho que metade do que lemos no do Mötley Crüe é conversa para boi dormir de qualquer modo, tipo quando você ouve histórias sobre Nikki Sixx ter morrido três vezes e não sei o que mais. Tipo, tão exagerando! Eu não sei, cara! [risos] Nada contra Nikki Sixx. Metade das coisas que eu leio nessas autobiografias eu só viro os olhos pra cima porque eu apenas acho que muitos desses caras usaram tanta droga e beberam tanto que a mente deles não é lá muito clara em termos de lembrar do passado exatamente como ele ocorrera. Eu espero que isso não me faça parecer um cretino, mas eu acho que a grande questão que estou tentando levantar aqui é o meu livro… sejam boas ou más, chatas ou emocionantes, essas são as verdadeiras histórias da minha vida. Eu acho que é o que quis dizer com a tal declaração, me entende? Você provavelmente não vai achar no meu livro o que poderia achar em um livro do Mötley Crüe, e isso é bom! [risos] […]

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Bono Vox revela acreditar em milagres e diz que Jesus é o Filho de Deus: “Foi crucificado por isso”

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As declarações de Bono Vox sobre sua fé cristã tem sido consideradas por muitos inspiradoras, e por outros tantos, heterodoxas ou insuficientes. No entanto, um vídeo de uma entrevista do vocalista do U2 a uma rádio irlandesa tem percorrido o mundo nas últimas semanas, chamando atenção pela contundência de sua fala.

Na entrevista, Bono diz ao jornalista Gay Byrne que crê em Jesus como o Filho de Deus, e não como um louco, ou apenas um grande pensador que influenciou multidões e tornou-se o centro de uma religião.

O cantor diz ainda que acredita em milagres, e portanto, no Cristo ressurreto, e que não vê problemas nisso. “Eu sou um milagre”, disse ele.

Como não poderia deixar de fora, Bono fez críticas ao período em que a Igreja Católica perseguiu e matou pessoas que eram consideradas hereges, e disse entender o motivo de muitas pessoas terem ressalvas com o cristianismo, por conta de episódios como esse.

Abaixo, leia a transcrição do diálogo entre Bono e o jornalista. Ao final, assista o vídeo da entrevista (em inglês):

Bono: “Eu procurei as Escrituras para encontrar verdades poéticas, além de históricas, que me dizem respeito, e, claro, há um Jesus histórico…”
Byrne: “Bem, eu estou falando de Deus” .
Bono: “Ah, bem, mas eu vejo… A pessoa de Jesus é o meu entendimento de Deus.”
Byrne: “Você ora sempre?”
Bono: “Sim”
Byrne: “Para quem ou o que você ora?”
Bono: “A Cristo”
Byrne: “A Cristo … O que você pergunta?”
Bono: “Oro para conhecer a vontade de Deus, porque, em seguida, as orações são mais propensas a se tornar uma realidade Esta é a questão de cada oração, certo? Nós não a fazemos de uma forma muito exagerada em nossa família. Simplesmente nos juntamos na cama… Temos uma cama muito grande em nossa casa. Já orei com todos os nossos filhos, li as Escrituras, orei… Mesmo. É uma coisa normal. Às vezes, quando vamos à igreja no domingo, vamos sozinhos, por conta própria, como uma família”.
Byrne: “Por paz e tranquilidade?”
Bono: “Por paz e tranquilidade. E, geralmente, para orar pelas pessoas que conhecemos que estão lutando. Uma coisa, doença ou… ”
Byrne: “Então, o que ou quem era Jesus, na sua opinião?”
Bono: “Eu acho que é um fator determinante para os cristãos perguntar quem Cristo é. E eu acho que você não pode escapar facilmente, dizendo ‘foi um grande pensador, ou um grande filósofo’, porque, na verdade, Ele circulou dizendo que Ele era o Messias, é por isso que o crucificaram. Ele foi crucificado porque Ele disse que era o Filho de Deus. Então, do meu ponto de vista, ele era o Filho de Deus, ou…”
Byrne: “Ou não era…”
Bono: “Não, não… [ou era o Filho de Deus] ou era uma porca! Esqueça o complexo de Messias rock’n’roll! E entendo que [a cruzada da Igreja Católica] custou milhões de vidas, a metade da Terra, dois mil anos, foram tocados, sentiram que suas vidas foram tocadas e inspiradas por um louco. Apenas acho que não [seja um louco]“.
Byrne: “Então você acha que Jesus era divino?”.
Bono: “Sim”.
Byrne: “E você acha que fisicamente Ele ressuscitou dos mortos?”.
Bono: “Sim … Eu não tenho nenhum problema com milagres. Eu estou cercado por milagres. Eu sou um”.
Byrne: “Então, quando você ora, ora para Jesus?”.
Bono: “Sim”.
Byrne: “O Jesus ressurreto”.
Bono: “Sim”.
Byrne: “E você acha que promessas se tornarão realidade?”.
Bono: “Sim. Eu acho”.

 

Assista o vídeo.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Prazer Em Conhecê-lo: Mara Maravilha na Rede Vida

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Neste domingo (6 de março), às 22h00, quem assistiu (assim como eu) o programa de entrevistas e bate-papo Prazer Em Conhecê-lo, do apresentador Brancato Jr., na Rede Vida, canal católico, teve o imenso prazer de conhecer um pouco mais sobre uma famosa personagem da televisão brasileira, Mara Maravilha.

Eliemary Silva da Silveira nasceu em Itapetinga, interior da Bahia, dia 06 de março de 1968. Seu nome de batismo é uma junção dos nomes dos seus pais biológicos, Eliezer e Marileide. Sua avó materna, Maria Félix, sempre achou muito complicada a pronúncia do seu nome e, para facilitar, começou a chamá-la de Mara. O apelido, anos mais tarde, se transformaria em um nome de sucesso: Mara Maravilha!

Tive o prazer em assistir esta fantástica mulher, dando seu testemunho de vida, sem medo e sem remendos, falando com coragem e intrepidez sobre sua conversão à fé protestante num canal católico; e mais: ela falou com a mesma convicção sobre assuntos delicados como a cura homossexual, vida santa, sobre o ser Igreja onde estiver… vi mais uma vez na pessoa da Mara, não mais uma simples artista que se tornou evangélica ou gospel, mais um verdadeiro exemplo de cristianismo vivo e atuante. Sou fã incondicional da Mara desde criança e, agora, mais do que nunca, posso vê-la como minha irmã em Cristo. Afinal, ela anunciou com uma coragem (que, honestamente, não vejo nem vi em outros artistas cristãos que tiveram a mesma oportunidade que ela) tão estimulante para mim o Evangelho que transforma uma pessoa fútil em um instrumento precioso nas mãos do Senhor Deus!

Meus sinceros e calorosos PARABÉNS, MARA MARAVILHA! pelo testemunho de vida e fé! Que Deus continue te abençoando!

 

Por Amauri Menezes, Metal Missionary.


Geezer Butler: religião, humildade e vegetarianismo

Traduzido por Fernando Portelada | Fonte: Blabbermouth

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Bryan Reesman, do Attention Deficit Delirium, recentemente conduziu uma entrevista com o lendário baixista do BLACK SABBATH, Geezer Butler. Alguns trechos desta entrevista estão disponível abaixo.

Sobre ser criado como vegetariano:

Geezer: “Eu nasci como vegetariano. Minha mãe não comia carne, e muito disso foi porque tínhamos uma grande família. Nós tínhamos sete crianças na família, me meu pai costumava ganhar uns US$ 30 para conseguir nos alimentar, então nunca tinha muito carne por lá. Então eu não sentia muita falta disso. Quanto mais velho eu ficava, quando começamos a sair para as turnês, assim que você falava que era vegetariano, as pessoas achavam que você comia peixe por alguma razão. Eu dizia: ‘Como o peixe é um vegetal?’ Eu sempre tinha essas discussões e sempre comia ovos e tudo. Eu simplesmente decidi fazer as cosias veganas, nada a ver com animais ou algo assim, eu simplesmente me tornei um vegan completo a partir deste ponto.”

Em ser criado com religião:

Geezer: “Primeiramente, nós fizemos a comunhão e acabou aí. Eu gosto de crianças que tem uma crença até certa idade, e então começam a pensar de sua própria forma, fazer sua própria cabeça. Eu acho que foi bom para mim nascer acreditando em algo, e eu até acreditei até certo ponto… Assim que você começa a conhecer garotas em todos os lugares, você se desliga. Foi isso que acabei fazendo no final. Eu ia à missa todos os domingos só para olhar para as garotas que estavam lá.”

Sobre rebelião:

Geezer: “É como se as pessoas tivessem medo de protestar. Noto isso especialmente na América. Se você vai protestar por qualquer coisa, você está rodeado de policiais que não vão hesitar em usar gás lacrimogêneo, balas de borrachas ou até balas de verdade.”

Sobre permanecer humilde:

Geezer: “Saber quem você é e permanecer quem você é. Sempre se lembre de suas raízes. Pessoas que eu conheço, que trabalham para nós, trabalharam para outras pessoas [pessoas mais velhas], que agem como se tivessem inventado a cura para o câncer, pela forma que tratam quem trabalha para eles. É inacreditável os egos que algumas pessoas possuem. Eu não entendo isso.”


Dave Mustaine: difícil ser anarquista com um Mercedes na garagem

Traduzido por Fernando Portelada | Fonte: Blabbermouth

 

Na última quarta-feira, 12 de março, o frontman do MEGADETH, Dave Mustaine, refletiu sobre sua carreira, influências musicais e como ele começou sua banda, no programa “Taking Shock”, da Bloomberg Television. Você pode assistir o vídeo deste segmento no link abaixo.

http://www.bloomberg.com/video/embed/~Fe1zkEgR7Of36KxvbXUgQ?…

Sobre sua vindoura performance com a Sinfônica de San Diego:

Mustaine: “Bem, a música sinfônica, a música clássica, eu acredito, mostra-se bastante no heavy metal. Muitas destas músicas medievais que eu encontrei, e a invasão britânica… LED ZEPPELIN, por exemplo, tem muito do ato de contar histórias e os arranjos clássicos de fato contam várias histórias. E também fui gradualmente ouvindo BEATLES, então vários dos arranjos do Sir George Martin com suas cordas, essas coisas realmente me fascinavam. Então sempre fui fascinado por música clássica, mas a indústria musical está morrendo. Há uma geração de pessoas que não conhecem nada sobre isso. Eu achei que seria legal levar minha guitarra lá e tocar as partes do violino com algumas distorções, e você sabe, ver todos estes filmes da Disney enquanto era criança, eu gostava da música logo antes da maçã envenenada ser mordida, ou antes que o lobo atacasse ou algo assim, onde a música fica meio assustadora. Então nós escolhemos músicas que são realmente emocionais, coloridas – um pouco de Vivaldi e Bach.

Sobre se ele se tornou menos intimidador em termos da música que ele desenvolve.

Mustaine: “Eu acho que enquanto você cresce, as coisas mudam um pouco. É meio difícil ser um anarquista quando você tem um Mercedes-Benz em sua garagem. Nesta manhã, eu estava pensando sobre o crescimento, com eu não tinha onde morar quando comecei minha carreira. Eu era o produto de uma família quebrada e era, basicamente, cuidado durante o dia pelo Boys Club Of America [entidade para educação de jovens]. E, você sabe, é uma dessas coisas onde você vai de ser um garoto pobre, com cupons de comida e ticket refeição para um milionário. É uma história de sucesso americana.”

Sobre os maiores desafios que as bandas enfrentam nos dias de hoje:

Mustaine: “Os rios de dinheiro secaram. O dinheiro que você gera da venda de discos sumiu. Então, para se ter sucesso e se manter nos negócios, você tem que achar outra forma de pagar as contas, o que predominantemente são as turnês e merchandising. Muitas pessoas tem acordos e parcerias e coisas assim, porque a transferência de arquivos e coisas assim – isso já é uma notícia velha – isso realmente mudou a indústria da música.”