Living The Life Without Labels

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A lição de Juvenal

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Gregorio Vivanco Lopes  

O quase-nudismo que toma conta das cidades modernas vai aproximando as pessoas da prática de se despirem completamente em público, à maneira dos selvagens e dos índios primitivos.

Para as mulheres, são shorts, micro-saias, decotes escandalosos, abdômen e costas de fora, calças apertadíssimas realçando as formas do corpo, ou roupas transparentes.

Para os homens, dispensa-se até a camisa, ao mesmo tempo em que uma espécie de bermuda põe em realce a feiura das pernas.

Tudo quanto as pessoas — homens e mulheres — têm de cicatrizes, deformidades, manchas da pele, partes malconformadas do corpo, ossos salientes, rugas, vai sendo mostrado desinibidamente.

Os modos de estar ou de sentar-se em público tornam-se cada vez mais permissivos, provocantes e degradantes.

Perde-se o senso da beleza, da dignidade, da compostura, do recato, do pudor. É a civilização que afunda aos poucos na barbárie.

E para apontar bem claramente o termo rumo ao qual se caminha, as manifestações de nudismo completo vão se tornando cada vez mais frequentes. Está ficando comum as pessoas se apresentarem nuas nas ruas para protestar contra alguma coisa. Já se fizeram protestos sem roupa contra o preço da gasolina, contra o aquecimento global, por mais ciclovias, contra as touradas, contra o consumo de carne etc. Ou seja, tais reivindicações mais parecem pretexto para propagar o nudismo do que outra coisa. Certas feministas são useiras e vezeiras desse tipo imoral de propaganda.

E, para além do nudismo, caminha-se em direção ao amor livre. Simplesmente porque não é possível pessoas conviverem nuas onde quer que seja, sem que o instinto sexual, mesmo nas suas formas mais degradantes, não se veja atiçado e chegue às últimas consequências. É o que vem sendo denunciado em certas praias nudistas.

Alega-se que é por falta de vigilância. Mas se um lugar necessita ser constantemente vigiado para que nele as pessoas não se entreguem às piores imoralidades e obscenidades, então que lugar é esse? Um bordel? Um “campo de concentração” de devassos?

Voltemos ao início destas considerações. O famoso escritor latino Juvenal (séc. II), [**] em seu livro de Sátiras, escreve: “Nemo repente fuit turpissimus” (Juvenal, Satirae 2.83) — “Ninguém fica depravado de repente”. Será que o espetáculo de seminudismo que se tornou habitual nas cidades modernas não prepara as abominações que atualmente já vêm sendo denunciadas nas praias nudistas?

Fica a pergunta para o leitor responder.

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM

[**] Juvenal — Falecido aproximadamente em 130 d.C., é o autor das Sátiras, em que ridiculariza os costumes da Roma pagã de sua época, contrapondo-a aos costumes severos vigentes durante a República aristocrática. Esta foi enaltecida pelo renomado escritor Cícero e pelo historiador romano Tito Lívio.

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)


Por que a pornografia mata o sexo

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A matéria de capa da revista TIME desta semana fala sobre uma nova iniciativa contra a pornografia na internet. Esses ativistas antipornografia, no entanto, não são os moralistas caricatos que mordem os lábios de raiva quando falam desse assunto. Ao contrário, são jovens que afirmam que a pornografia compromete o desempenho sexual na vida deles.

A capa chamou a minha atenção porque tenho visto uma situação similar apresentar-se muitas vezes com casais que procuram aconselhamento pastoral comigo. Em uma versão típica de tal cenário, um jovem casal busca ajuda porque pararam de ter relação sexual. Neste cenário típico, o marido é alguém que não consegue manter o interesse no sexo. Quando se faz as perguntas certas, descobre-se que ele está profundamente mergulhado na pornografia desde a adolescência. Não é que ele não possa, nessas situações, alcançar a mecânica do sexo para executá-lo. É que ele constata que a intimidade com uma mulher da vida real deve ser, na palavra que emerge repetidamente, “estranha”. Muitos desses homens só conseguem fazer sexo com suas esposas repetindo as cenas de pornografia em suas mentes enquanto o fazem.

O que está acontecendo aqui, então? Por que parece que a pornografia, em última instância, mata a intimidade sexual? Há muitas explicações psicológicas, para ser exato. A pornografia dessensibiliza a pessoa para o estímulo sexual, alimenta a busca por inovações intermináveis e cria um roteiro de expectativas que não atendem – e não podem atender – à dinâmica real do relacionamento pessoal. Mas penso que há algo mais acontecendo aqui.

A fim de entender o poder da pornografia, precisamos perguntar por que Jesus nos advertiu que a luxúria é errado. Não é porque o sexo é um assunto embaraçoso para Deus (vide Cantares de Salomão). Deus concebeu a sexualidade humana não para isolar, e sim para ligar. A sexualidade foi feita para unir esposa e marido e, satisfeitas as condições, resultar em novidade de vida, conectando, assim, gerações. A pornografia rompe essa conexão, convertendo o que foi feito para o amor íntimo e encarnacional em solidão masturbatória. A pornografia oferece uma emoção psíquica e uma liberação biológica tencionada para a comunhão no contexto da liberdade a partir da conexão com o outro. Ela não pode manter essa promessa.

Quando a pornografia adentra no casamento, o resultado é vergonha. Não estou me referindo ao sentimento de vergonha (embora isso possa fazer parte dela). Refiro-me a algo que está, no nível mais íntimo, oculto. Há algo dentro de nós que sabe que a sexualidade é para outra coisa que não a manipulação de imagens e partes do corpo.

A pornografia mata a sexualidade porque ela não é apenas sobre sexo e porque o próprio sexo não é apenas sobre sexo.

Na antiga cidade de Corinto, o aviso foi dado acerca das prostitutas nos templos pagãos da cidade. Elas eram pagas para a atividade sexual sem compromisso; eram parte de um sistema cúltico que atribuía quase todos os poderes místicos ao orgasmo. Em quê isso difere da indústria pornográfica de hoje? O apóstolo Paulo advertiu que as implicações de cometer imoralidade com essas prostitutas não eram apenas uma questão de consequências relacionais ruins ou um mau testemunho de Cristo mundo afora (embora estas questões também fossem verdade). Quem se juntava a uma prostituta participava de uma realidade espiritual intangível, ao unir Cristo à prostituta, ao tornar-se um com ela (1Co 6.15-19). Uma vez que o corpo é o templo do Espírito Santo, a imoralidade sexual não é apenas uma “safadeza” – é um ato de profanação do templo, de trazer um culto profano para dentro de um lugar santo do santuário (1Co 6.19).

A pornografia não é apenas imoralidade – é ocultismo.

É por isso que a pornografia possui uma atração tão forte. Ela não é uma questão meramente biológica (embora isso seja importante). Se existem, como a Bíblia ensina, espíritos maus vivos no cosmos, então a tentação envolve mais coisas do que simplesmente estar no lugar errado na hora errada. O cristão professo, não importa quão insignificante ele ou ela se sinta, é um alvo de interesse. A imoralidade sexual parece apresentar-se aleatoriamente quando, de fato, como com o jovem de Provérbios, é parte de uma expedição de caça cuidadosamente orquestrada (Pv 7.22-23).

A vergonha que surge na consciência como resultado de um episódio pornográfico – ainda mais uma vida inteira de tais práticas – só pode levar à quebra da intimidade na união em uma só carne do casamento. Desde o início da história humana, a vergonha perante Deus conduz à vergonha de um para com o outro (Gn 3.7-12). A nudez (intimidade), concebida para parecer natural, agora parece dolorosa e vulnerável – ou, como muitos homens têm colocado, “estranha”.

Se isso descreve você, dificilmente você está sozinho. O casamento é sempre difícil, sempre uma questão de guerra espiritual (1Co 7.5). A fim de lutar, a pessoa deve, primeiro, tratar a vergonha – o que significa arrepender-se do desejo de manter tudo escondido. Procure um presbítero confiável em sua igreja, e busque ajuda.

Os jovens que procuram insurgir-se contra a pornografia com a qual cresceram devem ser elogiados. Mas a pornografia é uma isca poderosa demais para ser combatida apenas pela força de vontade ou pelos movimentos sociais por si sós. Precisamos levar as cargas um do outro, por meio do vigor do Espírito Santo dentro do novo templo da igreja. Isso começa com ser honesto acerca do que a pornografia é – e o que ela faz.

Por: Russell Moore. © 2016 Copyright • Ethics and Religious Liberty Commission of the Southern Baptist Convention. Original: Why Porn Kills Sex.
Tradução:Leonardo Galdino. Revisão: Vinicius Musselman. © 2016 Voltemos ao Evangelho. Todos os direitos reservados. Website: voltemosaoevangelho.com.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Russell Moore serve como o oitavo presidente da Ethics & Religious Liberty Commission, da Convenção Batista do Sul. Um comentarista cultural amplamente procurado, Dr. Moore tem sido reconhecido por uma série de organizações influentes. O Wall Street Journal chamou-o “vigoroso, alegre, e ferozmente articulado”, enquanto o The Gospel Coalition referiu-se a ele “um dos moralistas mais astutos no evangelicalismo contemporâneo”. Um especialista em ética e teólogo, Dr. Moore é também ministro ordenado da Southern Baptist e autor de vários livros. Nascido no Mississipi, ele e sua esposa Maria são os pais de cinco filhos.

Fonte: Voltemos ao Evangelho.


Dave Mustaine: a própria mortalidade influenciou em suas criações

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Por Fernando Portelada, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Em uma nova entrevista com a revista Paste, o frontman do MEGADETH, Dave Mustaine, falou sobre como sua própria mortalidade começou a influenciar o que ele cria. O músico disse: “Não quero ser redundante sobre a fonte de minhas citações, mas eu acho que Winston Churchill deve ser atribuído à citação que diz algo sobre ser mais liberal quando você é jovem, e quando você fica mais velho, você está mais inclinado a ser conservador e eu acho que muito disso faz sentido. A vida é como uma vela, e quando você chega ao final, o fogo acaba queimando com menos força.”

Ele então começou a falar: “Quero dizer, você olha para sua própria mortalidade, e as pessoas que tem só 20 anos ou menos do que eu, estão caindo como moscas. Claro que os remédios estão ajudando a aumentar a expectativa de vida, mas isso realmente lhe faz pensar no que vai ser deixado por você. Você pensa sobre isso. Scott Weiland morreu e esteve nas notícias durante dois dias e depois sumiu. Todas as grandes músicas que ele escreveu e os maravilhosos shows que ele fez, e a mesma coisa com Lemmy, mas por outro lado, a comunidade do Heavy Metal fez um grande trabalho em preservar sua memória e esse gigante nunca será esquecido, mas já está fora das manchetes. David Bowie foi um pouco mais devagar do que qualquer um deles, obviamente, mas então alguém como Glen Frey também se foi. Ele foi tão rápido para as notícias como saiu e ninguém nem comentou a morte de Natalie Cole.”

Ele adicionou: “Eu acho que sua vida é algo grandioso, mas é somente a linha entre o ano que você nasceu e o ano que você morreu. Tudo que você faz, tudo que dissemos, tudo que conquistamos, está resumindo nessa linha”.


“Deus os entregou aos desejos dos seus corações”

Gregorio Vivanco Lopes

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As seguintes afirmações do Apóstolo das Gentes são de molde a causar grande impacto:

“Conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos. […]

“Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. […]

“Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno” (Rom I, 21-28).

Tais afirmações de São Paulo se referem aos pagãos, que não conheceram Jesus Cristo. O que diria Ele dos neopagãos, que conheceram e recusaram Nosso Senhor?

Enfim, o comentário está feito. Vamos aos fatos.

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Noticia o “Globo Rural” (28-8-15): “Homem vive três dias como um bode. O inglês Thomas Thwaites, 34 anos, decidiu encarar a experiência de viver como animal”.

Para isso, “encomendou membros protéticos e passou até por um procedimento neurológico para encarar o desafio”.

Ele explica como tomou a decisão: “Um dia, eu estava indo atrás do cão do meu sobrinho e ele estava correndo e latindo com grande prazer. Então pensei que seria ótimo ter uma temporada abandonando o meu lado humano. Thomas consultou então um xamã, que lhe indicou que ele deveria ser um bode!

Ele conta que passou por uma estimulação magnética transcraniana, procedimento em que um potente eletroímã é posto perto da cabeça, com a finalidade de cortar a atividade perto do cérebro. “Foi capaz de parar a minha capacidade de falar, temporariamente!”.

Thomas dormiu, conviveu e tomou água com os bodes nos Alpes.

A “experiência” não é simplesmente a de um louco, mas parece fazer parte de um plano para degradar o gênero humano. É pelo menos o que se deduz do fato de que “a transformação de Thomas foi financiada pela Wellcome Trust, instituição independente, criada em 1936, que visa melhora na qualidade da saúde de homens e animais”!!!

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O site de notícias R7 informa que um artista performático australiano, Stelios Arcadiou (Sterlarc), 69 anos, fez um implante de orelha no próprio braço.

A orelha extra que Sterlarc implantou no braço foi cultivada através de cultura celular, para mais tarde ser colocada no seu novo lugar através de cirurgia.

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O que pensar diante de tais monstrificações voluntárias da natureza humana? Os antigos pagãos foram varridos da face da Terra. O que sucederá aos novos?

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)


“Os jovens matam porque foram esquecidos pelo estado” – um mito favorito da esquerda

Enterro de uma das vítimas do estupro coletivo em Castelo do Piauí

Enterro de uma das vítimas do estupro coletivo em Castelo do Piauí

 

Por

O naturalista suíço Louis Agassiz tinha uma obsessão pelo racismo científico. Acreditava que as etnias eram espécies humanas separadas e que misturá-las transformava os homens em delinquentes e degenerados.

Ao visitar o Brasil, em 1865, Agassiz deu uma olhadela pelas ruas do Rio de Janeiro e pensou ter entendido a causa da pobreza e da criminalidade do país. “Quem duvida dos males da mistura de raças que venha ao Brasil, pois não poderá negar uma deterioração decorrente da amálgama de raças”, escreveu ele.

Agassiz foi vítima de dois erros. O primeiro é a falácia de relação e causa. Ele observou dois fenômenos acompanhados (mestiçagem e pobreza) e acreditou que um era a causa do outro. Também usou suas próprias bandeiras políticas para explicar o mundo — uma armadilha mais ou menos assim: “eu defendo X; se algo acontece de errado no mundo, eu vou logo acreditar que é por falta de X e que não há outra solução senão X”.

Muita gente comete esses mesmos erros ainda hoje. De forma tão descuidada quanto o naturalista suíço, estão usando suas bandeiras políticas — a educação pública, a luta contra a miséria e a desigualdade — para explicar por que os jovens cometem crimes.

Por exemplo, quando o ciclista foi esfaqueado na Lagoa Rodrigo de Freitas por menores de idade, o jornal Extra sugeriu que os garotos se tornaram assassinos porque não tinham ido para a escola:

 

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Já a jornalista Claudia Colucci, ao falar sobre o silêncio ao redor do terrível estupro de quatro jovens no Piauí, parece ter esclarecido o que motivou os quatro menores envolvidos no crime:

Quem são esses menores? Semianalfabetos, usuários de drogas, miseráveis, com famílias desestruturadas e com histórias de loucuras, abusos e abandono.

É o caso de perguntar: o analfabetismo e a pobreza, que atingem dezenas de milhões de brasileiros, levam mesmo os homens jovens a raptar, torturar, estuprar, furar os olhos, apedrejar e jogar do penhasco meninas indefesas?

É verdade que, em muitos casos, a baixa educação e alguns fatores econômicos acompanham a violência. Mas daí há um bom caminho para provar que um é a causa do outro. É bem provável, por exemplo, que as centenas de piauienses que foram ao enterro de uma das vítimas e se consternaram com o caso tinham o mesmo perfil de escolaridade e renda dos agressores.

O próprio Piauí contraria a tese de que a miséria causa violência. Depois do Maranhão, é o estado mais pobre do Brasil. E um dos menos violentos — a taxa de homicídios só é menor em São Paulo e Santa Catarina.

Agora, imagine se multiplicássemos a população do Piauí por cinquenta e cortássemos 40% do seu território. Chegaríamos a um país como Bangladesh, onde 150 milhões de miseráveis convivem com uma das menores taxas de homicídio do mundo – apenas 2,7 homicídios por 100 mil habitantes, um décimo da taxa brasileira.

O perfil de internos de prisões para menores de idade também contraria a crença de que agressores são vítimas da miséria. Uma pesquisa da Fundação Casa de Campinas de 2013 mostra que, de 277 internos, 80% vêm de famílias com casa própria, e metade têm renda superior a 2 mil reais. As taxas de escolaridade dos menores presos eram similares às de fora da cadeia.

Se não é a pobreza, seria então a desigualdade o motor da violência? Essa eu deixo com o psicólogo americano Steven Pinker, autor de um excelente compêndio sobre violência humana, o livro Os Anjos Bons da Nossa Natureza. Pinker aponta uma falácia de relação e causa: países mais desiguais geralmente são mais violentos, mas isso não quer dizer que desigualdade cause violência:

O problema de invocar a desigualdade para explicar mudanças na violência é que, embora ela se correlacione com a violência se compararmos estados e países, não se correlaciona com a violência ao longo do tempo em um estado ou país, possivelmente porque a verdadeira causa das diferenças não é a desigualdade em si, mas características estáveis como a governança do estado ou a cultura, que afetam tanto a desigualdade como a violência.

Um exemplo que Pinker fornece é o dos Estados Unidos: a desigualdade atingiu um mínimo em 1968, quando a criminalidade estava no auge, e subiu entre 1990 e 2000, enquanto a violência despencou.

Outra razão sempre citada são as famílias desestruturadas. Crescer sem o pai ou a mãe leva os jovens ao crime? Difícil saber. Segundo o IBGE, em 16% das famílias brasileiras, a mãe cuida sozinha dos filhos (famílias só com o pai e os filhos são outros 2%). Mas 0,01% dos adolescentes comete crimes violentos (a confiar na estatística de quem é contra a redução da maioridade penal).

O mais provável, nesse caso, é a relação inversa: em ambientes com maior criminalidade, é mais comum haver mães solteiras. Os filhos delas acabam virando criminosos não por falta do pai, mas porque crescem num ambiente criminoso.

Pinker tem um raciocínio parecido:

Embora filhos indesejados possam vir a cometer crimes ao crescer, é mais provável que as mulheres em ambientes propensos ao crime tenham mais filhos indesejados do que a indesejabilidade cause diretamente o comportamento criminoso.

A ideia de que a ausência do estado causa todos os problemas do mundo é sedutora. Mas na hora de estudar as origens da violência é melhor deixar ideologias de lado.

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Uma recente manchete da Folha de S. Paulo reproduz a denúncia que publiquei há dois meses.  A afirmação de que adolescentes cometem menos de 1% dos crimes violentos é falsa, baseada numa estatística que não existe.

A reportagem foi além e descobriu dados interessantes. Em sete estados, a participação de menores nos crimes violentos é igual ou superior a 10%. No Ceará e no Distrito Federal, de acordo com as secretarias de segurança, os crimes cometidos por menores de idade passam de 30% do total.

 

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Valeria a pena cavoucar um pouco mais os dados fornecidos pelos governos estaduais. Esses 30% no Ceará e no Distrito Federal parecem tão falsos quanto o “menos de 1%” divulgado pelo governo Dilma.

Homens adolescentes são mais violentos que a média da população, mas não mais violentos que adultos jovens. Em quase toda sociedade humana, o comportamento violento começa aos 15 anos e atinge o pico entre os 18 aos 24 anos. Seria necessário que os menores de idade fossem uma parcela muito alta da população para serem responsáveis por tantos crimes.

Leandro Narloch é jornalista e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, e do Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, além de ser co-autor, junto com o jornalista Duda Teixeira, do Guia Politicamente Incorreto da América Latina, todos na lista dos livros mais vendidos do país desde que foram lançados.

Que tal boicotar todas as marcas que apoiam os direitos LGBT?

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O comercial do Dia dos Namorados elaborado pela marca de cosméticos e perfumes O Boticário se transformou na maior batalha nas redes sociais desde as eleições do ano passado.

A peça publicitária mostra diversos casais se presenteando no dia 12 de junho, entre eles um casal formado por dois homens e outro, por duas mulheres. A reação das camadas mais conservadoras da sociedade foi intensa: primeiro, tentando mobilizar as pessoas para votar em “não gostei” no vídeo no YouTube. Em seguida, teve quem defendesse o boicote à marca devido ao apoio à população LGBT.

A internet, é claro, não perdoou e logo começou a citar a incoerência do raciocínio. Assim, surgiu o Tumblr Aproveita e Boicota Também – que, como o próprio título mostra, dá a dica de todas as marcas que o pessoal precisaria boicotar pra manter a coerência.

Afinal, a inclusão de casais homossexuais em propagandas não é nada de novo. A tradicionalíssima joalheria Tiffany já fez isso no início do ano e aqui mesmo no Brasil a companhia aérea Gol incluiu dois homens em seus comercias do Dia das Mães.

Dentre as marcas citadas no Tumblr, estão algumas das mais conhecidas e poderosas empresas do mundo, como o Mc Donald’s, a Coca-Cola, a Pixar e o Facebook. Quem quiser levar adiante a ideia terá dificuldade em dizer adeus a todos os produtos dessas marcas, veja mais campanhas publicitarias pró-LGBT pelo mundo!

Em uma recente peça publicitária na Holanda, a Coca se posiciona: “Nós escolhemos a felicidade em vez da tradição”:

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A página do Facebook em português da Motorola fez um post celebrando as mais diversas formas de amor:

Escolha amar quem te completa, quem te faz feliz. Escolha amar da sua maneira, pode ser de um jeito intenso ou sereno. #EscolhaOAmor e prepare-se para celebrar a diversidade das escolhas! (>^_^)>♡<(^o^<)

Posted by Motorola on Terça, 2 de junho de 2015

No exterior, a rede de cafeterias Starbucks e o sorvete Magnum, da Kibon, já fizeram comerciais com drag queens:

A gigante Unilever, que controla mais de 400 marcas como Axe, Dove, Seda, Omo e Rexona, colocou um beijo entre dois rapazes nesse anúncio de um xampu:

Fonte: POP


O heavy metal na ciência: pesquisadores usam estilo musical em seus estudos

Daniel Buarque
Do UOL, em São Paulo

A ciência comprova: jovens superdotados gostam mais de heavy metal de que de outros estilos musicais, e pesquisas acadêmicas dizem ainda que homens que gostam de metal são mais atraentes para mulheres. Por outro lado, estudos revelam que fãs de rock pesado são mais imprudentes, depressivos e correm o risco de machucar o cérebro e o pescoço ao agitar as cabeças para cima e para baixo no ritmo do som pesado.

Não são poucos os estudos científicos realizados em algumas das mais importantes universidades do mundo envolvendo o heavy metal. Só uma busca no site de USP tem 1.250 referências para música e heavy metal, desde artigos e pesquisas acadêmicas até arquivos de jornais e revistas, mesmo que a maioria das referências seja de citações do termo em textos relacionados a outros assuntos.

Já a Biblioteca Britânica, um dos maiores arquivos do mundo, tem 1.025 retornos para a busca por “heavy metal” e “música”, enquanto o arquivo da biblioteca do King’s College, de Londres, uma das melhores universidades do mundo, oferece 3.415 referências para estudos acadêmicos acerca do heavy metal (o estilo musical, não confundir com estudos químicos e de medicina sobre metais pesados).

As pesquisas vão desde assuntos curiosos e engraçados, como a relação entre atração sexual e preferência musical, até análises de física cinética que comparam o movimento dos roqueiros em rodas de pogo (dança em que eles se empurram e dão cotoveladas uns nos outros em frente ao palco) com a dispersão de gases.

O UOL reuniu abaixo oito das mais interessantes pesquisas acadêmicas relacionadas ao heavy metal no mundo.

1 – Metaleiros superdotados

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Em 2007, uma pesquisa da Academia Nacional para Jovens Talentosos e Superdotados da Universidade de Warwick, no Reino Unido, apontou uma relação entre heavy metal e estudantes superdotados. Estudantes que se identificaram com a subcultura metaleira disseram que o heavy metal pode ser usado como instrumento de catarse, com a música normalmente agressiva e em alto volume usada para liberar as suas frustrações e irritações.

O estudo descobriu que rock era o estilo mais popular entre os jovens gênios e que, de fato, havia uma associação entre os estilos musicais e a personalidade dos estudantes: os que dizem gostar de heavy metal teriam uma autoestima mais baixa do que os outros.

Os pesquisadores Stuart Cadwallader e Jim Campbell avaliaram 1.057 alunos entre 11 e 18 anos e suas respostas sobre família, escola, lazer e mídia, além de opiniões sobre gosto musical. “Talvez as pressões associadas ao talento e a superdotação possam ser temporariamente esquecidas com o auxílio da música”, escreveu Cadwallader, em um trecho do trabalho. “Como um estudante sugeriu, talvez jovens mais inteligentes se sintam mais pressionados do que os outros e usem a música para lidar com isso.”

2 – Física da roda de pogo

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O movimento de metaleiros em uma rodinha daquelas abertas durante os shows, que pode ser confundida com uma briga pelos desavisados, se assemelha ao comportamento de partículas gasosas, segundo um estudo do departamento de física da universidade de Ithaca, nos Estados Unidos.

Cientistas desenvolveram uma pesquisa sobre o movimento do pogo, como ficou conhecido esse estilo de dança praticado por metaleiros e punks, e alegaram que “shows de heavy metal são modelos únicos para estudar o movimento coletivo humano de forma confiável, consistente e ética”. O nome do estudo é “Movimento Coletivo de Humanos em Rodas de Pogo em Shows de Heavy Metal”, e ele foi publicado em 2013.

Um grupo de quatro pesquisadores se debruçou sobre vídeos da internet que mostram as rodas em shows de metal para estudar a forma como se dava o movimento dos envolvidos. “Descobrimos que esses grupos sociais extremos geram comportamentos igualmente extremos: um estado de desordem semelhante a um gás no chamado ‘mosh pit’ [roda de pogo em que os participantes batem de frente] e um movimento ordenado como um vortex, no que é chamado de ‘circle pit’ [roda de pogo em que eles correm em círculos, empurrando uns aos outros]. Os dois fenômenos são reproduzidos em simulações de movimento de manada, demonstrando que o comportamento coletivo humano é consistente com as previsões de modelos simplificados.”

“Em ‘mosh pits’ tradicionais, os participantes se movimentam aleatoriamente, colidindo uns contra os outros de forma não dirigida.” Segundo o estudo, “este fenômeno se assemelha à cinética das partículas gasosas, embora ‘moshers’ sejam agentes com autopropulsão que experimentam colisões dissipadoras e existem em uma densidade muito mais elevada do que a maioria sistemas gasosos.”

3 – Abraçados ao caos

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As rodas de pogo formadas por metaleiros também foram estudadas por uma pesquisadora do Canadá, que desenvolveu uma análise dos “mosh pits” sob o ponto de vista cultural. Segundo ela, “‘moshing’ é uma forma de dana ritualizada e furiosa que combina a agressão física com exibição coletiva de emoções”.

O trabalho buscou entender o que leva os frequentadores a entrarem em espaços nos quais, aparentemente, os movimentos dos participantes geram completo caos e violência. “O ‘mosh pit’ é considerado parte vital da experiência de ir a um show, oferecendo uma oportunidade para fãs de metal jogarem com aspectos mais obscuros da existência, subvertendo convenções sociais normativas e liberando frustrações mundanas enquanto fortalece o senso de comunidade.”

O trabalho de Gabrielle Riches foi publicado em julho de 2011 no “Journal for Cultural Research”. Seu título é “Abraçando o Caos: Rodas de Pogo, Música de Metal Extremo e Liminaridade”. Riches ainda aproveita a pesquisa para apresentar a história dessas rodinhas. Segundo ela, o termo surgiu no início dos anos 1980 em Washington, DC, graças à banda punk Bad Brains, que costumava usar o termo “mash” (amassar, esmagar) em suas letras, incentivando danças violentas em frente ao palco. Segundo a pesquisadora, o sotaque forte de H.R., o vocalista da banda, levou os fãs a entenderem erroneamente “mosh”, e o termo acabou se espalhando.
4 – Metaleiros imprudentes

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Adolescentes que gostam de rock pesado têm comportamentos mais imprudentes, passando a ser mais irresponsáveis em relação à direção de veículos, à vida sexual, ao uso de drogas, e até mais próximos de atividades criminosas, segundo uma pesquisa de psicologia realizada na virada da década de 1980 para os anos 1990. O estudo “Música Heavy Metal e Comportamento Imprudente entre Adolescentes”, de Jeffrey Arnett, comparou adolescentes que ouvem heavy metal com outros que não gostam do estilo e descobriu que os fãs de rock pesado são diferentes e têm autoestima mais baixa.

Com um olhar que hoje pode ser considerado cheio de preconceitos, a pesquisa cita protestos de associações de pais dos EUA nos anos 1980 contra o heavy metal, alegando que o estilo promovia comportamentos perigosos como promiscuidade, uso de drogas e satanismo.

A pesquisa até tenta fugir do preconceito ao falar que a relação não indica causa, mas diz que a relação entre a preferência musical por metal e diferenças de comportamentos é real. “Pode se dizer que a atração pelo heavy metal reflete um alto nível de busca por sensações, e o alto nível de comportamento imprudente reflete o fracasso em dirigir essa busca por sensações através de canais socialmente aceitos.”

5 – Roqueiros depressivos

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Adolescentes que gostam de heavy metal têm uma tendência “significativamente mais alta” a comportamentos depressivos do que adolescentes que preferem outros estilos musicais, segundo uma pesquisa de psicólogos da Turquia.

Segundo o artigo acadêmico “A Associação da Preferência Musical e Sintomas Depressivos em Estudantes do Ensino Médio”, o percentual de estudantes com relações problemáticas com os pais era mais alto entre os jovens que gostam de heavy metal. O estudo analisou 1.226 estudantes de quatro escolas de Istambul, dos quais 27,7% indicaram o rock como estilo musical preferido.

Os pesquisadores defendem que a música tem um importante impacto na vida dos adolescentes, independentemente do gênero, e que ela é uma forma de refletir os sentimentos, valores, necessidades e conflitos dos jovens.

6 – Torcicolo de quem “bate cabeça”

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Uma música de heavy metal tem em média 146 batidas por minuto, o que pode causar danos leves no cérebro e no pescoço quando o metaleiro sacode a cabeça para cima e para baixo em um movimento com amplitude maior do que 75 graus. Esta é a conclusão do estudo “Danos à Cabeça e ao Pescoço no Heavy Metal”, da universidade australiana New South, publicado em 2008. Quanto maior a velocidade da música, maior o risco de ferimento no pescoço.

“Jovens que vão a shows de heavy metal costumam se sentir tontos e confusos, possíveis sintomas de dano traumático leve ao cérebro”, diz a pesquisa, que explica que “bater cabeça” (headbanging, em inglês), “é uma atividade violenta associada com rock pesado e vários subgêneros do heavy metal”. Para minimizar o risco de ferimentos, os “batedores de cabeça” ou “headbangers” devem diminuir a amplitude do movimento de cabeça e pescoço. Outras precauções são bater cabeça em músicas mais lentas ou mexê-la em batidas alternadas. Outra opção é usar equipamento de proteção.

O estudo ainda explica que o termo “bater cabeça” surgiu em 1968 em um show do Led Zeppelin em Boston. Durante a apresentação, as filas do público na frente do palco balançavam as cabeças no tempo da música, dando origem à expressão.

7 – Sem esperança

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A história do heavy metal é marcada por processos judiciais nos EUA em que músicos foram acusados de incentivar o suicídio de jovens. Mesmo que isso seja parte de uma postura preconceituosa em relação ao estilo, um estudo acadêmico publicado em 1998 revelou que há ligação entre gostar de heavy metal e a aceitação do suicídio por conta da “exposição a uma cultura de caos pessoal e social marcada pela falta de esperança”.

Segundo Steven Stack, autor de “Heavy Metal, Religiosidade e Aceitação do Suicídio”, não é possível dizer de forma direta que metaleiros são suicidas, mas existe evidência para uma ligação entre o estilo musical e suicídios. “Caos é o tema que distingue o metal das outras formas de rock surgidas antes dele. O caos tem duas dimensões no metal: pessoal e social”, diz um trecho do estudo.

O trabalho também defende que essa relação deixa de ser significativa quando o nível de religiosidade é controlado. “Fãs de metal têm baixa religiosidade, o que contribui, por sua vez, para uma maior aceitação do suicídio.”

8 – Metaleiros atraentes

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Homens que gostam de heavy metal são mais atraentes de que os que gostam de outros estilos musicais, segundo o estudo “Efeitos da Associação a Gêneros Musicais na atração Heterossexual”, desenvolvido em 1989 por Dolf Zillmann e Azra Bhatia.

Segundo a pesquisa, a preferência por música country diminui a atração em entrevistados dos dois sexos. Por outro lado, a devoção à música clássica e ao heavy metal teve uma reação específica por gênero.  O fascínio pela música pesada aumentou muito o apelo dos homens e diminuiu o apelo das mulheres. Enquanto a adoração por música clássica teve consequências contrárias, aumentando o apelo das mulheres e diminuindo o de homens.

Na pesquisa, estudantes universitários foram convidados a estimar traços de comportamento e avaliar a quantidade de desejo por um potencial encontro heterossexual.  O estudo descobriu que a revelação da preferência musical tem influência sobre a atração heterossexual, assim como a percepção e a avaliação dos traços pertinentes. O estudo revelou ainda que as mulheres não preferem necessariamente homens que têm as mesmas preferências musicais que elas, enquanto homens se sentem mais atraídos por mulheres que têm os mesmos gostos que eles.

Fonte: UOL


A carta de uma psiquiatra sobre “Cinquenta Tons de Cinza” e 11 sinais de que você pode estar namorando um sociopata

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A carta de uma psiquiatra sobre ´´Cinquenta Tons de Cinza´´  
Por Miriam Grossman

Não há nada de cinza sobre os 50 tons de cinza. É tudo preto.
Deixe-me explicar.
Eu ajudo pessoas que estão quebradas por dentro. Ao contrário dos médicos que utilizam raios X ou exames de sangue para determinar porque alguém está com dor, as feridas que me interessam estão ocultas.
Faço perguntas, e ouço atentamente as respostas.
É assim que eu descubro porque a pessoa na minha frente está “sangrando”.
Anos de escuta atenta me ensinaram muito.
Uma coisa que eu aprendi é que: os jovens são totalmente confusos sobre o amor – para achá-lo, e mantê-lo. Eles fazem escolhas erradas e acabam sofrendo muito.
Eu não quero que você sofra como as pessoas que vejo em meu escritório, por isso estou avisando sobre um novo filme chamado “Cinquenta Tons de Cinza”. Mesmo se você não ver o filme, sua mensagem tóxica está se infiltrando na nossa cultura, e poderia plantar idéias perigosas em sua cabeça.
“Cinquenta Tons de Cinza” está sendo lançado no Dia dos Namorados, então você vai pensar que é um romance… mas não caia nessa.
O filme é realmente sobre uma relação doentia e perigosa, preenchido com abuso físico e emocional. Parece “glamouroso”, porque os atores são lindos, têm carros caros, e aviões (e Beyonce está cantando). Você pode concluir que Christian e Ana (os personagens do filme) são legais, e que o relacionamento deles é aceitável.
Mas não se permita ser manipulado! As pessoas por trás do filme só querem o seu dinheiro; eles não se preocupam nem um pouco com você ou seus sonhos.
Abuso não é glamouroso ou legal. Nunca é Ok, sob quaisquer circunstâncias.
Isto é o que você precisa saber sobre “Cinquenta Tons de Cinza”:
Christian Grey (personagem central do filme) foi terrivelmente negligenciado quando era uma criança. Ele está confuso sobre o amor, porque ele nunca experimentou a coisa real. Em sua mente, o amor está emaranhado com sentimentos ruins, como dor e com o constrangimento. Christian gosta de machucar mulheres de formas bizarras. Anastasia (a outra personagem) é uma menina imatura que se apaixona pelos olhares e pela riqueza de Christian, e segue totalmente os seus desejos.
No mundo real essa história acabaria mal, com Christian na cadeia e Ana em um abrigo – ou no necrotério… Ou Christian continuaria batendo em Ana, e ela sofreria como nunca.
De qualquer maneira, as suas vidas não seriam um conto de fadas. Acredite em mim. Como médica, estou lhe pedindo: não assista “Cinquenta Tons de Cinza”. Se informe, conheça os fatos e explique aos seus amigos por que eles não devem assistir também.
Aqui estão algumas das ideias perigosas (mentiras que serão inseridas em sua mente inconsciente) promovidas em “Cinquenta Tons de Cinza”:

  • A mentira -> As meninas querem caras como Christian: Grosseiro e que mande nela.
    A verdade -> Não! Uma mulher psicologicamente saudável evita dor. Ela quer se sentir segura, respeitada e cuidada por um homem que ela pode confiar. Ela sonha com vestidos de casamento, não algemas.
  • A mentira -> Homens querem uma garota como Anastasia: Calma e insegura.
    A verdade -> Um homem psicologicamente saudável quer uma mulher que sabe se defender por si mesma. Ele quer uma mulher que o corrija quando ele sair da linha.
  • A mentira -> Anastasia exerce livre escolha quando ela consente em ser machucada, então ninguém pode julgar a sua decisão.
    A verdade -> Lógica falha. Claro, Anastasia tinha livre escolha – e ela escolheu mal. A decisão auto-destrutiva é uma má decisão.
  • A mentira -> Anastasia faz escolhas sobre Christian de forma racional e distante.
    A verdade – > Christian constantemente serve Anastasia com álcool, prejudicando seu julgamento. Além disso, Anastasia se torna sexualmente ativa com Christian – sua primeira experiência – logo após conhecê-lo. Finalmente, Christian manipula Anastasia para assinar um acordo que a proíbe de falar a alguém que ele é um abusador. Álcool, sexo e manipulação – dificilmente seriam os ingredientes de uma decisão racional.
  • A mentira -> Os problemas emocionais de Christian são curados pelo amor de Anastasia.
    A verdade -> Apenas em um filme. No mundo real, Christian não mudaria de forma significativa.
    Se Anastasia quisesse ajudar pessoas emocionalmente perturbadas, ela deveria ter se tornado uma psiquiatra ou uma psicóloga.

A principal questão é que as idéias de “Cinquenta Tons de Cinza” são perigosas e podem levar à confusão e más decisões sobre o amor.
Existem grandes diferenças entre os relacionamentos saudáveis e não-saudáveis, mas o filme borra essas diferenças, de modo que você começa a se perguntar: “o que é saudável em um relacionamento? O que é doentio? Há tantos tons de cinza … Eu não tenho certeza…”
Ouça, é da sua segurança e do seu futuro que estamos falando aqui. Não há margem para dúvidas: uma relação íntima que inclui violência, consensual ou não, é completamente inaceitável.
É preto e branco. Não existem tons de cinza aqui. Nem mesmo um.

Fonte: Megmeekermd traduzido e adaptado por Psiconlinews – See more at: http://www.psiconlinews.com/2015/02/a-carta-de-uma-psiquiatra-sobre.html#sthash.2P9rCaFY.dpuf

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11 sinais de que você pode estar namorando um sociopata:

Será que aquela pessoa incrível que você ou alguém próximo a você começou a namorar pode na realidade ser um sociopata? Essa situação não é tão improvável quanto você imagina. Aproximadamente um em cada 25 americanos é sociopata, segundo a psicóloga de Harvard, a Dra. Martha Stout, autora do livro The Sociopath Next Door (O Sociopata Que Mora Ao Lado). Obviamente, nem todos os sociopatas são criminosos perigosos. Mas com certeza podem dificultar bastante a vida, dado que uma das características da sociopatia é o comportamento anti-social.

Veja a seguir 11 SINAIS DE ALERTA de que uma pessoa pode ser sociopata:

– SINAL DE ALERTA No. 1- Ter um ego exagerado.
O Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Doenças Mentais (DSM-V) destaca que os sociopatas tem uma percepção exagerada de si mesmos. São narcisistas ao extremo, com um enorme sentimento de merecimento, escreveu o Dr. Seth Meyers, psicólogo clínico do Departamento de Saúde Mental do Município de Los Angeles, no site Psychology Today. Eles tendem a culpar os outros pelas próprias falhas.

– SINAL DE ALERTA No. 2 – Mentir e exibir um comportamento manipulativo.
Os sociopatas costumam enganar e manipular com frequência. Por quê? “Mentem por mentir. Mentem só para ver se conseguem enganar as pessoas. E às vezes contam mentiras maiores que terão efeitos maiores”, disse o Dr. Stout à Interview Magazine.

– SINAL DE ALERTA No. 3 – Demonstram uma falta de empatia.
“Essas pessoas não tem um mundo interior emocional significativo como a maioria das pessoas têm e talvez por causa disso não conseguem de fato imaginar ou ter a dimensão do mundo emocional das outras pessoas”, segundo relato de M. E. Thomas, diagnosticado como sociopata e autor do livro Confessions Of A Sociopath (Confissões De Um Sociopata), à radio NPR. “É algo que eles desconhecem por completo.”

– SINAL DE ALERTA No. 4 – Não sentem remorso ou vergonha.
O Manual DSM-V explica que o transtorno de personalidade anti-social indica que os sociopatas não sentem remorso, culpa ou vergonha.

– SINAL DE ALERTA No. 5 – Mantêm uma tranquilidade assustadora em situações de medo ou perigo.
Um sociopata talvez não demonstre ansiedade após um acidente de carro, por exemplo, disse M.E. Thomas. E pesquisas mostraram que enquanto pessoas normais demonstram medo quando vêem imagens perturbadoras ou são ameaçadas com choques elétricos, mas em geral os sociopatas não sentem isso.

– SINAL DE ALERTA No. 6 – Comportamento irresponsável ou extremamente impulsivo.
Sociopatas mudam rapidamente de objetivo para objetivo e agem no calor do momento, segundo o Manual DSM. Eles podem ser irresponsáveis com as finanças e obrigações.

SINAL DE ALERTA No. 7 – Têm poucos amigos.
Os sociopatas tendem a não ter amigos – pelo menos não amigos verdadeiros. “Os sociopatas não querem amigos, a não ser que precisem deles. Ou então todos os amigos têm apenas uma conexão superficial com eles, são amigos por associação”, afirmou o psicoterapeuta Ross Rosenberg, autor do livro The Human Magnet Syndrome (A Síndrome Do Imã Humano), ao The Huffington Post.

– SINAL DE ALERTA No. 8 – São encantadores – mas apenas superficialmente.
Os sociopatas podem ser muito carismáticos e simpáticos – pois sabem que vai ajudá-los a conseguir o que querem. “Eles são exímios vigaristas e sempre têm segundas intenções”, explicou Rosenberg. “As pessoas ficam tão surpresas quando descobrem que alguém é um sociopata porque conseguem encaixar-se muito bem no ambiente. São mestres na arte do disfarce. A principal ferramenta que usam para impedir que sejam descobertos é a criação de uma personalidade superficial”.
Como M.E. Thomas descreveu em um post para o site Psychology Today: “Se me conhecesse, gostaria de mim. Eu tenho o tipo de sorriso que é comum vermos em personagens de programas de TV e que são raros na vida real, com dentes perfeitos e brilhantes, capaz de expressar um sentimento agradável”.

– SINAL DE ALERTA No. 9 – Viver segundo o “princípio do prazer”.
“Se a coisa é prazerosa e eles conseguem evitar as consequências, eles o farão! Eles vivem a vida de forma acelerada – sempre de maneira extrema – buscando estímulos, excitação e prazer de qualquer maneira que conseguirem”, escreveu Rosenberg em Human Magnet Syndrome.

– SINAL DE ALERTA No. 10 – Demonstrar desrespeito pelas normas da sociedade.
Eles desrespeitam as regras e leis porque não acreditam que as regras da sociedade se aplicam a eles, escreveu o psiquiatra Dr. Dale Archer em um blog do Psychology Today.

SINAL DE ALERTA No. 11 – Ter um olhar “intenso”.
Os sociopatas não têm problema nenhuma em manter o contato olho no olho sem interrupção. “A incapacidade de desviar o olhar de maneira educada também é considerada como sendo agressiva ou sedutora”, M.E. Thomas escreveu para o site Psychology Today.

Fonte: Brasil Post – See more at: http://www.psiconlinews.com/2015/02/11-sinais-de-que-voce-pode-estar.html#sthash.BxC3HZf2.dpuf


Jovens frustram a “cultura da morte” na Argentina

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Luis Dufaur (*)

O governo argentino promoveu o “29º Encontro Nacional de Mulheres” que se repete anualmente no país. Neste ano ele foi realizado em Salta onde se reuniram algumas centenas de militantes feministas para advogar causas como o aborto, LGBT, e até a prostituição.

Tais eventos costumam se encerrar com uma passeata até a catedral local visando profaná-la, quiçá invadi-la e sujá-la. Com efeito, a revolução sexual foi abraçada pelo “bolivarianismo” que grassa no país e representa uma de suas facetas mais dinâmicas.

Alertados, os saltenses reagiram dentro da lei com notável sucesso. Martín Patrito, presidente de Argentinos Alerta, declarou à agência ACIPrensa que “ao chegarem a Salta as militantes do aborto encontraram a cidade cheia de cartazes defendendo a vida, difundidos pelos grupos que defendem a família”.

Eles não permitiram que a militância anti-vida se aproximasse da catedral, e desta vez, sequer uma gota de tinta sujou a Catedral. Como o regulamento do “Encontro” patrocinado pelo governo o permitia, moças e mulheres ingressaram legal e pacificamente nas salas onde as feministas faziam os seus debates.

Ali elas pediam votações de propostas e venciam numericamente, aprovando decisões favoráveis à vida. Obviamente a ousadia e a inteligência dessas católicas desataram a cólera das agitadoras profissionais. Máxime quando isto já acontecera em mais de uma ocasião nesses tais “Encontros”.

Por exemplo, a organização “Argentinos por la Vida” publicou no Facebook as conclusões de uma das comissões denominada “Taller de Mujer, Aborto y Anticoncepción”. A medida aprovada afirma que “a maioria desta comissão está a favor da vida da criança que vai nascer e nós somos a voz dos que não têm voz”.

Dita organização comemorou vitória e abriu uma faixa no local do “Encontro”. Nela se lia: “Enchemos o encontro delas”. Por sua vez, Argentinos Alerta promoveu, através da CitizenGO, um abaixo assinado pedindo às autoridades locais proteção policial contra o previsível vandalismo das feministas.

Quando as militantes da violência anticristã chegaram, encontraram ruas, igrejas e prédios bem protegidos pela polícia, não podendo se aproximar dos lugares previamente escolhidos por elas, disse Martín. As organizadoras abortistas se autoproclamam soberanas, democráticas, pluralistas e igualitárias.

Na verdade, as opiniões contrárias ao aborto não eram sequer ouvidas por essas ativistas agressivas e violentas. Mas isso, que já se sabia por antecipação, não impediu que a mensagem pela vida e pela família se fizesse ouvir com força e o “Encontro” tenha sido frustrado em seus objetivos sacrílegos.

Entre os agitadores figuravam “militantes do Partido Obrero (agrupação da extrema esquerda), que ao denunciar a discriminação e a violência se despiram, proferindo toda espécie de blasfêmias contra a Igreja Católica e os fiéis que se reuniram em frente da Catedral para protegê-la”.

Esse é o grau de intolerância das que reclamam ‘tolerância’ e ‘abertura’: só praticam agressão e violência contra os que não pensam como elas.

Isto se deve ao fato de que “o aborto é violência, e só se pode impor com mentira e violência”, concluiu Martín.

( * ) Luis Dufaur é escritor e colaborador da ABIM

Fonte: Agência Boa Imprensa


DESPERTADOR DE SONÂMBULOS

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De Jacinto Flecha

Meu entusiasmo juvenil ante a perspectiva de curar as doenças (todas) levou-me a disputar com novecentos concorrentes uma das oitenta vagas na Faculdade de Medicina. Até então, as especialidades médicas conhecidas por mim e por meus 79 colegas limitavam-se a evidências como Oftalmologia, Otorrino, Cardiologia, Cirurgia. Durante o curso, outras especialidades nos foram apresentadas, muitas se somaram às que depois passamos a exercer, e hoje são reconhecidas mais de cinquenta. Dentro de cada uma dessas há sub-especialidades, muitas sub-sub já surgiram, e aumenta em proporção geométrica o número, que já não é pequeno. Será porque as doenças aumentaram?

As doenças aumentaram também, mas o principal motivo dessa multiplicidade são os volumosos conhecimentos acumulados pela Medicina. Além disso a tecnologia e a informática inventaram outras formas de exercer a profissão, e é bom não esquecer que ambas continuam provocando e criando doenças. Tudo isso tornou obrigatória uma divisão de tarefas, levando o médico a saber cada vez mais sobre cada vez menos.

Exerci longamente uma dessas especialidades, mas decidi ficar “fora do mercado”. Hoje minha especialidade extraprofissional é levantar problemas que quase ninguém levanta. Você pode até imaginar-me um desmancha-prazeres, mas prefiro considerar-me despertador de sonâmbulos. E já vou esclarecendo que a etimologia junta aí os conceitos de dormir e andar; e o dicionário define sonâmbulo como pessoa que anda e fala enquanto dorme; age de maneira desconexa, disparatada.

Estes dados linguísticos nos dão todo o direito de rotular como sonâmbulos os componentes de um casal desconexo, disparatado, que resolve constituir uma família e depois trabalha para destruí-la. Aponto exatamente para esses sonâmbulos as minhas flechas despertadoras de hoje. Você considera normal quem se casa para constituir uma família, depois passa a agir para destruição dela? Trata-se claramente de caso psiquiátrico, mas quase ninguém nota isso. E o pior é que casais assim transformam os próprios filhos em casos psiquiátricos, ou seja, desequilibrados mentais.

Os distúrbios mentais das crianças aumentam assustadoramente, e a grande variedade deles e dos seus sintomas chega a gerar dificuldades para a atualização do especialista em Psiquiatria infantil. Por isto mesmo esta sub-especialidade da Psiquiatria é candidata a gerar outras sub-sub, enquanto proliferam fatores modernos capazes de desequilibrar mentalmente as crianças.

Entre muitos outros fatores, podem produzir doenças mentais nas crianças brinquedinhos como videogames, internet, redes sociais, smartphones, tabletes. Zumbis infantis estão sendo produzidos em série, e os pais sonâmbulos contribuem para criá-los, presenteando os filhos com esses aparelhos de destruição mental. Bem pior do que isso, deixam os filhos cuidando da própria “educação”, ao invés de permanecer em casa para educá-los. E assim os entregam a uma verdadeira fábrica de zumbis, enquanto estão fora ganhando dinheiro… para educá-los. Você conhece atitude mais desconexa, mais disparatada?

Isto me leva de volta à escolha da especialidade. Sei que ela depende de fatores diversos, muitos dos quais alheios à própria vontade. Porém, se alguém procura uma especialidade com futuro garantido, e muito rendosa, sugiro escolher a Psiquiatria infantil. Pelo andar da carruagem, nunca faltarão clientes. Nem dinheiro para pagar os serviços do especialista, pois os responsáveis pelos pacientes trabalham fora de casa e ganham dinheiro. Quando esses sonâmbulos perceberem o que fizeram com os filhos, o psiquiatra pode entrar em cena e cobrar o que quiser, mesmo sabendo que as crianças nunca atingirão a normalidade. Normalidade só é possível em famílias normais. Eles serão seus clientes para toda a vida, e muitos outros estarão na fila.

Como você pode ver, minha atividade extraprofissional torna possível indicar oportunidades de trabalho decorrentes, por exemplo, da decadência dos costumes e do progresso tecnológico. Não lhe parece boa esta minha sugestão para especialidade? Você pode enriquecer à custa desses pais relapsos, irresponsáveis, sonâmbulos. Como eles trabalham para “educar” os filhos, não lhes faltará dinheiro para pagar os seus honorários. Enfie a faca, eles merecem…

(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

Fonte: Agência Boa Imprensa


Censura: ouvir Rock e Metal é porta de entrada para virar gay?

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Por Marcelo Araújo

Fonte: Ogro do Metal

A página na internet Love God’s Way foi criada pelo pastor Donnie Davies, pretendendo curar a homossexualidade (!) através de um método poderoso conhecido como C.H.O.P.S., CHANGING HOMOSEXUALS INTO ORDINARY PEOPLE ou TRANFORMANDO HOMOSSEXUAIS EM PESSOAS NORMAIS (!!). Este programa ensina pais e professores como identificar e parar a “homossexualidade” antes que esta crie raízes.

Segundo o pastor, uma das formas mais perigosas que a “homossexualidade” invade uma família é através da música Rock, e para evitar que isso aconteça, ele listou bandas e cantores a serem evitados: Judas Priest, Elton John (sinalizado como “muito gay”), Queen, Motörhead, Nirvana, Metallica, Cannibal Corpse, Red Hot Chili Peppers, Depeche Mode, entre outros.

Para ver a lista completa, basta acessar o link abaixo.

http://lovegodsway.org/GayBands

Por outro lado, entre os artistas que são listados como seguros para se ouvir, temos Evanescence, Creed, The Right Brothers, Cyndi Lauper, entre outros.

O que você acha disso tudo? Comente abaixo.

NOTA DO EDITOR: Motorhead? Cannibal Corpse? Sério!?!?!?! 🙂

Via: Whiplash!


Tatuagens e biologia: por que a tinta fica pra sempre na pele?

Por Luciana Galastri

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Você já sabe que fazer tatuagem não é uma decisão simples – embora haja quem finja que sim – porque, uma vez marcada a pele, não há mais volta. Existem técnicas a laser que ajudam a apagar tatuagens, mas a verdade é que e um procedimento complicado, que tem riscos e que é bem mais complexo do que fazer a tatuagem em si.

Mas afinal, o que é uma tatuagem e por que ela fica na pele? O vídeo aqui neste link, do TED, explica a biologia por trás do processo de tatuar a pele.

De acordo com o vídeo, a agulha com tinta penetra a epiderme – a parte superficial da pele – e deposita a tinta na derme, a camada embaixo da epiderme, que contém vasos sanguíneos e nervos.

Cada picada da agulha é uma ferida, à qual o corpo reage iniciando um processo inflamatório. Isso significa que o corpo vai enviar células do sistema imune para o local da ferida, e células especiais chamadas macrófagos vão ‘comer’ a tinta pra tentar limpar a inflamação causada por ela. O que sobrar acaba absorvido por células chamadas fibroblastos, que ficam na derme para sempre.

Se você precisar remover a tattoo com um laser, os raios vão romper os fibroblastos em pedaços menores, que então serão reabsorvidos pelo seu corpo, apagando o desenho. Mas o processo fica mais difícil dependendo da cor da tatuagem – tinta preta é a mais fácil de ser removida, por exemplo.

Fonte: Galileu

 


Evento aborda dependência química e comportamento de vício em Vitória-ES

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Fonte: Verbalizando Missões Urbanas


Maconha — comprovados prejuízos

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 Paulo Roberto Campos

Praticamente todos os dias surgem notícias relativas ao agravamento do problema das drogas no Brasil. O número de dependentes cresce diariamente e, em muitos casos, tal dependência é gerada a partir do uso da maconha.

Apesar de muitos “maconheiros”, e mesmo alguns que não experimentaram os efeitos da erva, contestarem os malefícios da cannabis, alegando que o “baseado é droga leve”, ela tem se revelado como porta de entrada para drogas ainda mais nocivas, como a cocaína, heroína, crack, oxi, etc. Neste sentido, abundam testemunhos de usuários que começaram pela maconha e encontram-se viciados em “drogas mais pesadas”, sem falar do gravíssimo problema do envolvimento com o narcotráfico.

Sobre os preocupantes malefícios da maconha, uma matéria muito bem fundamentada, de autoria de pesquisadores norte-americanos do “National Institute on Drug Abuse”, foi publicada no dia 5 de junho no “The New England Journal of Medicine” — revista da Sociedade Médica de Massachusetts (EUA), uma das mais prestigiosos do mundo.

O estudo comprova os danos que causam o THC — sigla de tetra-hidrocanabinol, substância que se encontra nas folhas da cannabis. Entre diversos malefícios da maconha, os pesquisadores revelam que 9% dos usuários ficam dependentes, causando neles crises de abstinência e, em consequência, irritabilidade, insônia, instabilidade de humor e ansiedade.

Segundo os mesmos pesquisadores, os “maconheiros” apresentam menos conexões entre neurônios em áreas específicas do cérebro, que controlam funções como aprendizado e memória; que o uso regular da maconha aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses, sobretudo em pessoas com vulnerabilidade genética; provoca inflamações das vias aéreas; danifica as artérias e predispõe ao infarto e ao derrame cerebral.

Em razão do conhecimento real dos graves prejuízos provocados pela cannabis, torna-se incompreensível que ainda haja pessoas — até mesmo entre figuras que desejam aparecer como “moderninhas” e tidas no Brasil como intelectuais — que defendam a descriminalização da droga e que ainda se autorize “Marchas pela legalização da maconha”.

(*) Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da ABIM.

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)


Se você sempre se perguntou como as tatuagens ficam quando envelhecemos, precisa ver essa série de fotos

Publicado no Hypeness

Nada é para sempre: a beleza da juventude, relacionamentos e ideias. Ou melhor, quase nada: as tatuagens ficam. Atire o primeiro tribal o tatuado que nunca teve que responder à pergunta “e quando você ficar velho?”. Bom, agora fica mais fácil de lidar com esse questionamento: basta mostrar as fotos abaixo.

Com a idade, a pele sofre alterações, bem como a tinta usada na tatuagem. O tempo e a gravidade fazem com que a pele muitas vezes fique enrugada e o desenho acaba perdendo sua cor. O usuário clevknife, do Reddit, separou algumas fotos que estavam espalhadas pela internet de vovôs e vovós tatuados que, apesar dos efeitos do tempo, ainda mostram, orgulhosos, suas tattoos. Idosos tatuados são muito mais divertidos.

Vem ver:

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Fonte: Pavablog


David Ellefson: curtindo a vida no Megadeth mais do que nunca!

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Traduzido por Carla L Fillardi | Fonte: Lithium Magazine

Embora não tendo laços de sangue, há uma conexão profunda e um afeto e admiração verdadeiros entre os dois Daves, que formam o coração, a alma e a grandiosidade musical de uma das bandas de heavy metal mais populares e influentes de todos os tempos – MEGADETH.

Não muito depois de ser chutado de uma banda novata de thrash metal chamada METALLICA, DAVE MUSTAINE começou a se encontrar com o baixista DAVID ELLEFSON para escrever músicas para um novo projeto. Os dois se grudaram como irmãos lá no início dos 1980s e essa conexão tem sobrevivido a alguns períodos tumultuosos. Com problemas em alguns momentos, cheio de alegrias em outros, MUSTAINE e ELLEFSON perseveraram e são verdadeiramente os líderes emocionais e espirituais de uma banda que já vendeu mais de 50 milhões de álbuns, fez turnês pelo mundo e ajudou a influenciar uma geração inteira de headbangers.

E tem muito mais vindo por aí à medida que os membros da banda, que inclui também o baterista canadense SHAWN DROVER (na banda desde 2004, desde a reforma da mesma após um hiato de 2 anos) e o habilidoso instrumentista CHRIS BRODERICK, que tem estado no MEGADETH pelos últimos seis anos, estão trabalhando atualmente no material para um novo álbum.

A banda tem se mantido notavelmente criativa ao longo dos últimos anos, lançando três álbuns de estúdio desde 2009: “Endgame” (2009), “TH1RT3EN” (2011) e “Super Collider”, em 2013. Houve também um álbum ao vivo e turnês enormes celebrando os aniversários de 20 anos dos álbuns de maior sucesso da banda, “Rust In Peace”, “Countdown to Extinction” e “Youthnasia” [N.T. A turnê de comemoração de “Rust In Peace” começou em março de 2010 nos Estados Unidos e continuou pela América Latina em abril e maio; a turnê comemorativa de “Countdown to Extinction” começou em setembro de 2012 na América Latina e seguiu depois pelos Estados Unidos; e até o momento, não foi confirmado por parte do MEGADETH uma turnê comemorativa do “Youthnasia”, apesar dos mal-entendidos que cercaram a turnê na América Latina no início deste ano de 2014]. Em 2010, eles dividiram o palco com o METALLICA, SLAYER e ANTHRAX, como parte da turnê sem precedentes e enormemente bem sucedida do “Big Four”, unindo de uma só vez as quatro maiores bandas de thrash metal do planeta.

Dias agitados para o MEGADETH; ELLEFSON disse que ele e MUSTAINE estão apreciando cada momento, especialmente o processo criativo para o próximo álbum, que será o 15º da banda. Uma mensagem recente no website da banda mostrou os dois Daves concentrados no pequeno e aconchegante estúdio caseiro de MUSTAINE, de instrumentos em mãos e sorrisos em ambas as faces.

“Isso sempre começou com Dave com uma guitarra nas mãos, explodindo alguns riffs. E o que era tão irado naqueles primeiros dias era que eu estava exatamente lá com ele. Eu captei a visão do que era a banda e eu fui o primeiro cara a dizer ‘Eu estou dentro’. Diversos outros caras queriam algo que fosse confortável ou convencional ou estavam apenas interessados no dinheiro – eu e Dave estávamos entrelaçados nisso antes que houvesse sequer uma banda chamada Megadeth”, ELLEFSON contou à Lithium Magazine, da sua casa na Califórnia, enquanto se preparava para a apresentação da banda no Canadá, nesse final de semana, no Amnesia Festival [N.T. o Amnesia RockFest 2014 ocorreu nos dias 20 e 21 de junho]. O MEGADETH voltará ao Canadá em 19 de julho para um show no Casino Rama.

“E o que foi tão irado dessa semana passada foi eu e Dave sentados no estúdio, três décadas depois, fazendo em junho de 2014 exatamente a mesma coisa que estávamos fazendo em junho de 1983. Que foi quando estávamos juntando idéias musicais, o lineup [N.T. conjunto de músicos de uma banda] estava se formando e rolavam umas discussões sobre como chamaríamos a banda. Esse mesmo tipo de processo e sentimento aconteceu nessa última semana.”

“Nós saímos para tomar café da manhã um dia e eu então falei para ele, ‘você sabe o que está acontecendo lá naquele pequeno estúdio, isso é MEGADETH. Apesar de todas as mudanças, todas as pessoas que entraram e saíram, o dinheiro, o sucesso, seja o que for – no final do dia, aquele pequeno momento lá com apenas nós dois sentados concentrados em nossos instrumentos, tocando na boa alguns riffs, isso é MEGADETH.’ E ele concordou.”

O termo ‘irmãos’, às vezes, não é levado a sério quando se trata de relações entre membros de times ou de bandas, mas não poderia haver uma maneira mais correta de descrever o nível de intimidade e a força da banda entre MUSTAINE e ELLEFSON. E como até mesmo nas relações familiares, eles podem se desentender seriamente. Em um ponto, os dois ‘irmãos’ se envolveram num conflito judicial estabelecido por ELLEFSON e que se estendeu por alguns anos antes de chegarem a um acordo, evitando um julgamento. Isso significou uma separação da banda que ele amava, que começou com o hiato de 2002 [N.T. quando David Mustaine sofreu o incidente no nervo do braço esquerdo], e terminou apenas oito anos depois, quando ele voltou à banda a tempo da turnê do ‘Endgame’, em 2010.

Mas, algumas vezes, essas dificuldades acabam aproximando as pessoas porque elas percebem o que está em jogo e que a amizade e a relação criativa é mais importante do que o lado do negócio da indústria musical.

“No mês passado meu irmão faleceu de câncer, e a banda estava pronta para subir ao palco em primeiro de maio, em Buenos Aires. Nós estávamos no camarim e Dave veio até mim e disse, ‘ei cara, como vai seu irmão?’ E eu então desabei e comecei a chorar e disse, ‘não tá bem. Eu recebi uma ligação hoje.’ E, cara, ele me socorreu e me reanimou de uma maneira que ninguém mais fez ou poderia porque ele me conhece a tanto tempo. Ele é íntimo da minha família. Ele conhecia meus irmãos, minha mãe e ele conhecia meu pai antes dele falecer. Então, nós somos tão próximos quanto dois irmãos podem ser, às vezes até mais chegados, sem sermos parentes de sangue,” ELLEFON disse.

“E é legal e interessante como naquele momento, em que eu enfrentava a perda de meu irmão, de diversas maneiras Dave e eu nos aproximamos mais. Ele realmente ficou do meu lado como o irmão que eu nunca tive e como o irmão que eu não tenho mais. Isso diz muito sobre a conexão entre nós e dentro da banda.”

“Assim como existem muitas coisas disponíveis sobre o MEGADETH, também há bastante de portas fechadas, momentos particulares em que somos apenas nós dois ou nós quatro sozinhos em uma sala. Especialmente antes de subirmos ao palco, nós temos aqueles 30 minutos trancafiados, quando ninguém entra e ninguém sai. Somos apenas nós quatro. E eu te digo, o falecimento de meu irmão aproximou também todos nós quatro do MEGADETH. E de uma forma estranha, foi um presente irado que meu irmão nos deu ao sair.”

Quanto ao MEGADETH, enquanto força criativa, ELLEFSON disse que a banda está num ponto em sua carreira em que há zero de preocupação em relação a tendências ou demandas da indústria. O MEGADETH está pronto para se focar apenas em fazer a excelente música do MEGADETH que inspira os quatro membros da nada e, conseqüentemente, os milhões de fãs ao redor do mundo.

“Você não pode esperar que a grandeza aconteça se você não estiver pronto para a grandeza. E eu acho que está é a fase em que estamos agora. Apenas estando no quarto juntos, todas as mãos a postos com nossos instrumentos, no ponto para colocar as idéias na mesa, é onde estamos. Nós estamos preparados para aqueles momentos grandiosos de baixar os braços de nossas guitarras,” ele disse.

“Nós não temos que procurar agradar os outros fazendo vídeos ou coisas que a mídia espera que façamos – os tão conhecidos formadores de opinião do negócio. Nós podemos apenas relaxar sendo o MEGADETH porque nossos fãs, evidentemente agora depois de três décadas, são aqueles que nos fizeram e enquanto tocarmos as músicas que gostamos, eles parecem gostar disso, e então nós todos podemos curtir juntos.”

“Nós estamos muito distantes de nos preocupar com essas coisas. As regras do que faz um álbum de sucesso não se aplica mais. A indústria de gravação mudou muito, mas felizmente os fãs de heavy metal estão com você para todo o sempre. Nós somos o antídoto para a indústria musical. Nós somos o antídoto para a cultura pop. O que quer que seja mais conhecido ou popular, nós somos a antítese disso. É o que o heavy metal sempre foi. Enquanto criarmos riffs que nos façam querer bangear nossas cabeças e marcar com nossos pés quando estamos gravando, é tudo o que importa, porque esse momento que sentimos no estúdio é que se traduz como o efeito de uma onda através dos fãs em todo o mundo.”

Há vinte anos, o conceito de bandas de grandes nomes tocando em cassinos ou navios de cruzeiro era visto como evidência de declínio. Mas, hoje, esses locais estão sempre proporcionando as melhores experiências ao vivo, som e coisas relacionadas com o show tanto para as bandas quanto para seus fãs.

“A indústria dos concertos mudou porque a indústria de gravações mudou. Um monte dessas circunstâncias não tem nada a ver com a gente, nada a ver com nossa música. Embora, muito provavelmente isso tenha a ver com o fato de que cassinos, cruzeiros e grandes eventos estaduais de competições e entretenimento [N.T. ele está se referindo a eventos tradicionais que ocorrem anualmente nos estados dos Estados Unidos], em determinado ponto, eram de certo modo mau vistos. Mas agora, quando você tem a oportunidade de tocar nesse tipo de eventos, mostra que você realmente chegou, que você deixou sua marca de forma extraordinária – e, no nosso caso, de forma global,” ELLEFSON disse.

“Se você realmente quer ser um músico profissional em tempo integral, parte dos requisitos é que você esteja preparado para ir a todo e qualquer lugar para tocar sua música para as pessoas. E, ao longo dos anos, tocar em arenas de basquete ou hockey era visto como o ponto de referência e, em geral, são os piores locais em termos de som do mundo, mas eram os únicos lugares para bandas da nossa envergadura tocar.”

“Nos dias de hoje e com a nossa idade, cassinos como o Casino Rama tem quantidades consideráveis de dinheiro, então eles não apenas têm locais realmente bons, de alta qualidade, para concertos que são realmente feitos para se produzir música, mas os fãs têm alguma coisa para fazer durante o dia todo. Eles podem reservar um quarto de hotel, eles podem passar o tempo ali, comer em bons restaurantes, o que acaba proporcionando uma experiência legal e bem diversa de concerto.”

E não há dúvidas de que os fãs que irão ao Casino Rama, em 19 de julho, terão exatamente isso – uma experiência legal, diversa, bem como agitada e de bater as cabeças, com um dos mestres do metal.

Por Jim Barber.

 
Fonte: David Ellefson: curtindo a vida no Megadeth mais do que nunca! http://whiplash.net/materias/entrevistas/205812-megadeth.html#ixzz35mA3HEso


Governo japonês aprova proibição da posse de pornografia infantil

Por The New York Times

Estande de mangás na Tokyo International Anime Fair - YURIKO NAKAO / REUTERS

Estande de mangás na Tokyo International Anime Fair – YURIKO NAKAO / REUTERS

 

Após anos de pressão para se alinhar a outros países desenvolvidos, o parlamento japonês aprovou o banimento da pornografia infantil nesta quarta-feira. As exceções foram para as multimilionárias indústrias de mangás e animês, que muitas vezes apresentam conteúdo pornográfico explícito.

Os legisladores do partido do governo e da oposição aprovaram a proposta com larga margem de votos. A medida reforça uma lei de 1999 que proibia a produção e a distribuição de pornografia infantil, mas não a posse de material do gênero. A nova lei, que valerá a partir do próximo mês, dará um ano para que os violadores se disfaçam de suas imagens pornográficas.

Contudo, a medida não proibe imagens de sexo envolvendo crianças encontradas nos mangás e nos animês.

Mesmo assim, a aprovação da lei foi sentida como uma vitória para os políticos conservadores, que lamentavam o fato de o Japão ser o único membro das nações desenvolvidas que ainda permitia a posse de pornografia infantil.

A pressão da opinião publica também era grande, já que a polícia japonesa culpava a legalidade da pornografia infantil pelo crescimento de casos criminais envolvendo sua produção e circulação. No último ano, foram registrados 1.644 ocorrências de crimes deste tipo, informou a Agência Nacional de Polícia do país.

Frustrada com a política permissiva do governo central, Tóquio proibiu a venda de material que sugeria sexo infantil há três anos. Shintaro Ishihara, então prefeito da cidade, disse que a não proibição enconrajava a pedofilia.

Mas os esforços para banir completamente a pornografia infantil esbarraram na força da indústria editorial japonesa, onde a popularidade do mangá é um dos pontos fortes de vendas, não sofrendo tanto com a concorrência da internet e dos e-books.

Não é difícil encontrar mangás com imagens de adolescentes nuas ou seminuas, às vezes em cenas de sexo explícito, à venda em lojas de conveniência japonesas.

“Há a preocupação de que as ilustrações possam encorajar a visão de crianças como objetos sexuais, mas a liberdade de expressão também é um tema importante”, disse o porta-voz do governo, Yoshihide Suga.

A nova lei também toca outros pontos delicados da cultura pop japonesa, como as “junior idols”, meninas pré-adolescentes que são fotografadas em poses sensuais. Muitas bandas jovens japonesas também são um ponto polêmico, com suas integrantes aparecendo em revistas e peças publicitárias vestidas apenas de biquini ou lingerie.

Falando ao parlamento, o ministro da Justiça, Sadakazu Tanigaki, disse esperar que a nova lei possa acarretar em uma mudança de atitudes sociais.

“Devemos lutar contra a tendência de ver as crianças como objetos sexuais. Não vamos permitir que elas sejam usadas para fins sexuais e comerciais”, declarou na terça-feira, um dia antes da votação que aprovou a lei.


Como entrar em desacordo e argumentar de maneira intelectualmente honesta

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Publicado no bule voador

Como entrar em desacordo

A internet transformou a escrita em conversação. Há vinte anos, escritores escreviam e leitores liam. A internet permite que seus leitores respondam, e cada vez mais eles fazem — em comentários em posts, fóruns e em seus próprios blogs. Muitos daqueles que respondem tem algo a discordar sobre o que leem. Isso já é esperado. Concordar com um texto motiva menos as pessoas do que discordar. Quando você concorda, há menos para se dizer. Você pode expandir o que o autor afirmou, mas talvez ele já explorou todas as implicações interessantes. Quando você entra em desacordo, você está entrando em um território que o autor ainda não explorou.

O resultado é que há muito mais divergências acontecendo, e você pode medir isso pelas palavras e respostas por aí. Isso não significa que as pessoas tem se tornado raivosas. A mudança estrutural na maneira de como nós nos comunicamos já é suficiente para explicar isso. Apesar de não ser a raiva que está causando um aumento nos número de desacordos, há o perigo de que o aumento no número de deles faça com que as pessoas se tornem mais raivosas e infelizes umas com as outras. Particularmente online, onde é fácil dizer coisas que você nunca diria cara a cara.

Se nós vamos entrar em desacordo mais vezes, então nós deveríamos tomar cuidado com isso. Muitos leitores conseguem saber a diferença entre xingamentos e uma refutação cuidadosamente construída, mas eu acho que ajudaria se colocassemos nomes para os estágios intermediários. Então tentaremos estabelecer uma hierarquia do desacordo.

0) Xingamento

Essa é a forma mais baixa de desacordo e provavelmente a mais comum. Todos nós já vimos comentários assim:

“vc é uma bicha!!!”

Mas é mais importante perceber que uma forma mais articulada de xingamento também tem o mesmo peso. Um comentário do tipo

“O autor é pedante e o artigo é horrívelmente construído.”

não é nada além de uma versão pretensiosa de “vc é uma bicha!!!”.

1) Ad Hominem

Um ataque ad hominem não é tão fraco quanto um simples xingamento. Ele pode conter algum peso. Por exemplo, se um senador escreve um artigo dizendo que os salários dos senadores deveriam ser aumentados, alguém poderia rebater:

“Claro que ele diz isso. Ele é um senador.”

Isso não refutaria o argumento do autor, mas pode pelo menos parecer relevante para este caso. No entanto, ainda é uma forma bem fraca de desacordo. Se há algo de errado com o argumento do senador em si, então você deveria dizer o que está errado; e se não há, então que diferença faz o fato de ele ser um senador?

Dizer que um autor não tem autoridade para escrever sobre um assunto é uma variante de ad hominem — e particularmente uma variante inútil, pois as boas idéias geralmente vêm dos outsiders (aqueles que ainda são desconhecidos no meio). A questão é sobre o autor estar correto ou não. Se a sua falta de autoridade causou e fez com que ele cometa erros, então aponte-os. E se falta de autoridade não está ligada aos supostos erros, então ela é realmente irrelevante.

2) Respondendo ao tom

Nesse nível superior começamos a ver respostas ligadas diretamente ao conteúdo do texto, ao invés de serem ligadas ao autor. A forma mais inferior desse tipo de argumento é discordar do tom utilizado pelo autor no texto. Por exemplo:

“Eu não posso acreditar que o autor rebate o Design Inteligente de maneira tão arrogante.”

Apesar de ser melhor do que atacar o autor, esse ainda é uma forma fraca de divergir. É muito mais importante saber se o autor está certo ou errado do que apontar os dedos para o tom utilizado em seu escrito. Especialmente porque é difícil julgar um tom de maneira isenta. Alguém que está emocionalmente envolvido com determinado tema pode sentir-se ofendido por um determinado tom, enquanto o mesmo pode ter sido percebido como neutro por outros leitores.

Então, se a pior coisa que você pode dizer a respeito de algo é criticar o seu suposto tom, então você não está dizendo muito. O autor é rude, porém correto em seus argumentos? Melhor isso do que ser grosseiro e estar errado. E se o autor está errado em alguma afirmação, aponte onde está o erro e refute.

3) Contradição

É nesse estágio que nós finalmente encontramos respostas minimamente substanciais para o que foi dito, ao invés de respostas para como tais coisas foram ditas ou por quem elas foram ditas. A forma mais baixa de se responder à um argumento é simplesmente afirmar o oposto, contradizendo o autor, com nenhuma ou pouca evidência, através de um argumento falacioso ou simplesmente frágil.

Esse tipo de argumento é muitas vezes combinado com argumentos do tipo (2), de resposta ao tom:

“Eu não posso acreditar que o autor rebate o Design Inteligente de maneira tão arrogante. O Design Inteligente é sim uma teoria científica.”

A contradição pode ter algum peso. Às vezes, apenas contradizer e afirmar o oposto explicitamente pode ser suficiente para verificar-se que está correto. Na maioria dos casos, evidências e uma argumentação mais rica são necessárias.

4) Contra-argumento

No nível (4) encontramos a primeira forma de desacordo convincente: o contra-argumento. Até esse ponto, todas as formas anteriores podem ser ignoradas como irrelevantes e muito inferiores. O contra-argumento pode provar ou refutar algo. O problema é que pode ser difícil verificar o que um contra-argumento realmente prova.

Um contra-argumento é uma contradição expressa em conjunto de evidências confiáveis e argumentação lógica sólida. Quando direcionado diretamente contra o argumento original do autor, ele pode ser convincente. Mas infelizmente é comum encontrar contra-argumentos que estão atacando posições diferentes daquelas alçadas originalmente pelo autor. Nesse sentido, podemos dizer que um bom contra-argumento pode estar tentando atacar um “espantalho” do argumento original do autor — criado conscientemente ou não — e que é uma versão distorcida do argumento, geralmente fácil de ser rebatida. Muitas vezes, duas pessoas estão discutindo passionalmente sobre duas coisas completamente diferentes. Os indivíduos até concordam um com o outro, mas estão tão profundamente envolvidos no embate que acabam cegando para esse fato.

É possível que exista uma razão legítima para argumentar contra alguma coisa ligeiramente diferente daquela que sustentada originalmente pelo autor: quando você percebe que ele deixou escapar o âmago ou ponto central da questão. Mas quando você fizer isso, deve dizer explicitamente, de maneira textual e direta, que você percebeu que o autor errou por pouco o alvo.

5) Refutação

A maneira mais convincente divergir de seu proponente é a refutação. É também a mais rara, já que é a mais difícil. De fato, a hierarquia do desacordo forma uma espécie de pirâmide, no sentido de que as formas que se encontram no topo são as mais raras de se encontrar.

Para refutar alguém, é preciso que provavelmente você faça uma citação do argumento do mesmo. Você precisa ser capaz de achar uma “fumaça” ou “ponto fraco” em uma passagem do texto do autor que você percebe que está errada, e então explicar por que ela está errada. Se você não consegue encontrar uma passagem textual, de preferência clara e objetiva, então é possível que você esteja correndo o risco de estar argumentando contra um “espantalho” criado pela sua própria sede de encontrar uma falha nos argumentos do autor.

Mesmo que a refutação geralmente venha forma de criação de citações de passagens do texto do autor, o fato de estar citando passagens diretas do texto do autor não implica que uma refutação está realmente acontecendo. Algumas pessoas citam partes do texto que elas discordam apenas para dar a aparência de que estão prestando atenção nos argumentos, e de que estão produzindo uma refutação legítima, quando na verdade estão construíndo uma resposta tão inferior quanto uma (3) contradição ou um (0) xingamento.

6) Refutando o ponto central.

A força de uma refutação depende daquilo que você refuta. A forma mais poderosa de desacordo é refutar o ponto central afirmado por alguém.

Muitas vezes, mesmo em níveis alto como (5), encontramos desonestidade intelectual deliberada, como por exemplo quando alguém refuta apenas os argumentos acessórios ou adjacentes ao argumento central proposto pelo autor — que ainda se mantém forte em seu ponto central. A refutação do ponto central é tão forte e avassaladora que, na maioria das vezes, é percebida pelo público como um grande ad hominem ou como arrogância e abuso de intelectualidade por parte do refutador, ao invés de um argumento legítimo.

Para verdadeiramente refutar algo, é necessária uma refutação do ponto central ou pelo menos de alguns deles. E isso significa se comprometer em expressar textualmente, da maneira mais objetiva possível, qual é o ponto central que está sendo refutado no momento. Então, uma refutação verdadeiramente efetiva se parece com isso:

“O ponto central do autor parece ser x. Como ele mesmo diz:

<citação>

Mas isso está errado por diversas razões, como por exemplo y e z…”

A citação apontada não precisa ser necessariamente uma afirmação textual exata àquela expressa originalmente pelo autor em seu ponto central. Algumas vezes, alguma citação que prove uma dependência essencial em relação ao ponto central ja é suficiente.

O que isso tudo significa

Agora nós temos uma maneira ligeiramente informal de classificar formas de desacordo. Qual o benefício disso? Uma coisa que a hierarquia do desacordo não nos dá é uma maneira de escolher um argumento vencendor. Os níveis apenas descrevem o formato dos argumentos e não se eles são corretos. Uma resposta (6) de refutação do ponto central, ainda que sólida, pode estar completamente errada.

Mesmo que os níveis de desacordo não estremem um limite inferior sobre o grau de convencimento de respostas e replicas em uma discussão, eles acabam sim delimitando um limite superior. Uma resposta (6) de refutação do ponto central pode não ser convincente, mas uma (2) de resposta ao tom do texto do autor é sempre fraca e inconvincente.

A vantagem mais óbvia de se classificar formas de entrar em divergência é que isso pode ajudar as pessoas a avaliar o que elas estão lendo. Em particular, vai ajudar elas a identificar argumentos intelectualmente desonestos. Um orador eloquente ou escritor pode causar a impressão de estar subjugando oponentes apenas por estar usando palavras de impacto. De fato, essa é a qualidade dos demagogos. Ao dar nomes para as diferentes formas de entrar em desacordo, damos aos leitores um alfinete para estourar tais balões argumentativos.

Tais rótulos podem ajudar os escritores também. A maioria das desonestidades intelectuais são não-intencionais, muitas vezes irracionais e inconscientes. Alguém que está argumentando contra o tom empregado pelo autor em um texto pode realmente acreditar que o texto está falando algo válido. Dar um passo para trás e ver a figura de longe pode inspirá-lo a tentar mover as suas respostas para o status de (4) contra-argumento ou (5) refutação.

Mas o grande benefício de entrar em desacordo de maneira racional e inteligente não é que isso pode fazer com que as nossas conversas fiquem melhores, mas fazer com que as pessoas envolvidas nelas tornem-se mais felizes. Se você estudar as conversas, perceberá que os argumento próximos de (1) contém muita mesquinhez e maldade. Para destruir um argumento você não precisa destruir o oponente. De fato, você não quer. Se você se concentrar em subir a hierarquia da pirâmide do desacordo, farás com que a maioria das pessoas tornem-se felizes. A maioria das pessoas não gosta de mesquinhez; elas só fazem isso porque se envolvem emocionalmente.

*Paul Graham, Ph.D. em Ciência da Computação pela Havard University e B.A. em Filosofia pela Cornell University, empreendedor do Vale do Silício e famoso pelo seu trabalho na linguagem de programação Lisp (autor de ‘On Lisp’ e ‘ANSI Common Lisp’).

 

Fonte: Pavablog


Democracia e namoro

Silabas

Gregorio Vivanco Lopes

Em meio ao caos do mundo moderno, cada vez mais se nota uma tendência a “legitimar” situações ilegítimas, designando-as com palavras de uso corrente. A palavra como que “escorrega” de seu sentido original e passa a significar outra coisa.

É o que se passa, por exemplo, com as palavras “democracia” e “namoro”. Em nome da “democracia” pedem-se hoje as coisas mais absurdas. Basta lembrar a tal campanha pela “democratização da terra”. A gente vai ver o que eles querem, e nota que se trata de uma Reforma Agrária socialista, na qual a propriedade privada fica totalmente estropiada, se não arrasada.

Chamar a isso de “democratização da terra” ajuda a dourar a pílula para que possa ser mais bem engolida sem assustar. Fala-se muito em “democratizar” a mídia, “democratizar” a internet etc. Analisando as propostas nesse sentido, chega-se à conclusão de que a tal “democratização” é pura e simplesmente um controle governamental, para que os meios de comunicação sirvam aos interesses ideológicos da esquerda no Poder.

Como se vê, em nome da “democracia”, vale tudo! Começa também a “valer tudo” para o emprego da palavra “namoro”! Até há pouco “namoro” era um primeiro relacionamento afetivo entre pessoas de sexo diferente, para se conhecerem melhor com vistas a um engajamento mais sério, no noivado, e por fim o casamento.

Hoje em dia, não. O termo “namoro” vai sendo empregado para designar um relacionamento já diretamente sexual, incluídos o concubinato, o adultério e até a homossexualidade! Tudo é namoro!

Isso nos faz lembrar uma declaração feita anos atrás à revista “Atenção”, pelo propagandeado líder sem-terra, João Pedro Stédile, que até já foi convidado para um simpósio no Vaticano, com passagem paga! Declarou ele formalmente que “a maioria das freiras que foi morar em acampamento [dos sem-terra] acabou arrumando namorado”.

Razão tinha o saudoso Plinio Corrêa de Oliveira ao insistir em que as palavras fossem usadas com clareza e precisão!

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(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM).


Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)


Acusada de sexismo, Lego lança coleção de cientistas mulheres

Por O GLOBO / COM AGÊNCIASLEGO.jpeg

Quando vem à cabeça de uma criança a imagem de profissionais da área de ciências, ela provavelmente imaginará um físico famoso. Ou um astrônomo com suas lunetas ou um inventor exótico com suas bugigangas típicas do personagem Professor Pardal. Todos homens. Pensando em quebrar o sexismo desde a infância, a marca de brinquedos Lego anunciou que lançará em agosto uma coleção somente de bonecos de cientistas mulheres. Em breve, crianças poderão encontrar nas prateleiras exemplares como a de uma paleontologista entre esqueletos de dinossauros ou uma química em seu laboratório.

A nova série de produtos tentará quebrar uma marca na Lego, que tornou-se conhecida por lançar brinquedos baseados na divisão por gênero. Em uma outra linha de bonecos, chamada de Lego Friends, meninas eram obrigadas a brincar com blocos de construir onde mulheres eram reproduzidas em padarias, cozinhas ou em salão de beleza. A diferença entre os sexos era tão nítida que uma criança de apenas nove anos escreveu uma carta para a empresa questionando por que a Lego tinha “muitos meninos e quase nenhuma menina”.

A mudança, no entanto, não partiu da própria empresa, mas sim de Ellen Kooijman, professora de Geoquímica em Estocolmo, na Suécia. Cansada de ver estereótipos serem reproduzidos pela fabricante, Kooijman escreveu para a seção “Ideias da Lego” pedindo que a linha de brinquedos fosse revista. No site, os entusiastas podem enviar e votar em idéias para conjuntos que eles querem ver disponíveis em lojas de brinquedos. Quando um projeto recebe 10 mil votos, a sugestão segue para ser avaliada por um conselho formado por cenógrafos e representantes de marketing.

Depois de testar os conceitos de estabilidade, jogabilidade, segurança, ajuste de mercado e mais, o conselho seleciona uma idéia para se tornar o próximo produto Lego Idéias. O criador é reconhecido por inspirar o produto e ainda recebe um corte de vendas do produto.


Por que rockstars têm menor expectativa de vida?

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A última rockstar – no sentido conceitual da palavra, não literal – a nos deixar precocemente foi Amy Winehouse. A lista é longa: Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison. Você já sabe o que as mortes deles têm em comum, né? Todos se foram com 27 anos e isso é motivo pra uma série de teoria conspiratórias dessas que a gente acaba perdendo horas pra ler na internet. Uma equipe de cientistas britânicos, no entanto, resolveu ir mais longe e pesquisar se é só coincidência ou se existe, de fato, algo por trás do Clube dos 27.

A conclusão: se você planeja viver bastante, fuja da carreira musical. E se ainda assim quiser, tenha uma banda, porque artistas solo tem duas vezes mais chances de morrer jovem do que membros de banda, de acordo com o estudo.

A pesquisa catalogou e examinou a vida de 1.489 músicos de rock, pop, punk e hip-hop em um período de 50 anos. Nesse período, 9,2% dos músicos analisados morreram e cerca de 39% dessas mortes foram causadas por fatores relacionados a violência ou consumo de drogas ou álcool.

Em seguida, o estudo comparou a duração média da vida desses músicos com a duração média da vida de uma pessoa comum com características parecidas. Por exemplo: a morte de Elvis Presley foi comparada a expectativa de vida de homens brancos, americanos, nascidos no mesmo ano que ele. E o resultado observado  é que rockstars tinham só 87,6% de chances de estarem vivos que pessoas da mesma idade e etnia, a taxa de sobrevivência mais baixa entre todos os grupos identificados no estudo.

Informações de domínio público permitiram aos cientistas identificar que morte por overdose de drogas ou álcool era, de longe, a causa mais comum. Outra correlação com morte precoce é o registro de situações de abuso físico ou psicológico na infância.

(via PolicyMic e Wall Street Journal)

 

Fonte: Galileu


Estudioso afirma que “vício em pornografia é a maior crise que as igrejas podem enfrentar”

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Durante uma conferência realizada na cidade de Nashville, sudeste dos EUA, o diretor-executivo da Associação de Conselheiros Bíblicos Certificados nos Estados Unidos, Heath Lambert, comentou sobre o vício em pornografia afirmando que essa é a maior crise moral que as congregações cristãs podem confrontar.

Em sua explicação sobre o tema, Lambert ressalta ainda que a pornografia é mais prejudicial que o divórcio e a homossexualidade. Ele afirma que muitos cristãos têm disposição para ir contra a homossexualidade, mas em seguida vão para seus computadores alimentarem o vício em pornografia.

Segundo o The Christian Post, Lambert afirma que sua preocupação com a pornografia se dá em função do lado oculto do problema, visto que muitas pessoas podem estar se autodestruindo escondidos na internet, sem ninguém ter noção do que acontece. Ele fala também sobre o papel que desempenha na luta contra o vício da pornografia e afirma temer o futuro de toda uma geração que pode vir a crescer tendo sua educação sexual baseada em um contexto pornográfico.

O estudioso alerta ainda para a omissão da igreja e de pastores ao problema o que, segundo ele, acontece por uma falha nas pessoas que imaginam que alguém que está firme na igreja não possa cair em tentação. Ele pede ainda que as famílias sejam uma extensão das orientações que a igreja deve conferir.

A sugestão do estudioso é de que os pais tomem as rédeas dentro de casa e eduquem seus filhos sobre a melhor forma de lidar com sexo, “buscando a pureza”.

Ele finaliza suas orientações afirmando que as igrejas devem reforçar o ensinamento de que os homens devem “ter olhos somente para suas esposas, sem se deixar perder para a inversão de valores da pornografia, que valoriza o sexo acima do sacrifício, do cuidado mútuo e dos ensinamentos de Jesus Cristo”.

Por Dan Martins, para o Gospel+


YAVEH, ESSE DEUS HOMOFÓBICO

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De Jacinto Flecha

Exerce um papel essencial na formação da personalidade aquele período da vida humana em que a gente se sente movido a questionar, duvidar, contestar, protestar contra tudo e contra todos. Adolescentes aqui, teenagers (de thirteen a nineteen) entre os anglo-saxões, precisam adquirir autoafirmação, e o caminho mais fácil para tanto é contradizer ou desrespeitar o que ensinaram os mestres e modelos da fase anterior. Pretextos para isso não faltam, e a mentalidade ainda em formação não distingue com clareza e profundidade o falso do verdadeiro, o bom do mau, o útil do prejudicial.

         Esse pouquinho de filosofância, numa crônica que pretende ser leve, já me basta para atingir com minhas flechas os erros de outros. Não meus, ao menos neste caso concreto, pois sempre fui cauteloso em não contestar ou negar o que aprendi e aceitei como verdadeiro e bom. Mesmo nesse período teen da minha vida, eu analisava, avaliava, ponderava, antes de tomar qualquer atitude que fosse precipitada. Se havia aprendido e aceito o que se ensina no Catecismo, por que haveria de chutar para escanteio o que ele contém? Se a Bíblia relata como verdadeiro o que eu não estava lá para confirmar, por que um recém-saído dos cueiros haveria de duvidar?

Pesava na minha atitude o fato de saber que inúmeros sábios e santos estudaram, esmiuçaram e avaliaram o que ali está escrito, chancelando-o com sua autoridade.   Isso me bastava para evitar a contestação pura e simples, desprovida de fundamentos e inspirada apenas no “eu acho que”. E assim permaneci sempre em boa companhia.

         Conheci “filósofos” pontificando e sentenciando como exageradas ou erradas algumas ações de Deus (Yaveh, no Antigo Testamento), que extinguiu quase toda a humanidade pelo dilúvio; que afogou no mar Vermelho todo o exército do faraó, para salvar um povo que ainda lhe haveria de ser infiel; que castigou todos os homens, só porque o primeiro deles, Adão, quis comer exatamente aquele fruto proibido; que dotou um brutamontes chamado Sansão com força colossal para dizimar exércitos inimigos; que deu a um menino aquela pontaria certeira e eficiente para matar um gigante; que proibiu Moisés de entrar na terra prometida (depois de enfrentar tanta encrenca numa viagem de quarenta anos no deserto), só porque deu na rocha uma pancadinha extra, por conta própria; que exigiu de Abraão a decisão de assassinar o próprio filho, apenas para comprovar sua obediência e confiança; que destruiu com fogo do céu cinco cidades onde muitos praticavam um ato antinatural, embora ao criar o homem Ele soubesse que alguns poderiam achar atraente essa prática.

         Estas avaliações, e muitas outras similares, vieram ao meu encontro no decorrer da vida. Quando apresentadas em formulações capciosas, elas podem impressionar mentalidades em formação, mas nunca me convenceram nem conseguiram abalar ou substituir minhas convicções. O que eu acho, o que você acha, não tem aí nenhum peso, nenhum valor. Muitos começam “achando” alguma coisa, e a partir daí enveredam por caminhos deploráveis. Uma vez deformada a mentalidade, geralmente passam a contestar e recusar o que é adequado e bom para o ser humano, como afirmado por Yaveh no Antigo Testamento e por Jesus Cristo no Evangelho. Daí a considerar justificados os próprios erros, vícios ou pecados, basta um passo.

         Gente com essa mentalidade deformada ou viciosa pode aventurar-se a acusar Deus de vingativo, inclemente, belicoso, injusto. Nesse pretenso tribunal de acusação, recusam obediência a Deus, chegando mesmo a desafiá-lo. Fingem ignorar que, por nos ter criado, Ele tem o direito de exigir nossa adesão aos seus desígnios. Quais desígnios? Os que imprimiu claramente na natureza humana, dando-nos a inteligência para entender, a vontade para decidir e a sensibilidade para executar. Como se isso não bastasse, explicitou por vários meios o que o ser humano deve admitir e praticar.

         Negar habitualmente obediência a Deus, pode ser consequência de decisões assumidas em épocas anteriores da vida. Precipitadas, inconsequentes ou levianas como sejam, nunca são isentas de culpa. Se o homem decide contrariar desígnios de Deus, e mesmo desafiá-lo ostensivamente, não vejo como reclamar da punição que Ele aplique. Injusto?! Tirano?! Homofóbico!?

         Ninguém permanece impune, espezinhando os direitos de Deus.

(www.jacintoflecha.blog.br)

(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)


Gente que comenta sem ler

Reflexões sobre uma epidemia digital

DANILO VENTICINQUE

Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta: quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no jornalismo, ingênuo, acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o número é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal.

Num universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente. Ao contrário dos outros maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem comenta deixa registrada, definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso porque sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é seguro apostar que mesmo o mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por outros comentaristas.

Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários se transformar numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original. Não importa se o texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: sempre haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa. O Flamengo perdeu? A culpa é da Dilma. O vocalista do Muse perdeu a voz? A culpa é da Dilma. Pensei num terceiro exemplo, mas tive um branco momentâneo. A culpa disso, evidentemente, é da Dilma.

 

Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os comentários – e ainda se dão ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos imediatamente os descartará como lacaios de algum partido político ou, pior ainda, metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar seu tempo lendo um texto na internet?

Comentários em redes sociais são ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para palpitar sobre ela. Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos. Eu falei em ler o título? Bobagem. Não importa o que esteja escrito lá: a culpa sempre será da Dilma. Ou seria do PSDB?

No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma pegadinha impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título “Por que a América não lê”. Centenas de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras concordavam e discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como “os americanos leem, mas temos a impressão de que eles só olham o título antes de comentar”. Eu não saberia dizer precisamente o que estava escrito lá: confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos e decidi comentar sobre o assunto mesmo assim.

Por muito tempo acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o mundo seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje penso exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo de bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de leitura superficial que economizam e logo dominarão o mundo.

Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem sucedido no mundo digital. Se você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao futuro.

O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não comentar.

As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. Nos meus anos menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo terminar uma discussão com “pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma”. Ou um ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: “diante de todos os argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que #vaitercopa.” As discussões virtuais são tão dispensáveis quanto as notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e cultiva o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana.

Danilo Venticinque escreve às terças-feiras.

Fonte: Época