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Aparentes contradições da Bíblia – 45. Quando começou o reinado de Acazias, rei de Judá?

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1Reis 8.25 declara que Acazias, rei de Judá começou a reinar no ano duodécimo de Jorão, rei de Israel; enquanto 9.29 afirma que Acazias assumiu o trono de Judá no ano undécimo de Jorão. A suposta contradição observada pelos céticos reside no fato de que o cálculo do reinado dos monarcas era feito de maneiras diferentes em Israel e Judá.

No sistema adotado em Judá, por meio do qual o reinado de Acazias foi contado, o primeiro ano oficial do governo começava no final do ano da posse. Já o sistema empregado pelos israelitas, o ano oficial do reinado era contado a partir do momento em que ocorria a coroação. Consequentemente, o que era considerado “ano onze” do reinado de Acazias em Judá, para o governo de Israel era “ano doze”, de acordo com o método de contagem empregado.

 

Estudo baseado em citações da Bíblia de Estudo Apologética do ICP.


Aparentes contradições da Bíblia – 44. Pedro vai ao túmulo de Jesus…

 

O texto de Lucas 24.12 diz que Pedro, ao chegar no sepulcro de Jesus já ressurreto, abaixando-se, não viu mais nada, senão os lençóis de linho que O envolviam; tendo, depois disso, se retirado para casa, maravilhado do que acontecera. Porém, o texto de João 20.6-7 diz que São Pedro viu os lençóis e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixados num lugar à parte. Acontece que São Lucas não cita o fato de Pedro ter entrado no sepulcro, mas somente se abaixado e visto de fora apenas os lençóis. São João conta os detalhes, citando exatamente que, depois de ter se abaixado e visto os lençóis, entrou no sepulcro e viu também o lenço.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 43. A idade do pai de Abraão

 

Gênesis 11.26: “Viveu Tera setenta anos e gerou a Abrão, a Naor e a Harã.”

Gênesis 11.32: “E, havendo Tera vivido duzentos e cinco anos ao todo, morreu em Harã.”

Se Abrão nasceu quando Tera tinha setenta anod de idade, e se Abrão partiu de Harã quando tinha setenta e cinco anos (12.4), após a morte de seu pai Tera (At. 7.4), a idade de Tera seria de apenas 145 anos quando morreu.

Várias alternativas  a esta aparente dificuldade tem sido apresentadas. Alguns sugerem que Estêvão, em Atos 7.4, se apoiou numa tradição textual diferente (o Pentateuco Samaritano traz “145 anos”). Outros propõem que a palavra hebraica “gerou”, no v.26, significa “começou a gerar” e que Abrão não era o primogênito.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 42. O rei Asa e o combate à idolatria

 

1Reis 15.14 diz que Asa não destruiu os altos de idolatria, o que parece contrdizer 2Crônicas 14.3.

Mas uma leitura atenta desfaz a aparente contradição entre os dois textos: 2Crônicas 14.3 diz que Asa aboliu o culto nos altos e 1Reis 15.14 diz que ele não destruiu esses altos.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 41. A residência de Jeroboão

 

1Reis 12.25 registra que Jeroboão residia em Siquém, mas o 14.17 diz que sua casa era em Tirza. Alguns leitores, desatentos ou mal intencionados alegam haver contradição entre os dois textos. Mas será que o rei não podia nem mudar de residência, ou mesmo ter mais de uma casa?

Texto (com tom irônico) de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 40. Os trabalhadores de Salomão

 

1Reis 9.22 diz que Salomão não fez escravo israelita, mas o 5.13 diz que ele formou uma leva de trabalhadores dentre todo o Israel. Como assim?

Simples, 5.13 está se referindo a trabalho temporário e 9.22 a escravos fixos.

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 39. Davi compra a eira de Araúna.

 

2Samuel 24.24 diz que Davi, ao comprar a eira de Araúna, pagou cinquenta siclos de prata, mas 1Crônicas 21.25 registra uma soma muito maior, seiscentos siclos de ouro.

Fácil de explicar. 2Samuel 24.24 registra o que Davi pagou pelos bois (“… e pelos bois pagou cinquenta siclos de prata.”), e 1Crônicas 21.25 registra o valor pago pelo lugar, pela eira.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com informações do livro O Guia dos Curiosos da Bíblia do Pr. Wellington Carvalho (IAMF).


Aparentes contradições da Bíblia – 38. Resultados do recenseamento feito pelo rei Davi.

 

2 Samuel 24.9 traz:

*Israel= 800.000 homens de guerra

*Judá= 500.000 homens de guerra

 

1Crônicas 21.5,6 traz:

*Israel= 1.100.000 homens de guerra

*Judá= 470.000 homens de guerra

 

As diferenças entre esses números são problemáticas. É possível que o número de homens de Judá em 1Crônicas tenha sido incluído no total de Israel, ou seja, incluindo Judá, que tinha 470 mil homens, e não “e Judá”.

Crônicas pode ter incluído alguns elementos, como Levi e Benjamin, nessa contagem (21.6). Ou os números podem ter sido meras aproximações. Além disso, um ou ambos os textos podem ter sofrido erros de cópia.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 37. Os filhos de Absalão

 

2Samuel 14.27 menciona que Absalão tinha quatro filhos, mas no 18.18 diz que ele não tinha filho nenhum para conservar a memória do seu nome, por isso erigiu uma coluna com seu próprio nome.

Os filhos de Absalão citados no 14.27 presumidamente ainda não teriam nascido ou já tinham falecidos quando Absalão erigiu o monumento em honra a seu nome.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 36. A morte de Saul

 

Um amalequita vai até Davi e conta que ele havia matado Saul (2Sm. 1.10). Mas como, se em 1Samuel 31.4 e 1Crônicas 10.4 diz que Saul se matou?

Duas explicações possíveis:

1. O amalequita viu Saul caindo sobre a lança; Saul vendo-o, pediu para que este o matasse, pois por não ter morrido imediatamente sentia-se muito dolorido, mas ainda se achava consciente. O amalequita então deu-lhe o golpe de misericórdia.

2. O amalequita deve ter chegado onde estava o cádaver de Saul antes dos filisteus (1Sm. 31.8). Na esperança de receber uma recompensa de Davi, ele inventou uma parte para si mesmo na morte de Saul.

Mas, contradição não há!

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 35. A espada de Golias

 

1Samuel 17.54 diz que Davi tomou a cabeça de Golias e a trouxe para Jerusalém e as armas dele colocou na sua tenda. Mas no 21.1,4, quando Davi foi ter com o sacerdote Aimeleque, este lhe ofereceu a espada de Golias que estava em Nobe com ele.

Mas essa espada não deveria estar com Davi?

Isso não caracteriza uma contradição! A espada de Golias pode ter sido levada depois de um tempo para Nobe, tendo Davi guardado a mesma só por um tempo.

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 34. A escolha de Saul

 

1Samuel 10.20,21 dá a entender que Samuel escolheu Saul para rei lançando sortes; no 10.24 diz que  foi o Senhor quem o escolheu e isso fica subentendido no 9.17.

Afinal, Saul foi escolhido por Samuel ou pelo Senhor?

Na verdade, tudo começou com a escolha do povo de Israel em colocar um rei no lugar do governo teocrático. O povo queria um rei e, ao lançar sortes, Samuel, guiado por Deus, escolheu  Saul para ser rei (8.19). Confere Provérbios 16.33.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 33. Samuel: profeta, sacerdote e juiz

 

Conforme 1Samuel 7.15, Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida. Porém, quando lemos 10.1, 12.1 e 25.1, entendemos que quem passou a julgar Israel foi o constituído rei Saul.

Acontece que “julgar” não é o mesmo que governar. Samuel continuou exercendo o sacerdócio até o dia de sua morte e, como sacerdote, ele julgava a Israel (cf. 2Cr. 26.18).

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 32. Os filhos de Eli

 

1Samuel 3.13 fala que Eli não repreendeu seus filhos, mas o 2.23-25 cita uma repreensão de Eli sobre seus filhos.

O problema é que Eli não agiu com firmeza ao repreendê-los.

O versículo 2.29 deixa isso claro: embora os delitos dos filhos de Eli fossem mais atrevidos, ele próprio não fica sem culpa. Como pai e sumo sacerdote, não deveria ter se limitado a confrontar seus filhos somente com palavras. Ter deixado de agir firmemente significava honrar seus filhos acima do Senhor (v.30).

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 31. Elcana,o levita efraimita

Conforme 1Samuel1.1, Elcana era efraimita, mas em 1Crônicas 6.16-30 o autor deixa claro que ele era levita.

Fácil entender! Como os levitas não tinham herdado nenhuma terra, mas habitavam entre as demais tribos, é possível que Elcana, sendo descendente de Levi, tenha nascido em Efraim, sendo por isso chamado efraimita.

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 30. Jael e Sísera

De acordo com Juízes 4.21 Jael matou Sísera cravando-lhe uma estaca na fonte, mas o 5.27 diz que ele morreu encurvado aos pés dela. Como explicar?

Fácil. Basta ler a partir do 5.26: Jael pegou a estaca e o martelo e cravou a estaca na fonte de Sísera, rachando-lhe a cabeça; em seguida, ele cansado e exausto encurvou-se aos pés de Jael e caiu morto.

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 29. Deus X Falsos profetas

 

Conforme Deuteronômio 32.4, o Senhor é justo e reto, Nele não há infidelidade ou injustiça. Como pode um Deus assim por um espírito mentiroso na boca de profetas (1Re. 22.23)?

Se lermos o contexto de 1Reis 22.23, no versículo 22 notaremos que o que aconteceu ali foi uma permissão que Deus deu para o espírito de engano agir.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 28. Pais, filhos e as consequências do pecado.

 

Deuteronômio 24.16 diz que os pais não morreriam pelos pecados dos filhos nem vice-versa. Então, por que quando Davi adulterou com Bate-Seba, quem morreu foi o filho nascido desse relacionamento e não o próprio Davi? (2Sm. 12.15-18)

Primeiro, Davi não morreu porque se arrependeu e pediu perdão ao Senhor, sendo assim perdoado, ficando apenas com as consequências naturais do seu erro.

Segundo, o filho de Davi não morreu por causa do pecado do pai, mas porque Deus viu que se ele vivesse poderia tornar-se motivo de blasfêmia (cf. vs. 13,14).

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 27. Uma questão ecológica.

 

Em Deuteronômio 20.19, Deus fala ao povo de Israel que, quando eles sitiassem uma cidade para a tomar não deveriam derrubar as árvores dali, pois estas lhe proveriam alimento. Porém, em 2Reis 3.18,19, Eliseu fala ao povo que deveriam não só cortar as árvores, mas também tapar as fontes de águas e danificar todos os campos. Mas, por que?

Essa ordem parece contradizer aquela dada em Deuteronômio, mas não contradiz. Pois eles não pretendiam tomar aquelas cidades, mas destruí-las somente. Outra explicação é que provavelmente aquelas árvores eram cultuadas e até motivo de sacrifício de inocentes (v.27).

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 26. Um rei para Israel

 

Por que Deus estabeleceu leis sobre a eleição e os deveres de um rei em Deuteronômio 17.14-20, se em 1Samuel 8.7-9 Ele diz a Samuel que o fato do povo pedir um rei se caracterizava como uma rejeição a Ele?

Simples. Não havia rei em Israel nos dias de Moisés; mas a probabilidade futura de haver um governante assim era óbvia, visto que todas as nações antigas tinham seus reis e até fora predita a existência de um rei em Israel em Gênesis 49.10.

Que Israel poderia vir a ter um rei nunca foi negado, embora fosse declarado, enfaticamente, que Deus era o Rei de Israel (Dt. 33.5) e a atitude do povo em 1Samuel era de rejeição ao Senhor. Eles queriam o governo de um homem, não o governo de Deus.

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 25. Erradicação(?) da pobreza

Deuteronômio 15.4-11 fala sobre as leis em favor dos pobres. Há uma aparente contradição entre os versículos 4 e 11, pois o versículo 4 fala que a ideia do ano da remissão era eliminar a pobreza, mas o versículo 11 fala que nunca deixará de haver pobre.

O que quer dizer, então, o versículo 4?

O perdão de empréstimos pessoais aos pobres é que está em vista no versículo 4. Deus desejava abençoar materialmente o Seu povo na Terra Prometida para que os empréstimos se tornassem desnecessários (vs. 5-6). Embora uma obediência completa teria resultados na erradicação da pobreza em Israel, Moisés reconheceu realisticamente que alguma pobreza continuaria (v.11; cf. Mt. 26.11). As disposições do ano sabático e do Ano do Jubileu (Lv. 25.8-34) eram provisões graciosas de Deus para minimizar a opressão contra os pobres.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.


Aparentes contradições da Bíblia – 24. Onde morreu Arão?

 

Números 33.38: “Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, segundo o mandado do Senhor; e morreu ali, no quinto mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia do mês.”

Deuteronômio 10.6: “Partiram os filhos de Israel de Beerote-Benê-Jaacã para Mosera. Ali faleceu Arão e ali foi sepultado. Eleazar, seu filho, oficiou em seu lugar.”

Parece não haver um senso entre esses dois textos sobre o lugar onde Arão morreu.

Bom, que ele morreu no monte Hor é reiterado em Deuteronômio 32.50.

Mas, por que 10.6 fala que ele morreu em Mosera?

O mais provável é que Mosera se localizava próximo ao monte Hor e que, ao partirem de Cades. os filhos de Israel voltaram para Benê-Jaacã e depois pra Mosera, onde Arão subiu ao monte Hor e morreu ali.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 23. Uma praga que matou vinte e… quantos mil mesmo?

 

Números 25.9 fala de uma praga que matou vinte e quatro mil, porém em 1Coríntios 10.18 fala que foram vinte e três mil os mortos.

Alguns alegam contradição, mas na verdade o que falta é atenção na leitura do contexto a que Paulo se refere. Lendo 1Coríntios 10.7, podemos constatar que Paulo está falando da ocasião em que o povo  de Israel adorou o bezerro de ouro (Êx. 32.6). Só que aí surge outro problema: se Paulo está falando do caso do bezerro de ouro, Êxodo 32.38 fala que naquele dia caíram uns três mil homens, e Paulo fala em vinte e três mil. Então, o mais provável é que o apóstolo Paulo tenha se equivocado quanto ao número de mortos. Será?

Errado! 1Coríntios 10.8 se refere sim ao ocorrido  em Números 25.9, porém Números 25.9 deixa claro que vinte e quatro mil foram os que morreram da praga, e é bem provável que essa praga não durou apenas um dia, pois o apóstolo Paulo, em 1Coríntios 10.8 fala que num só dia caíram vinte e três mil; o que dá a entender que em dias subsequentes morreram mais mil homens.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary.


Aparentes contradições da Bíblia – 22. Balaão falou sobre um rei que não existia na sua época?

 

Como pode o profeta Balaão falar de um rei (Agague) que só seria  capturado por Saul muitos anos (quase três gerações) depois?

Conferindo Números 24.7 com 1Samuel 15.8 parece que os autores do texto estão falando sobre o mesmo rei Agague. Mas o Agague referido por Balaão e o Agague preso por Saul não são o mesmo.

1Samuel 15.32-33 relata a morte de um rei amalequita chamado Agague. Balaão pode referir-se a um antigo rei proeminente dos amalequitas, que tinha esse mesmo nome. Também é possível que “Agague” fosse um título, assim como “Faraó” era usado por muitos governantes egípcios.

 

Texto de Amauri Menezes, Metal Missionary com citações da Bíblia de Estudo de Genebra.