Living The Life Without Labels

Posts com tag “Mustaine

Vocalista do Megadeth confirma câncer na garganta

Dave Mustaine (líder, vocal e guitarrista) do Megadeth, comunicou aos seus fãs que está iniciando um tratamento para um câncer na garganta.

“Eu fui diagnosticado com câncer de garganta. É claramente algo para ser respeitado e enfrentado de cabeça erguida – mas já enfrentei obstáculos antes. Estou tratando com os meus médicos, e eles sentem que tem uma chance de sucesso de 90 %. O tratamento já começou.

Enquanto isso, Kiko, David, Dirk e eu estamos no estúdio, trabalhando no novo álbum que eu não vejo a hora de todos ouvirem. Estou tão grato por toda a minha equipe – família, médicos, membros da banda, treinadores, e muito mais. Vou manter todos informados”.

Via: Baú do Rock


Megadeth se apresenta hoje em São Paulo

Ícone do heavy metal, a banda americana, liderada pelo guitarrista Dave Mustaine, faz show no Espaço das Américas, nesta terça (31). Recentemente, o grupo conquistou o Grammy de melhor performance de heavy metal pelo trabalho em “Dystopia” (2016), seu 15º álbum, que deve servir de base para a apresentação. Hits da carreira também aparecem no set list.
Espaço das Américas – R. Tagipuru, 795, Barra Funda, região central, tel. 4003-6860. 8.000 pessoas. Ter. (31): 22h. 90 min. 18 anos. Ingr.: R$ 240 a R$ 440. Ingr. p/ eventim.com.br.

Fonte: Folha de São Paulo


Revista em quadrinhos do Megadeth será lançada no Brasil

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Cryptic Writings of Megadeth é uma revista que adaptou para os quadrinhos 12 músicas da banda e agora será lançada no Brasil por um selo novo especializado em Heavy Metal.

Neste link você encontrara alguns locais aonde estará a venda pelo Brasil, e assim que outras localidades forem surgindo o site será atualizado.

Além das histórias em quadrinhos a revista também traz uma matéria baseada num bate-papo do criador da revista com Dave Mustaine. E você ainda pode ajudar esta revista a ser feita patrocinando-a e ganhando várias revistas em troca como você confere na abertura do álbum de imagens da página.

Agora, confira uma dessas histórias em forma de vídeo:
www.youtube.com/watch?v=0ONNR8Ct5XM

Fonte: Roadie Crew


Mustaine: o Metallica fez o certo ao demiti-lo em 1983

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Por Bruce William, Fonte: Team Rock, Tradução

Durante conversa com a Team Rock, Dave Mustaine falou sobre sua saída forçada do Metallica em abril de 1983. “Se você tem um cara que se torna violento quando bebe, e ele vive bêbado o tempo todo, tê-lo por perto não é bom para os negócios. Eu provavelmente teria feito a mesma coisa que o Metallica fez. Eu tinha problemas com álcool, custou meu emprego e dois amigos próximos. Mas eu não tinha um plano B. Viver de música era o que eu sempre quis, e não estava disposto a deixar o sonho morrer”.

Fonte: Whiplash!


Dave Mustaine: a própria mortalidade influenciou em suas criações

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Por Fernando Portelada, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Em uma nova entrevista com a revista Paste, o frontman do MEGADETH, Dave Mustaine, falou sobre como sua própria mortalidade começou a influenciar o que ele cria. O músico disse: “Não quero ser redundante sobre a fonte de minhas citações, mas eu acho que Winston Churchill deve ser atribuído à citação que diz algo sobre ser mais liberal quando você é jovem, e quando você fica mais velho, você está mais inclinado a ser conservador e eu acho que muito disso faz sentido. A vida é como uma vela, e quando você chega ao final, o fogo acaba queimando com menos força.”

Ele então começou a falar: “Quero dizer, você olha para sua própria mortalidade, e as pessoas que tem só 20 anos ou menos do que eu, estão caindo como moscas. Claro que os remédios estão ajudando a aumentar a expectativa de vida, mas isso realmente lhe faz pensar no que vai ser deixado por você. Você pensa sobre isso. Scott Weiland morreu e esteve nas notícias durante dois dias e depois sumiu. Todas as grandes músicas que ele escreveu e os maravilhosos shows que ele fez, e a mesma coisa com Lemmy, mas por outro lado, a comunidade do Heavy Metal fez um grande trabalho em preservar sua memória e esse gigante nunca será esquecido, mas já está fora das manchetes. David Bowie foi um pouco mais devagar do que qualquer um deles, obviamente, mas então alguém como Glen Frey também se foi. Ele foi tão rápido para as notícias como saiu e ninguém nem comentou a morte de Natalie Cole.”

Ele adicionou: “Eu acho que sua vida é algo grandioso, mas é somente a linha entre o ano que você nasceu e o ano que você morreu. Tudo que você faz, tudo que dissemos, tudo que conquistamos, está resumindo nessa linha”.


Dave Mustaine ajudou o Metallica a entrar pro Hall da Fama

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Em conversa com o Noisey, Dave Mustaine falou sobre a importância que tem para ele o Grammy Awards: “O fato é que, no começo, o Grammy representava de fato muito para a gente. Daí começamos a perceber que não era tão simples quanto as pessoas pensam, pois os responsáveis tem que ouvir 45 álbuns de música latina, música havaiana e tudo quanto é tipo de coisa estranha, então quando vão ouvir metal eles já estão de saco cheio e votam no primeiro nome conhecido que aparecer, por isto que o Jethro Tull levou o prêmio”.

“Estou de bem com isto, se eu ganhar ou não, já sou bastante reconhecido. Já fui nomeado diversas vezes, então me dou por contente. Não estou satisfeito, mas pra mim tudo bem como está”.

Depois ele acrescenta: “Espero ser induzido ao Hall da Fama também, mas se não me querem lá, tudo bem. Digo, eu de certa forma estou lá por causa do Metallica, não importa o que aqueles caras digam ou o que tenham visto na cerimônia de indução, o Metallica não estaria lá se eu não tivesse passado pela banda, pois eu estava lá no começo, e isto me satisfaz”.

Minha opinião: Acredito que o Dave Mustaine  e o Metallica se amam reciprocamente. Um não vive sem citar o outro. (Amauri Menezes)

Megadeth: álbum oficialmente concluído; lançamento ainda sem data

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Por João Victor Oliveira, Fonte: Twitter

O 15º álbum de estúdio do Megadeth – primeiro com os novos membros Chris Adler e Kiko Loureiro – já está totalmente concluído. O frontman Dave Mustaine postou a seguinte mensagem em seu Twitter: “Eu ouvi pela primeira vez o ‪#‎Megadeth15‬ mixado e masterizado. Que grande projeto foi este! Grato pelos caras e por todos vocês. Boa noite.”

https://twitter.com/DaveMustaine/status/637096650092077056…

Ainda não se sabe se o álbum será lançado no fim de 2015 ou no início de 2016, mas espera-se que isto seja anunciado em breve.


Megadeth: banda gravará novo álbum como um trio?

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No comunicado que oficializou Chris Adler como baterista convidado para o novo álbum do MEGADETH consta o seguinte trecho postado por Dave Mustaine.

Em 1989 o MEGADETH originalmente trabalhou como um trio – guitarra, baixo e bateria – quando gravamos a base para o indicado ao Grammy Rust In Peace.

Leia o comunicado completo no link abaixo.

Megadeth: Chris Adler anunciado como convidado do novo álbum

Não é possível precisar a intenção de Dave com o trecho, mas imaginamos que a citação sifnifica que o novo álbum vá ser gravado apenas pelo trio Mustaine, Ellefson e Adler. Isso deixaria de fora o guitarrista Kiko Loureiro que vem sendo cogitado como o guitarrista do novo álbum? Aguardamos mais confirmações em breve.


Dave Mustaine: James Hetfield e eu éramos uma excelente dupla de guitarristas

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Por Bruce William, Fonte: Blabbermouth, Tradução

Dave Mustaine foi entrevistado no último episódio da Rock Icons, do VH1, séries de documentários com os mais lendários artistas da história do rock; seguem abaixo alguns trechos, transcritos pelo Blabbermouth.net:

Sobre fazer parte do Metallica nos primórdios:

“Rolava muito feeling quando James Hetfield e eu nos juntávamos para tocar. Acho que as pessoas percebiam que havia uma irmandade real ali. Éramos uma grande dupla de guitarristas”.

Sobre sua decisão de formar o Megadeth após ser expulso do Metallica:

Realmente não sei se quando o Megadeth começou era algo além de pura vingança. Esse era o objetivo, queríamos ser a mais pesada e ultra-furiosa banda de metal. Não soava como minha ex-banda. Mas eu fiz aquilo por mim mesmo – não por causa de algo que eu tinha perdido, mas sim por algo que eu ainda tinha”.


Sam Dunn conta : o que acontece quando você encontra Dave Mustaine pela primeira vez?

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Por Fernando Portelada, Fonte: Brave Words & Bloody Knuckles, Tradução

Sam Dunn, da Banger Films, falou ao VH1 Classic sobre como foi a primeira vez que ele conheceu Dave Mustaine. Este trecho está transcrito com exclusividade abaixo.

“A primeira vez que conheci Dave Mustaine, foi quando estávamos filmando “Metal Evolution”. E eu lembro de entrar em seu estúdio na Califórnia, e ele não sabia quem eu era, e ele virou e disse: ‘Quem diabos é você?’ [risos]. E não foi a melhor entrevista e não foi a melhor experiência, mas devo dizer que depois disso, Dave foi incrível. Pude conhecer sua casa, sua vinícola, e eu finalmente acho que conheci Dave Mustaine de verdade. Então obrigado, Dave. Obrigado a todos que estão assistindo e vejo vocês na semana que vem.”

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Fonte: Dave Mustaine: o que acontece quando você o encontra pela primeira vez? http://whiplash.net/materias/news_805/220480-megadeth.html#ixzz3VDmpx37K

Dave Mustaine: dinheiro, mulher e drogas arruinaram todas as bandas

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Traduzido por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth

O frontman do MEGADETH, Dave Mustaine, foi entrevistado por Dave e Herb no episódio 199 do ‘Pensado’s Place”. Trechos dessa conversa estão disponíveis abaixo.

Sobre seu processo de composição:

Mustaine: “Normalmente, quando eu vou escrever algo, eu tenho que estar inspirado por alguma coisa. E normalmente alguém me irrita e eu pego minha guitarra e eu começo a tocar. Por exemplo, a música ‘Reckoning Day’, eu estava dirigindo meu conversível em Phoenix – nós tínhamos acabado de nos mudar. Eu não sabia o que era uma monção e fui pego em uma. E lá estava dois dedos de água no chão do meu carro, e eu comecei a bater em minha guitarra com isso em mente. Eu acho que, quando você está feliz ou mesmo triste, se você está sozinho ou com um milhão de pessoas, você transfere emoções para sua guitarra. Ela me ajudou a dizer cosias que eu não posso dizer com minha boca. […]”

Sobre o atual estado do metal e do rock

Mustaine: “Algumas músicas, eu acho, são bem excitantes. Eu acho que o metal está sendo levado ao limite agora, mas quando ele chega a um ponto onde é muito extremo, você tem que pensar, você sabe, as pessoas estão entendendo o que você está dizendo? As pessoas podem diferenciar as notas? É uma música ou soa como um compactador de lixo? Para mim, estou animado com o que está acontecendo com a música, estou animado com o que está acontecendo com a tecnologia. Acho que a parte ruim é que muitas pessoas que não deveriam estar em uma banda e aí fora na estrada, estão lá fora, entupindo as ruas… Há muita bandas pré-prontas, eles escrevem uma nota e então cortam e colam, cortam e colam, e fazem a música inteira assim. Há toneladas de bandas assim – muitas já são platina agora – e fizeram isso. Gosto de tocar do começo ao fim. Se você erra, faça novamente, não tente usar o computador. Mas isso é o que muita da tecnologia fez para as pessoas. Em certas circunstâncias você não tem tempo para fazer isso, como quando você só tem uma sessão e está trabalhando para um programa de TV, ei, não importa se o ritmo é terrível, não importa se você está fazendo solos como Rick Springfield. Você tem que fazer seu trabalho. Nessas circunstâncias, a música fica em segundo lugar. Mas quando a música é seu objetivo principal, você tem que realmente prestar atenção nela. Quanto mais genuína ela for, melhor você dorme a noite.”

Sobre manter as bandas unidas:

“Eu acho que quando você está em uma banda, você meio que pensa que todos estão usando o mesmo uniforme e estão todos no mesmo time, mas algumas vezes, você sabe, caras na banda, eles conhecem a ‘pessoa certa’, e eles chegam na banda e é como ‘This Is Spinal Tap’. Acho que se você olhar para a história, drogas dinheiro ou mulheres arruinaram todas as bandas que já existiram… Mas para mim, eu acho que a melhor coisa é ser honesto com as pessoas com quem você está tocando. Eu acho que tivemos tantas mudanças de formação com o passar dos anos porque as pessoas mudaram de ideia sobre o que queriam que o MEGADETH fosse. E o MEGADETH está aqui [apontando para sua cabeça], não lá fora [apontando para o céu], então quando outras pessoas tentam mudar, tenho a cabeça aberta em relação a isso, mas se não for MEGADETH, não é o certo. E algumas vezes nós tivemos problemas pessoais. Muitas separações foram por causa das drogas, porque por um longo período da banda, todos tiveram sua própria droga, porque era assim que as coisas eram. A coisa mais difícil em um problema com drogas é ter dinheiro, porque as drogas não são somente os problemas. Você sempre está lidando com isso, e aquilo, e pessoas tentando levar drogas para dentro de outro país, e nós simplesmente dissemos: ‘Quer saber? Vocês estão fora’, e começamos de novo. David Ellefson [baixista] está sóbrio há quase 25 anos.”

http://www.youtube.com/embed/W61dKA5fHjc

Para a entrevista completa, em inglês, visite:

http://www.blabbermouth.net/news/megadeths-dave-mustaine-dru…


Bruce Dickinson: Dave Mustaine diz que está orando por vocalista

 

 

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Por Bruce William
Fonte: Dave Mustaine @ Twitter

Dave Mustaine, do Megadeth, soltou uma nota no twitter falando sobre Bruce Dickinson, que recentemente fez tratamento para conter um tumor cancerígeno na parte de trás da língua.

“Meus pensamentos e orações estão contigo Bruce”.

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Dave Mustaine solta mais pistas sobre novo álbum do Megadeth

Traduzido por Marii Franco
Fonte: Twitter

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Aos poucos Dave Mustaine vem soltando pistas de como deve soar o novo álbum do Megadeth. Apesar de novos membros ainda não terem sido anunciados, Dave postou em seu twitter oficial dica sobre como as novas letras devem soar:

“Há tanto material bom sobre o governo corrupto para um novo álbum do Megs. Por onde começo?”

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Dave Mustaine: inspiração para Luke Perry compor personagem

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~Por Bruce William

Fonte: Blabbermouth

O ator Luke Perry disse ter se inspirado em Dave Mustaine, do Megadeth, para compor o personagem que ele interpreta no filme “The Beat Beneath My Feet”, chamado Max Stone, um roqueiro decadente que vai para a Inglaterra e que mantém um segredo que o torna um personagem solitário.

“Pensei no cara do Megadeth, Dave Mustaine. Ele foi um sujeito que teve muitos problemas na vida por motivos diversos. Foi despedido de uma banda e começou a sua própria. Algo aconteceu em seu braço e afetou seu jeito de tocar guitarra. Imaginei que há alguma força que o move para superar todas estas coisas e voltar a fazer música. Refleti muito sobre as mudanças pelo qual ele passou, então parte do personagem veio daí”.

A sinopse do filme: “Tom, um adolescente solitário, sonha em se tornar um rockstar mas se vê impedido por Mary, sua mãe, solteirona, religiosa fanática. Eis que um estranho barbudo,  tatuado e amedrontador se muda para o apartamento abaixo e começa a ouvir rock no volume máximo o tempo todo, e Tom o reconhece como sendo o trágico guitarrist Max Stone da banda de rock Nothing, que desapareceu e foi dado como morto anos antes deixando uma imensa dívida de impostos. Tom concorda em não denunciá-lo para as autoridades desde que ele lhe ensine a arte de tocar guitarra”.

Fonte: Whiplash!


Megadeth: leiloando três décadas de história para os fãs

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Por Marcelo Araújo | Fonte: Ogro do Metal

A banda MEGADETH irá promover um leilão para os fãs, entre os dias 1 e 7 de dezembro, via Backstage Auction (loja especializada em leilões online), de vários objetos usados pela banda durante seus 31 anos de carreira. Essa é a sua chance de adquirir guitarras, palhetas, cordas, amplificadores, camisetas, setlists, letras originais, ítens autografados e muito mais.

Para maiores informações, acesse o link abaixo.

http://www.backstageauctions.com/

Fonte: Megadeth: leiloando três décadas de história para os fãs http://whiplash.net/materias/news_809/213149-megadeth.html#ixzz3I9COP9mj


Dave Mustaine para James Hetfield: “Nós mudamos o mundo, irmão”

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James Hetfield completou 51 anos no domingo (3 de agosto). No Twitter, Dave Mustaine fez o post a seguir: “Feliz aniversário para o meu primeiro parceiro de verdade na guitarra. Nós mudamos o mundo, irmão. #JamesHetfield”.

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Dave Mustaine         @DaveMustaine

Happy birthday to my first real guitar partner. We changed the world brother!

7:10 PM – 3 ago 2014

9.007 Retweets 8.851 favorites

 

Fonte: Whiplash!


Dave Mustaine: milionário e ainda precisa de aprovação de exames

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Traduzido por Fernando Portelada | Fonte: Blabbermouth

No começo desse mês, Cutter do podcast “Hangar 19”, conduziu uma entrevista com o frontman do MEGADETH, Dave Mustaine. Alguns trechos desta conversa estão transcritos abaixo.

Sobre o processo de composição para o sucessor de “Super Collider”:

Mustaine: “Acredite ou não, eu estive de pé desde 6:46 da manhã editando faixas de bateria em meu estúdio…”

“Algumas vezes as bandas esperam um bom tempo entre os lançamentos de álbum. Nós nunca tivemos esses problemas, porque há muitas pessoas que quando fazem um disco, elas descansam na glória. E eu acho que é realmente legal se você fizer um grande disco, mas se você tem isso dentro de você, divida com o mundo, cara.”

“No Heavy Meal não é como se estivéssemos escrevendo músicas como o U2, onde sempre há algo que deva ser avaliado pelo mundo inteiro e você tem que viver e morrer pelas suas músicas. O Heavy Metal é mais divertido, e acho, onde você pode estar com seus amigos escutando músicas e começar a fazer jams e solos e coisas assim. […]”

Sobre a inspiração para o próximo álbum do MEGADETH:

“Qualquer um que assista as notícias hoje em dia, eu assisto as notícias eu leio vorazmente. Eu sou um dos autores mais vendidos do New York Times, então, obviamente, eu sei um pouco sobre escrita e leitura, e quando você pensa sobre o queacontece no mundo que conhecemos, especialmente em nosso país, tudo isso mudou e não somos o mesmo país que costumávamos ser. É realmente triste e os covardes do Congresso não fazem nada sobre isso. Você vê o que está acontecendo em nossas fronteiras.”

“Eu moro em San Diego e posso viver de forma pacífica com qualquer nacionalidade e coisas assim, porque sou uma estrela do rock internacionalmente conhecida, mas quando chega a hora de destruir um país para proteger os lobistas e coisas esse tipo? Não […]”

“Eu fiz uma cirurgia no pescoço e estava indo ao médico ontem,para fazer um CT scan, porque eu tive um problema no nervo, e ele disse: ‘Bem, eu tenho que mandar o pedido e ver se você pode ser aprovado para um CT Scan.’ E eu disse: ‘Quer saber? Sou um maldito milionário, e eu tenho que ir lá e pedir permissão para conseguir um Raio X?’ Que vergonha, se vocês estão fazendo isso comigo, o que vocês estão fazendo com a classe média? O que vocês estão fazendo com as classes mais baixas?’ Eu era um garoto pobre, mas essas coisas me irritam. E isso vai aparecer no próximo álbum do MEGADETH, acredite.”

 

Fonte: Whiplash!


Megadeth: “sem o elemento humano, nada disso acontece”

1405689309_megadethTraduzido por Fernando Portelada | Fonte: Brave Words & Bloody Knuckles

Nathan Taylor do Packet & Times recentemente se encontrou com o baixista do MEGADETH, David Ellefson. Um trecho está disponível abaixo.

O vício teve um grande papel nos problemas e nas disputas legais que seguiram a separação da banda em 2002 após o vocalista e guitarrista Dave Mustaine ter sofrido uma lesão que o deixou de lado. Por mais que ele tenha reformado a banda em 2004, Ellefson só retornou à formação em 2010.

“Dave e eu sempre tivemos essa inclinação natural e intuitiva sobre o que o MEGADETH deveria ser. Provavelmente a coisa mais difícil da banda é ser aberta às novas ideias, mas também lutar contra aquelas que se tornam uma distração, o que pode separar bem uma banda”, contou Ellefson ao Packet & Times. “O MEGADETH certamente passou por essas tempestades. Esse é o obstáculo número 1, manter a singularidade do propósito, seu foco e que sua visão não seja destruída por essas marés que vem de vez em quando e podem esmagar sua fundação.”

Os dois Daves colocaram de lado suas diferenças para o bem da monstruosa música que fazem, e estão mais próximos do que nunca.

“Nós somos companheiros de banda, mas também somos irmãos. Irmãos concordam e irmãos discordam, mas é isso que faz a irmandade tão legal”, disse Ellefson. “Meu irmão acabou de falecer no mês passado. Dave foi um irmão mais velho para mim em uma forma agora, já que eu preciso de um irmão mais velho. Isso vai além de nós dois subindo no palco e tocando nossos instrumentos. Enquanto nós tivermos uma banda pra comandar e houver um negócio para… Há o elemento humano, e sem o elemento humano, nada disso acontece.”

Leia a entrevista completa, em inglês, pelo link abaixo:

http://www.orilliapacket.com/2014/07/16/band-of-brothers-ram…


David Ellefson: curtindo a vida no Megadeth mais do que nunca!

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Traduzido por Carla L Fillardi | Fonte: Lithium Magazine

Embora não tendo laços de sangue, há uma conexão profunda e um afeto e admiração verdadeiros entre os dois Daves, que formam o coração, a alma e a grandiosidade musical de uma das bandas de heavy metal mais populares e influentes de todos os tempos – MEGADETH.

Não muito depois de ser chutado de uma banda novata de thrash metal chamada METALLICA, DAVE MUSTAINE começou a se encontrar com o baixista DAVID ELLEFSON para escrever músicas para um novo projeto. Os dois se grudaram como irmãos lá no início dos 1980s e essa conexão tem sobrevivido a alguns períodos tumultuosos. Com problemas em alguns momentos, cheio de alegrias em outros, MUSTAINE e ELLEFSON perseveraram e são verdadeiramente os líderes emocionais e espirituais de uma banda que já vendeu mais de 50 milhões de álbuns, fez turnês pelo mundo e ajudou a influenciar uma geração inteira de headbangers.

E tem muito mais vindo por aí à medida que os membros da banda, que inclui também o baterista canadense SHAWN DROVER (na banda desde 2004, desde a reforma da mesma após um hiato de 2 anos) e o habilidoso instrumentista CHRIS BRODERICK, que tem estado no MEGADETH pelos últimos seis anos, estão trabalhando atualmente no material para um novo álbum.

A banda tem se mantido notavelmente criativa ao longo dos últimos anos, lançando três álbuns de estúdio desde 2009: “Endgame” (2009), “TH1RT3EN” (2011) e “Super Collider”, em 2013. Houve também um álbum ao vivo e turnês enormes celebrando os aniversários de 20 anos dos álbuns de maior sucesso da banda, “Rust In Peace”, “Countdown to Extinction” e “Youthnasia” [N.T. A turnê de comemoração de “Rust In Peace” começou em março de 2010 nos Estados Unidos e continuou pela América Latina em abril e maio; a turnê comemorativa de “Countdown to Extinction” começou em setembro de 2012 na América Latina e seguiu depois pelos Estados Unidos; e até o momento, não foi confirmado por parte do MEGADETH uma turnê comemorativa do “Youthnasia”, apesar dos mal-entendidos que cercaram a turnê na América Latina no início deste ano de 2014]. Em 2010, eles dividiram o palco com o METALLICA, SLAYER e ANTHRAX, como parte da turnê sem precedentes e enormemente bem sucedida do “Big Four”, unindo de uma só vez as quatro maiores bandas de thrash metal do planeta.

Dias agitados para o MEGADETH; ELLEFSON disse que ele e MUSTAINE estão apreciando cada momento, especialmente o processo criativo para o próximo álbum, que será o 15º da banda. Uma mensagem recente no website da banda mostrou os dois Daves concentrados no pequeno e aconchegante estúdio caseiro de MUSTAINE, de instrumentos em mãos e sorrisos em ambas as faces.

“Isso sempre começou com Dave com uma guitarra nas mãos, explodindo alguns riffs. E o que era tão irado naqueles primeiros dias era que eu estava exatamente lá com ele. Eu captei a visão do que era a banda e eu fui o primeiro cara a dizer ‘Eu estou dentro’. Diversos outros caras queriam algo que fosse confortável ou convencional ou estavam apenas interessados no dinheiro – eu e Dave estávamos entrelaçados nisso antes que houvesse sequer uma banda chamada Megadeth”, ELLEFSON contou à Lithium Magazine, da sua casa na Califórnia, enquanto se preparava para a apresentação da banda no Canadá, nesse final de semana, no Amnesia Festival [N.T. o Amnesia RockFest 2014 ocorreu nos dias 20 e 21 de junho]. O MEGADETH voltará ao Canadá em 19 de julho para um show no Casino Rama.

“E o que foi tão irado dessa semana passada foi eu e Dave sentados no estúdio, três décadas depois, fazendo em junho de 2014 exatamente a mesma coisa que estávamos fazendo em junho de 1983. Que foi quando estávamos juntando idéias musicais, o lineup [N.T. conjunto de músicos de uma banda] estava se formando e rolavam umas discussões sobre como chamaríamos a banda. Esse mesmo tipo de processo e sentimento aconteceu nessa última semana.”

“Nós saímos para tomar café da manhã um dia e eu então falei para ele, ‘você sabe o que está acontecendo lá naquele pequeno estúdio, isso é MEGADETH. Apesar de todas as mudanças, todas as pessoas que entraram e saíram, o dinheiro, o sucesso, seja o que for – no final do dia, aquele pequeno momento lá com apenas nós dois sentados concentrados em nossos instrumentos, tocando na boa alguns riffs, isso é MEGADETH.’ E ele concordou.”

O termo ‘irmãos’, às vezes, não é levado a sério quando se trata de relações entre membros de times ou de bandas, mas não poderia haver uma maneira mais correta de descrever o nível de intimidade e a força da banda entre MUSTAINE e ELLEFSON. E como até mesmo nas relações familiares, eles podem se desentender seriamente. Em um ponto, os dois ‘irmãos’ se envolveram num conflito judicial estabelecido por ELLEFSON e que se estendeu por alguns anos antes de chegarem a um acordo, evitando um julgamento. Isso significou uma separação da banda que ele amava, que começou com o hiato de 2002 [N.T. quando David Mustaine sofreu o incidente no nervo do braço esquerdo], e terminou apenas oito anos depois, quando ele voltou à banda a tempo da turnê do ‘Endgame’, em 2010.

Mas, algumas vezes, essas dificuldades acabam aproximando as pessoas porque elas percebem o que está em jogo e que a amizade e a relação criativa é mais importante do que o lado do negócio da indústria musical.

“No mês passado meu irmão faleceu de câncer, e a banda estava pronta para subir ao palco em primeiro de maio, em Buenos Aires. Nós estávamos no camarim e Dave veio até mim e disse, ‘ei cara, como vai seu irmão?’ E eu então desabei e comecei a chorar e disse, ‘não tá bem. Eu recebi uma ligação hoje.’ E, cara, ele me socorreu e me reanimou de uma maneira que ninguém mais fez ou poderia porque ele me conhece a tanto tempo. Ele é íntimo da minha família. Ele conhecia meus irmãos, minha mãe e ele conhecia meu pai antes dele falecer. Então, nós somos tão próximos quanto dois irmãos podem ser, às vezes até mais chegados, sem sermos parentes de sangue,” ELLEFON disse.

“E é legal e interessante como naquele momento, em que eu enfrentava a perda de meu irmão, de diversas maneiras Dave e eu nos aproximamos mais. Ele realmente ficou do meu lado como o irmão que eu nunca tive e como o irmão que eu não tenho mais. Isso diz muito sobre a conexão entre nós e dentro da banda.”

“Assim como existem muitas coisas disponíveis sobre o MEGADETH, também há bastante de portas fechadas, momentos particulares em que somos apenas nós dois ou nós quatro sozinhos em uma sala. Especialmente antes de subirmos ao palco, nós temos aqueles 30 minutos trancafiados, quando ninguém entra e ninguém sai. Somos apenas nós quatro. E eu te digo, o falecimento de meu irmão aproximou também todos nós quatro do MEGADETH. E de uma forma estranha, foi um presente irado que meu irmão nos deu ao sair.”

Quanto ao MEGADETH, enquanto força criativa, ELLEFSON disse que a banda está num ponto em sua carreira em que há zero de preocupação em relação a tendências ou demandas da indústria. O MEGADETH está pronto para se focar apenas em fazer a excelente música do MEGADETH que inspira os quatro membros da nada e, conseqüentemente, os milhões de fãs ao redor do mundo.

“Você não pode esperar que a grandeza aconteça se você não estiver pronto para a grandeza. E eu acho que está é a fase em que estamos agora. Apenas estando no quarto juntos, todas as mãos a postos com nossos instrumentos, no ponto para colocar as idéias na mesa, é onde estamos. Nós estamos preparados para aqueles momentos grandiosos de baixar os braços de nossas guitarras,” ele disse.

“Nós não temos que procurar agradar os outros fazendo vídeos ou coisas que a mídia espera que façamos – os tão conhecidos formadores de opinião do negócio. Nós podemos apenas relaxar sendo o MEGADETH porque nossos fãs, evidentemente agora depois de três décadas, são aqueles que nos fizeram e enquanto tocarmos as músicas que gostamos, eles parecem gostar disso, e então nós todos podemos curtir juntos.”

“Nós estamos muito distantes de nos preocupar com essas coisas. As regras do que faz um álbum de sucesso não se aplica mais. A indústria de gravação mudou muito, mas felizmente os fãs de heavy metal estão com você para todo o sempre. Nós somos o antídoto para a indústria musical. Nós somos o antídoto para a cultura pop. O que quer que seja mais conhecido ou popular, nós somos a antítese disso. É o que o heavy metal sempre foi. Enquanto criarmos riffs que nos façam querer bangear nossas cabeças e marcar com nossos pés quando estamos gravando, é tudo o que importa, porque esse momento que sentimos no estúdio é que se traduz como o efeito de uma onda através dos fãs em todo o mundo.”

Há vinte anos, o conceito de bandas de grandes nomes tocando em cassinos ou navios de cruzeiro era visto como evidência de declínio. Mas, hoje, esses locais estão sempre proporcionando as melhores experiências ao vivo, som e coisas relacionadas com o show tanto para as bandas quanto para seus fãs.

“A indústria dos concertos mudou porque a indústria de gravações mudou. Um monte dessas circunstâncias não tem nada a ver com a gente, nada a ver com nossa música. Embora, muito provavelmente isso tenha a ver com o fato de que cassinos, cruzeiros e grandes eventos estaduais de competições e entretenimento [N.T. ele está se referindo a eventos tradicionais que ocorrem anualmente nos estados dos Estados Unidos], em determinado ponto, eram de certo modo mau vistos. Mas agora, quando você tem a oportunidade de tocar nesse tipo de eventos, mostra que você realmente chegou, que você deixou sua marca de forma extraordinária – e, no nosso caso, de forma global,” ELLEFSON disse.

“Se você realmente quer ser um músico profissional em tempo integral, parte dos requisitos é que você esteja preparado para ir a todo e qualquer lugar para tocar sua música para as pessoas. E, ao longo dos anos, tocar em arenas de basquete ou hockey era visto como o ponto de referência e, em geral, são os piores locais em termos de som do mundo, mas eram os únicos lugares para bandas da nossa envergadura tocar.”

“Nos dias de hoje e com a nossa idade, cassinos como o Casino Rama tem quantidades consideráveis de dinheiro, então eles não apenas têm locais realmente bons, de alta qualidade, para concertos que são realmente feitos para se produzir música, mas os fãs têm alguma coisa para fazer durante o dia todo. Eles podem reservar um quarto de hotel, eles podem passar o tempo ali, comer em bons restaurantes, o que acaba proporcionando uma experiência legal e bem diversa de concerto.”

E não há dúvidas de que os fãs que irão ao Casino Rama, em 19 de julho, terão exatamente isso – uma experiência legal, diversa, bem como agitada e de bater as cabeças, com um dos mestres do metal.

Por Jim Barber.

 
Fonte: David Ellefson: curtindo a vida no Megadeth mais do que nunca! http://whiplash.net/materias/entrevistas/205812-megadeth.html#ixzz35mA3HEso


Megadeth: em estúdio trabalhando em novo álbum

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Por Danilo F. Nascimento | Fonte: Wikimetal

Em sua página oficial no facebook, Dave Ellefson, baixista do Megadeth, posicionou-se em relação as gravações do novo álbum da banda.

“Dave Mustaine e eu estamos em estúdio esta semana na California trabalhando em novos riffs. Estamos nos divertindo, só jogando ideias sem se preocupar muito. As ideias de agora ainda virarão demos, então estamos trabalhando duro como toda banda de Metal deveria!”

O novo álbum do Megadeth deve ser lançado no meio de 2015.

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Dave Mustaine: “The Star-Spangled Banner” em alusão a Hendrix

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Por Fernando Portelada | Fonte: Blabbermouth

De acordo com o The Hollywood Reporter, o frontman do MEGADETH, Dave Mustaine, está marcando o 45º aniversário da releitura de “The Star-Spangled Banner”, de Jimi Hendrix, com uma versão de sua própria guitarra para o sucessor do filme “2016: Obama’s America”, de Dinesh D’Souza.

“Jimi gravou sua versão em um tempo diferente da história de nossa nação”, disse Mustaine. “Robert Kennedy e Martin Luther King foram assassinados, a nação estava mirando para uma guerra e para o caos e isso refletia em sua guitarra.”

“2016, Obama’s America” é o segundo documentário político de maior sucesso na história americana, atrás somente de “Fahrenheit 9/11”, de Michael Moore.


O amor “maluco” dos latino-americanos pelo Megadeth

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Traduzido por Carla L Fillardi | Fonte: Facebook: Dave Mustaine

Em sua página no Facebook, DAVE MUSTAINE divulgou a seguinte nota:
Feliz que todos vocês começaram a entender o maravilhoso fenômeno do amor entre o MEGADETH e Buenos Aires. O problema, se é que há um, é que essa paixão é contagiosa.Seus irmãos e irmãs (todos nossos irmãos e irmãs, na verdade) do Equador, Chile, Uruguai, Brasil e Colômbia têm todos esse amor “maluco” por nós também e as nações da América do Sul têm essa rivalidade divertida de “quem pode cantar mais alto?”, bater mais cabeça e nos amar o máximo, e isso se espalhou pelo continente.Depois que nós divulgamos o show daquela noite, o mundo ganhou sua primeira lição de “Megadethespanhol”. A primeira palavra foi “Aguante”, que simplesmente significa “continue indo… jamais pare!” Então, você entende agora o que significa “Megadeth, Megadeth, Aguante Megadeth”.

Eu realmente apreciei a oportunidade de tocar para vocês via Internet e tenho a sensação de que ainda não vimos o fim disso.

DAVE MUSTAINE

 

 


Electra Mustaine em dueto com Michael Sweet

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Assista abaixo ao vídeo promocional da faixa “Heart Of Gold”, do novo álbum solo do vocalista e guitarrista do STRYPER, MICHAEL SWEET, “I’m Not Your Suicide”.

A faixa, um cover do músico canadense NEIL YOUNG, tem a participação da belíssima filha do ativista republicano radical da direita festiva DAVE MUSTAINE [MEGADETH], ELECTRA MUSTAINE, muito bem caracterizada como STEVE NICKS.

http://www.youtube.com/embed/cDr7R8BLe3U

Fonte: Maravilha hein?: Veja Electra Mustaine em dueto com Michael Sweet http://whiplash.net/materias/news_815/202802-megadeth.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29#ixzz30xnw6zjX


Resenha – Megadeth (Espaço das Américas, São Paulo, 04/05/14)

Por Diego Camara

 

O que esperar de um show que acabou meio deslocado com o anúncio de que não haveria mais o cultuado álbum “Youthanasia” na íntegra? Aparentemente muito pouco, especialmente com uma setlist prometida que parecia um complemento ao show que o MEGADETH realizou no Campo de Marte (que somente os ricos da Pista Premium viram), havia uma certa dúvida do que ocorreria. Mas na porta, duas filas gigantescas fizeram a curva da rua onde se localiza o Espaço das Américas. O público pareceu pouco se afetar pelo repertório diferente. Bastava era ver como reagiriam banda e fãs com o espetáculo. Confira abaixo os principais detalhes do show, com as fotografias de Kennedy Silva.

O show começou com 30 minutos de atraso. Era pouco mais de 20h30m quando a intro de “Prince of Darkness” tocou na casa de show anunciando a abertura do espetáculo. O show foi aberto com a lendária “Hangar 18”. Há maneira mais pancada pra se abrir um show do MEGADETH? Ainda estou tentando pensar. Ganha o público instantaneamente e ainda vem com aquele solo fantástico, extremamente bem executado por Dave Mustaine e Chris Broderick. A plateia gritou com vontade o nome da banda.

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Na sequência, as já conhecidas “Wake Up Dead” e “In My Darkest Hour”, sequência comum da banda que também viram a luz no show do Campo de Marte, abriram espaço para “Reckoning Day”, primeira música do “Youthanasia” da noite. Promessa de Dave Mustaine foi bem cumprida, a música realmente ainda se encaixa com perfeição no setlist do Megadeth e puxou bastante a plateia. O som do Espaço das Américas se mostrava ótimo como sempre, mostrando um super trabalho da técnica.

Mas foi com “Sweating Bullets” que a coisa começou a ficar séria. A plateia precisava daquela música, perfeita, cativante e muito bem sintonizada ao humor dos fãs. Foi nesta que eles se encontraram, onde o grito do público realmente acertou com a motivação do Megadeth e, sem dúvidas ali, ganhou de vez moral com Mustaine. “É muito bom tocar aqui novamente”, disse ele, bastante contente. Para Mustaine, o público era como uma grande família que ele novamente tinha a oportunidade de ver. “Somos a banda que de metal que mais veio ao Brasil, e isso é porque nós amamos vocês”, arrancando aplausos do publico.

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Com uma sequência de músicas mais intimistas ele abriu a segunda parte do show. “She-Wolf”, não tão animadora para os bate cabeças quanto suas antecessoras, fez o publico cantar com vontade o tempo inteiro, até mesmo o solo de guitarra. Com “Dawn Patrol” e “Poison Was the Cure”, tocadas em sequência, o público viu o grande Dave Ellefson mostrar porque é um dos grandes baixistas do gênero. Muito bem ritmado, segurou nas unhas o público até a parte rápida, quando passou para Chris Broderick fechar com mais um perfeito solo.

Com “Youthanasia”, recebida a palmas pelas palavras de Mustaine, o público se mostrou afiado para comemorar os 20 anos deste ilustre álbum, que fez a juventude de muitos dos trintões presentes na plateia. “Trust” veio em seguida, fechando muito bem a parte média do show, muito bem aproveitada para mostrar toda a melodia presente em alguns dos sucessos do Megadeth.

Mustaine então recebe uma bandeira do Brasil e em uma atitude sempre repetida em quase todo grande show, o vocalista a amarra no pedestal de seu microfone. Porém, para não ficar apenas no clichê, ele anuncia que tem um presente especial para os fãs brasileiros. Não precisou de muitas notas para que o público sacasse que era a grande “Tornado of Souls”, uma das músicas do Megadeth mais apreciadas pelo público brasileiro. Tão bem recepcionada quanto cheia de velocidade e pegada do baterista Shawn Drover, foi um dos momentos mais loucos da plateia, que bateu cabeça com vontade. Também foi das músicas com maior número de celulares levantados por metro quadrado.

A seguinte foi “A Tout Le Monde”, que muita gente sentiu falta nos shows de abertura para o BLACK SABBATH em 2013, mas se a comemoração era o “Youthanasia” não poderia, realmente, faltar. A plateia se emocionou bastante e emprestou mais uma vez os pulmões para esta super música. “The Killing Road”, outra do “Youthanasia”, apesar de ser das mais esperadas pelos fãs que queriam comemorar o álbum, pareceu meio deslocada pelos fãs que esperavam o velho mais do mesmo. Mesmo assim, foi das melhores músicas tocadas, e é difícil não guardar uma vontade de ver ao vivo outras músicas do mesmo álbum que não veem shows há muito tempo, como “Family Tree” por exemplo.

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Com o show já no adiantado da hora, a banda parecia já perto de finalizar o espetáculo. E isso ficou claro quando Mustaine e cia lançaram mão da clássica “Peace Sells”. Com a aparição do já clássico mascote da banda Vic Rattlehead, o público foi mais uma vez a loucura, mostrando que clássicos como esta música nunca saem de moda no Brasil. A seguinte, não menos moda, foi a já manjada dos fãs “Symphony of Destruction”, que igualmente não deixou de pegar firme com toda a plateia, especialmente no ritmo controlado da música e na voz reconhecível de Mustaine.

Quando a banda saiu do palco, os gritos por “Holy Wars” tomaram todo o Espaço das Américas. Pouquíssimo tempo depois Mustaine voltou, carregando um outro presente: uma bandeira do Brasil com um símbolo do Megadeth em seu centro. Agradeceu aos fãs pelo presente, e então com um pequeno solo abriu a última música do show: “Holy Wars… The Punishment Due”, que seguiu o ritmo da banda em seus clássicos: extremamente técnica, puxada por uma base extremamente consistente e por dois guitarristas extremamente talentosos em seus solos.

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Se o show não foi o comemorativo do “Youthanasia”, conforme pipocou na época de sua divulgação, não podemos dizer que o público não tenha ficado extremamente animado. Foi uma das melhores apresentações do Megadeth dentre as últimas por aqui pelo Brasil. Porém, para alguém como eu que viu boa parte destas músicas nos shows de abertura para o Black Sabbath, achei que poderiam ter inovado um pouquinho mais no setlist, não só com músicas do “Youthanasia” mas de outros álbuns. O show, no final, não foi nada especial, mas isso não significa que tenha sido ruim: ao contrário, foi extremamente bom e foi acima da média do que a banda costuma entregar.

Fotos: Kennedy Silva. Galeria completa no link abaixo.

Megadeth: Galeria de fotos da apresentação em São Paulo

Megadeth é:
Dave Mustaine – Vocal e Guitarra
Dave Ellefson – Baixo e Segunda Voz
Chris Broderick – Guitarra e Segunda Voz
Shawn Drover – Bateria e Percussão

Setlist:
Intro: Prince of Darkness
1. Hangar 18
2. Reckoning Day
3. Wake Up Dead
4. In My Darkest Hour
5. Set the World Afire
6. Sweating Bullets
7. She-Wolf
8. Dawn Patrol
9. Poison Was the Cure
10. Youthanasia
11. Trust
12. Tornado of Souls
13. A Tout Le Monde
14. Kingmaker
15. The Killing Road
16. Peace Sells
17. Symphony of Destruction
Bis:
18. Holy Wars… The Punishment Due
Outro: Silent Scorn / My Way (música de Sid Vicious) / Shadow of Deth